René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês que viveu na primeira metade do século XVII. Considerado um grande filósofo, Descartes propõe um método que tem por objetivo “conduzir bem a razão”. Sendo seu projeto duvidar de todo para chegar, através do método, a verdade.
Na Primeira Meditação, Descartes utiliza-se da dúvida metódica para excluir conceitos que lhe foram apresentados como certezas ao longo de sua vida. A dúvida metódica, ao contrário da dúvida cética, visa fundar uma certeza absoluta ou evidente. Segundo ele, não é possível chegar à verdade sem colocar todas as coisas em dúvida, sendo, ainda, falsas todas as coisas das quais não podemos duvidar. A dúvida hiperbólica, inserida na dúvida metódica, foi importante para que Descartes excluísse todas as suas antigas opiniões sem ter que analisá-las separadamente. Por isso, Descartes rejeita os dados dos sentidos: por vezes eles nos enganam; rejeita também os raciocínios: por vezes nos induzem a erro. Ainda nessa Primeira Meditação, ele expõe a possibilidade de um Deus enganador, mas, considerando o contexto histórico e as possíveis consequências sociais dessa sua afirmação, Descartes confirma a existência de um Deus bondoso. Entretanto, ele atribuirá às mesmas características de um Deus enganador ao gênio maligno.
Assim, na Segunda Meditação, utilizando-se da dúvida metódica, ele descobre a primeira evidência: o Cogito. Descartes descobre que o fato de ser persuadido por um gênio maligno, o qual lhe faz duvidar de sua existência, prova que duvidar é indubitável, e se ele duvida é porque ele pensa, e se ele pensa é porque existe.O Cogito é expresso na frase “Penso, logo existo”. Na Primeira Meditação, Descartes utiliza-se da dúvida metódica para excluir conceitos que lhe foram apresentados como certezas ao longo de sua vida. A dúvida metódica, ao contrário da dúvida cética, visa fundar uma certeza absoluta ou evidente. Segundo ele, não é possível chegar à verdade sem colocar todas as coisas em dúvida, sendo, ainda, falsas todas as coisas das quais não podemos duvidar. A dúvida hiperbólica, inserida na dúvida metódica, foi importante para que Descartes excluísse todas as suas antigas opiniões sem ter que analisá-las separadamente. Por isso, Descartes rejeita os dados dos sentidos: por vezes eles nos enganam; rejeita também os raciocínios: por vezes nos induzem a erro. Ainda nessa Primeira Meditação, ele expõe a possibilidade de um Deus enganador, mas, considerando o contexto histórico e as possíveis consequências sociais dessa sua afirmação, Descartes confirma a existência de um Deus bondoso. Entretanto, ele atribuirá às mesmas características de um Deus enganador ao gênio maligno.
Depois de pontuar sua existência, Descartes se pergunta: quem sou eu? Como resposta ele coloca que é uma substancia pensante, uma alma. Ele estabelece, dessa forma, o primado do espirito, fazendo dele algo inteiramente distinto do corpo. Criando, com isso, a tese do dualismo, onde a alma é uma substancia completamente distinta do corpo.
Na Terceira Meditação, partindo do pressuposto que a luz natural, ou seja, a razão, irá lhe mostrar a verdade, Descartes dá prosseguimento ao uso da dúvida metódica, objetivando comprovar (ou não) a existência de Deus.
Para analisar as substancias e as ideias, Descartes utilizara-se dos conceitos de realidade formal (representação) e de realidade objetiva (conteúdo, grau de perfeição). Ele aponta que há mais realidade objetiva, mais grau de perfeição, na substancia infinita do que na substancia finita e que existe mais realidade objetiva, na substancia do que nas ideias.
Embora exista uma realidade própria das ideias, esse grau de perfeição tem que ter uma causa que corresponda. A causa dela tem que ter tanta realidade formal, da matéria que a produz, quanto de realidade objetiva. O que cria tem que ser maior que a ideia. Seguindo a lógica do mais para o menos.
Pela exclusão das ideias feitas por ele, só restará a ideia de Deus (a ideia inata), a verdade da existência de Deus. Onde podemos crer no infinito e na perfeição, porque existe um ser infinito e perfeito que colocou essa ideia em nós.
Ele pontua que depende de algum ser diferente dele. Essa dependência não se concretiza nos pais, aos quais ele só deve a matéria que cerca seu espirito; nem nele mesmo, pois ele si criaria com a perfeição que ele atribui a Deus e ele já concluiu que é uma substancia finita e imperfeito; mas em Deus, que o criou como ser pensante e o conserva (criação continuada).
Baseando-se no cogito, ainda na Terceira Meditação, no paragrafo 37, Descartes afirma que “... pelo simples fato de que eu existo e de que a ideia de um ser soberanamente perfeito, isto é, Deus, é em mim, a existência de Deus está mui evidentemente demonstrada”.
Deus o criou a imagem e semelhança. A imagem diz respeito à vontade. A semelhança é em relação ao pensamento.
Observou-se ao longo do curso que Descartes utilizou-se da razão como guia e a importância atribuída por este aos nossos próprios julgamentos. Devendo ser aceito, segundo Descartes, o que for possível compreender clara e distintamente. Devem ser excluídos os dogmas religiosos, os preconceitos sociais, as censuras políticas e os dados fornecidos pelos sentidos. Não se tratando, portanto, de acreditar em Deus pela fé, e sim de conhecê-lo como um ser infinito e perfeito.
(Caos Markus)
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