REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 6 de abril de 2013
QUINTA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2013: "TRABALHANDO DEMENOS"
TRIBUNAIS JULGARAM MENOS PROCESSOS DO QUE RECEBERAM, ISTO É, TRIBUNAIS TRABALHARAM MENOS DO QUE DEVIAM
A quantidade de novos processos recebidos pelos tribunais, em 2012, superou o número de processos julgados na maioria dos órgãos do Poder Judiciário. Apenas 27% dos tribunais julgaram mais processos do que receberam e cumpriram a Meta 1 estabelecida pelo Judiciário em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Encontro Nacional ocorrido em novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. O COMPROMISSO DO JUDICIÁRIO ERA JULGAR QUANTIDADE MAIOR DE PROCESSOS DE CONHECIMENTO DO QUE OS DISTRIBUÍDOS EM 2012, DE FORMA A REDUZIR O ESTOQUE DE PROCESSOS EM TRAMITAÇÃO, QUE SUPERA OS 60 MILHÕES.
Os tribunais informaram ao CNJ que receberam, no ano passado, 20,5 milhões de processos novos e julgaram 18,5 milhões. Com isso, HOUVE UM ACRÉSCIMO DE DOIS MILHÕES NO ESTOQUE DE PROCESSO EM ANDAMENTO. Pela avaliação do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, a quantidade de processos novos, que entram a cada ano na Justiça, está acima da capacidade de absorção do Poder Judiciário. No ano passado, entraram 11% mais processos novos do que em 2011. Já a quantidade de processos julgados cresceu 8,69%.
Entre os tribunais superiores, o Superior Tribunal de Justiça ficou próximo da meta, atingindo 99,27% de cumprimento (recebeu 288,2 mil processos e julgou 286,1 mil). O Tribunal Superior do Trabalho atingiu 93,43% (recebeu 202,2 mil processos e julgou 188,9 mil). Já o Superior Tribunal Militar superou a meta em 13,5% (recebeu 933 casos no ano e julgou 1.060).
Dos cinco tribunais regionais federais, dois superaram a meta: o TRF da 2ª Região (2,12% acima da meta) e o TRF da 3ª Região (5,7% a mais). O Tribunal Regional Federal da 1ª Região atingiu 91,25% da meta, o da 4ª cumpriu 90%, e o da 5ª atingiu 96,21%. Na Justiça do Trabalho, sete tribunais superaram a meta, ou seja, julgaram mais processos que receberam. Esse resultado foi registrado nos TRTs da 1ª, 3ª, 5ª, 7ª, 9ª, 16ª e 23ª Regiões.
Na Justiça Eleitoral, apenas seis tribunais superaram a meta: Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Amapá. O melhor desempenho foi registrado no TRE/DF, que superou em 152,87% a meta. Já o TRE do Piauí cumpriu apenas 18,68% da meta. O SEGUNDO PIOR RESULTADO FOI O DO TRE DE SÃO PAULO, que julgou apenas 32,22% da quantidade de processos recebida. Entre os 27 tribunais de justiça dos estados, cinco atingiram a meta ou a superaram em pequeno percentual (Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Sergipe, sendo que este último foi o único que superou a meta em 25%).
(copydesk, Caos Markus)
terça-feira, 2 de abril de 2013
QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013: "CLAREZA SEM RETÓRICA"
CLAREZA SEM RETÓRICAS
Compreendida a reflexão dentro de um percurso que a ela é indispensável, sem dúvida, perceptível será o entendimento da escuta enquanto a melhor postura do filósofo. Não se trata, porém, de uma atitude passiva, inerte diante do real, mas de uma escuta no sentido de acolhimento. Não se pode perder de vista o ponto de referência.
Para tal exercício não é reservado a passividade nem a indiferença. A postura da escuta exigirá uma verdadeira saída da inércia produzida pelas respostas prontas e acabadas.
Não se trata de estabelecer uma crítica a toda pretensa conceituação sistematizada.
Interessa, porém, a deslegitimação de todo tipo de razão baseada em ordenamentos metodológicos, de maneira tal a emergir no plano da pura evidência as intercorrências do pensar, em manifestação da concretude da existência humana.
Desse modo, nota-se, a linguagem é, pois, a morte das coisas, e tudo o que se nos oferece na intuição de forma originária deve ser simplesmente acolhido por aquele ao qual ela se entrega.
Infere-se, destacadamente de efetiva importância é permanecer fiel ao princípio dos princípios: reconhecer na absoluta clareza, livre de retóricas, a medida de toda verdade, validando os enunciados quando conferem aos seus dados uma expressão fiel, sem precisar se preocupar com argumentos, por mais refinados que sejam.
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2013: "NEGOCIANDO COM ZUMBIS"
BILIONÁRIOS, CARTÓRIOS PRIVADOS OMITEM SEUS FATURAMENTOS
Só faltou aperto de mão no ato de transferência de uma área de 350 hectares em Baixa Grande do Ribeiro, cerrado piauiense, que passou do governo estadual para o lavrador D. dos S. L., em junho de 2010. Por uma razão justificável, D. não apareceu para assinar o termo. Embora tenha até assinado procuração, cinco meses depois, dando poderes a um representante para vender a mesma terra, ele não era lavrador e nem vivo estava. Acusado de assaltar bancos, havia morrido em maio daquele ano, aos 24 anos, em troca de tiros com a polícia.
A fraude, descoberta recentemente, expõe a fragilidade de uma rede de serviços da qual todos precisam, mas poucos conhecem: os cartórios extrajudiciais ou privados do país. Para validar a procuração, o cartório do 2º Ofício da comarca de Ribeiro Gonçalves (567 quilômetros de Teresina) deu fé “à identidade e à capacidade jurídica” do falecido. A única serventia do documento com a falsa assinatura de Deusdete e selo oficial foi alimentar a indústria da grilagem que infesta as terras produtivas do Brasil.
O 2º Ofício de Ribeiro Gonçalves é um dos 13.355 cartórios privados brasileiros. E a procuração do lavrador não é um caso isolado. Protegidos por uma espécie de fortaleza corporativa, que produz toneladas de papéis carimbados mas pouco diz de si, esses cartórios prestam um serviço caro, burocratizado, lento e permeável a fraudes. Não divulgam faturamento, não mostram a movimentação diária de seus livros, alegando privacidade. Só no estado do Rio, faturaram no ano passado R$ 884 milhões. Em São Paulo, R$ 4 bilhões, o correspondente a toda a renda dos cartórios privados em 2006. São também desiguais, cabendo no mesmo estado um cartório que arrecada R$ 2 milhões mensais e outro de lucro zero.
Os cartórios extrajudiciais não fazem parte do Judiciário, mas são fiscalizados por ele. Existem para oferecer a segurança jurídica, colando selos em informações que se presume verdadeiras. Cabe ao tabelião atestar, por exemplo, que o dono é o dono. E isso é bem cobrado. Os titulares dos cartórios de Registro Civil, tabelionatos de Protestos, ofícios de Notas e de Registro Imobiliário recebem a maior fatia dos emolumentos (custas) que os cidadãos pagam pelo serviço prestado.
(copydesk, Caos Markus)
domingo, 31 de março de 2013
DOMINGO, 7 DE ABRIL DE 2013: "SANTÍSSIMA TRINDADE E HETERONÍMIA"
A Santíssima Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que professa a Deus único preconizado em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Para os seus defensores, é um dos dogmas centrais da fé cristã, e considerado um mistério.
Se assim é ou se assim fosse, então o nazareno Cristo falava consigo mesmo?!
Algo assim, só com o português Fernando Pessoa e seus heterônimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis, e Alberto Caeiro.
Ou não !!?
(Caos Markus)
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