Quando da "Abertura" do Presidente Figueiredo, ainda sob o regime do golpe militar de 64, o que de fato ocorreu, como atualmente mais isso se constata, não passou de uma manipulação estratégica das mesmas oligarquias que até hoje dominam o cenário político nacional.Ora, abrir uma válvula para concessões políticas só seria arriscado ao sistema econômico se o povo e seus líderes tivessem um outro sistema que o substituísse. Não tendo, perigo algum poderia advir de uma 'abertura' que possibilitaria assegurar o direito de falar a quem não tinha o que dizer.Com habilidade, o regime política poderia usar a 'abertura' para dar cobertura à ditadura econômica. Não foi outra coisa o que de fato aconteceu. E desde então é o que se verifica no Brasil.Alterar o regime político para criarmos um novo sistema econômico é a tarefa que se impõe às lideranças do povo e dos trabalhadores. Contudo, o que vemos até agora é somente a colaboração com o regime vigente, estejam os 'colaboracionistas' (e não simplesmente 'colaboradores') abrigados na 'social-democracia' ou no 'socialismo'. Afinal, na voz do silêncio, os nomes não importam, pois não trazem consigo efetivo conteúdo.
(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
QUARTA-FEIRA, 1 DE AGOSTO DE 2012: "FILOSOFIA RIMADA"

TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO: "FIRMANDO A AFIRMAÇÃO"

quinta-feira, 12 de julho de 2012
SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2012: "TRANSFORMADOR DE ATITUDE"

Ser "formador de opinião" é, pois, algo sem valor, quando comparado ao 'transformador de atitude'.
(Caos Markus)
DOMINGO, 29 DE JULHO DE 2012: "O VALOR SOCIAL DA LINGUAGEM"

SÁBADO, 28 DE JULHO DE 2012: "BINÔMIO HUMANO"

SEXTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2012: "O TORPE MONUMENTAL"
Até então utilizado pelo historiador interessado em reconhecer uma determinada época da civilização ,com o materialismo histórico foi rompido o método da 'empatia, através da acedia, isto é, da indiferença a tudo o que se soubesse sobre fases posteriores da história.Na Idade Média, para os teólogos, a fonte da tristeza era a acedia, um torpor, por assim dizer.
A natureza dessa 'melancolia' torna-se mais evidente quando se indaga com quem os historicista entra em empatia.
Porque a resposta é sempre a mesma, qual seja, a sua relação é com o vencedor.
Afinal, todos os que até hoje triunfaram foram herdeiros dos que venceram antes. Do legado da dominação, esse retraimento de sensações, emoções e comportamento (tendentes a aceitar a vitória dos conquistadores como versão exclusiva) beneficiam, obviamente, os próprios dominadores.
Para o materialismo histórico, essa é a chave do processo analisado: todos os que até hoje venceram participam do séquito glorioso, no qual os atuais dominadores humilham, desprezam os corpos prostrados, inertes, dos dominados. Os 'restos' são levados nessa procissão da vitória. Despojos cujo nome é conhecido, são de fato os chamados 'bens culturais'.
O materialismo histórico observa-os à distância, pois todos os bens culturais notados têm uma origem sobre a qual ele não pode pensar sem abominá-los.
São bens devidos não somente ao esforço de expressivos gênios criadores, mas também ao trabalho gratuito imposto a anônimos contemporâneos dessas criativas personalidades. Por isso, todo monumento de cultura é ao mesmo tempo uma obra da volência. E da mesma maneira como a cultura não é imune à violência, desta não está isenta o seu processo de transmissão.
Eis a razão, no materialismo histórico, da necessidade de desviar-se desse caminho simplista, procurando, tanto quanto possível, o completo resgate da história.
(Caos Markus)
QUINTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2012: "O TORPE MONUMENTAL"

Até então utilizado pelo historiador interessado em reconhecer uma determinada época da civilização ,com o materialismo histórico foi rompido o método da 'empatia, através da acedia, isto é, da indiferença a tudo o que se soubesse sobre fases posteriores da história.Na Idade Média, para os teólogos, a fonte da tristeza era a acedia, um torpor, por assim dizer.
A natureza dessa 'melancolia' torna-se mais evidente quando se indaga com quem os historicista entra em empatia.
Porque a resposta é sempre a mesma, qual seja, a sua relação é com o vencedor.
Afinal, todos os que até hoje triunfaram foram herdeiros dos que venceram antes. Do legado da dominação, esse retraimento de sensações, emoções e comportamento (tendentes a aceitar a vitória dos conquistadores como versão exclusiva) beneficiam, obviamente, os próprios dominadores.
Para o materialismo histórico, essa é a chave do processo analisado: todos os que até hoje venceram participam do séquito glorioso, no qual os atuais dominadores humilham, desprezam os corpos prostrados, inertes, dos dominados. Os 'restos' são levados nessa procissão da vitória. Despojos cujo nome é conhecido, são de fato os chamados 'bens culturais'.
O materialismo histórico observa-os à distância, pois todos os bens culturais notados têm uma origem sobre a qual ele não pode pensar sem abominá-los.
São bens devidos não somente ao esforço de expressivos gênios criadores, mas também ao trabalho gratuito imposto a anônimos contemporâneos dessas criativas personalidades. Por isso, todo monumento de cultura é ao mesmo tempo uma obra da volência. E da mesma maneira como a cultura não é imune à violência, desta não está isenta o seu processo de transmissão.
Eis a razão, no materialismo histórico, da necessidade de desviar-se desse caminho simplista, procurando, tanto quanto possível, o completo resgate da história.
(Caos Markus)
QUINTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2012: "COLETIVIDADES INTEGRAIS"

Desde o pensamento livre até a mais arraigada certeza, a convicação adquirida, é frequente o desejo de comunhão.Esta ambição por uma concordância geral tem levado grupos humanos ao extremado antagonismo-das formidáveis aventuras, passando por gestos de pura nobreza, até episódios de requintado terror.Via de regra, o aspecto esotérico da padronização das consciências, forjadas em cifrada mística, é a causa das mais graves repressões contra os indivíduos. Pois, pode-se constatar, desde que uma construção coletiva social e/ou religiosa se aproxima da uniformização das consciências (o seu intrínseco objetivo, aliás), surge a incontida cobiça de manter intacta essa construção, por meio de um império da concordância, fundado na aceleração de movimento rumo ao absolutismo da unanimidade pela coação. Já então presente a hierarquia, atribuída a necessidade de ordenamento. E tamanha é a obstinação dessa hierarquia que, como efeito das reações daí advindas, toda a obra da construção coletiva é ameaçada de ruir. Todavia, em todos os lugares regidos por determinada mística, onde nasce um desejo vivo de efetuar a comunhão, a maior tendência é a da reafirmação de coletividades integrais, justificando, no espírito das suas hierarquias reguladoras, medidas rigorosas de restrição sobre os indivíduos que fazem parte dessas comunidades, ainda que alguns se recusem admití-las.
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 25 DE JULHO DE 2012: "FRONTEIRIÇO"

TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2012: "CIRCULAÇÃO TEMPORAL"

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