O conhecimento da personalidade humana teve real contribuição da teoria dos temperamentos. Fundamentava-se numa classificação quaternária do cosmos, que estabelecia quatro tipos de temperamentos, conforme a predominância no organismo de um dos quatro componentes desses temperamentos.
Esses quatro componentes, correspondentes a cada um dos temperamentos, guardariam uma correspondência com os quatro elementos físicos constitutivos da realidade (fogo, água, ar, terra), as estações do ano (verão, inverno, primavera, outono), as idades da vida (infância, juventude, maturidade, velhice), as horas do dia (a manhã, o meio dia, o entardecer e a noite).
E seriam os responsáveis pelo nível de equilíbrio do indivíduo e por sua constituição física.
Esses quatro componentes, correspondentes a cada um dos temperamentos, guardariam uma correspondência com os quatro elementos físicos constitutivos da realidade (fogo, água, ar, terra), as estações do ano (verão, inverno, primavera, outono), as idades da vida (infância, juventude, maturidade, velhice), as horas do dia (a manhã, o meio dia, o entardecer e a noite).
E seriam os responsáveis pelo nível de equilíbrio do indivíduo e por sua constituição física.
Muito pouco foi acrescentado ao pensamento de Hipócrates, afirmando-se hoje que os indivíduos se encontram em quatro grupos de temperamentos: 'colérico' (ardente como uma chama – bile amarela), 'fleumático' (adaptável como a água; flegma, em grego), 'sanguíneo' (sangue movimento; inquieto como o ar), 'melancólico' (pesados e com 'pé no chão'; terra; bile negra).
Define-se também a 'personalidade' como uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos, criadora das padronizações do 'comportar-se', do 'pensar e do sentir' característicos de uma pessoa . Assim, conceitua-se:
1-Personalidade é uma organização e não uma aglomerado de partes soltas;
2-Personalidade é dinâmica e não estática:
3-Personalidade é um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos; e
4-Personalidade é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca.
Por complementação, 'personalidade' reúne as particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo em uma determinada população.
Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo.
As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais; o estudo das variações anormais é objeto da psicologia clínica .
Para Sigmund Freud a estrutura da personalidade é dividida em três partes:'id', 'ego', e 'superego'.
O 'id' contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas desconhecidas. O 'id' é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego.
O 'ego' é a parte do aparelho psíquico em contato com a realidade externa.Ele se desenvolve a partir do 'id', à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, aprendendo a aplacar as constantes exigências do 'id'. Como a casca de uma árvore, o 'ego' protege o 'id', mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.
O 'superego', última estrutura da personalidade, se desenvolve a partir do 'ego'. O 'superego' atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do 'ego', é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do 'superego': consciência, auto-observação e formação de ideais.
(Caos Markus)