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REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
domingo, 10 de junho de 2012
SÁBADO, 30 DE JUNHO DE 2012: "PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NA MÍDIA PUBLICITÁRIA"
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SEXTA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2012: "DESORDEM PROGRAMADA"
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Pablo Emmanuel:
Quando eu penso que vou ter que acordar cedo amanhã para encarar salas de aula desordeiras com simulacros de estudantes, apenas fantasmas com os quais o Estado tem alto gasto inútil, tenho mais é vontade de morrer, no mais lúcido desejo de morte, pois, num ambiente de caos e conflito sucessivos, eu me transformo em alguém que eu não sou, nunca fui, nem quero ser. Job burnout. Chega, tô queimadaço, já era.
Luiz Claudio Souza:
Simulacros de Estados, simulacros de professores e simulacros de escolas, crianças são as verdadeiras vítimas deste descalabro que é a nossa sociedade consumista e ignorante.
Marcus Moreira Machado:
Amigo Pablo, não são poucos os que a nós, professores, querem atribuir toda a responsabilidade por essa deplorável efígie, a caricata imitação de uma sociedade, cuja solidez institucional não existe, cedendo lugar ao consumo enquanto 'ideol...ogia', ou, ao consumismo ideológico. Neste sentido, o Estado é a mais alta instância do mesmo simulacro. Cumpre-nos registrar, todavia, que crianças e jovens não são seres incompletos, à mercê de suplementação (a médio ou longo prazo) de 'cabeças,troncos e membros', pendentes de desenvolvimento em seus corpos. Tratados, então, como seres humanos que são desde o nascimento, muito antes alcançariam maturidade não encontrada também nas gerações precedentes, estas dos 'adultos' de hoje, a reproduzirem igual arremedo anteriormente lhes incutido pela ideologia do poder. Os protagonistas dessa Babilônia, das Sodomas e Gomorras contemporâneas, são os mesmíssimos indolentes de todo o sempre, cuja burla menor é o vício maior da adoção de técnicas sociais de condicionamento, pelo alheamento alucinante e inábil a enxergar o real das vicissitudes características da vida. Ser troglodita numa tribo da pré-história era algo condizente com a época, considerada a evolução do homem. Ser "pré-histórico" hoje, é não ser nem proto-histórico nem homo- sapiens: é ser, cada um, o seu próprio 8º passageiro, o Alien da autofagia, sequer perceptível em distâncias tão curtas, diante de incontroláveis frenesis.
QUINTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2012: "O SITE DE RELACIONAMENTO DO HOMO-SAPIENS"
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MÚSICA, O "SITE DE RELACIONAMENTO" DO HOMO-SAPIENS
MUITO ANTES DA INTERNET, HÁ 40 MIL ANOS, PELA MÚSICA, CONSTITUIRAM-SE AS PRIMEIRAS REDES SOCIAIS
A MELODIA, E NÃO A LINGUAGEM ARTICULADA, APROXIMOU OS HOMENS ENTRE SI
Flautas feitas de osso de passarinhos e dentes de marfim de mamutes, encontradas em uma caverna no sul da Alemanha, são, confirmadamente, os instrumentos musicais mais antigos utilizados pelo ser humano.
Através de datação por carbono, compovou-se que essas flautas têm entre 42 mil e 43 mil anos de idade, da mesma época em que o homo-sapiens iniciou a ocupação da Europa.
Este achado sugere que os humanos modernos teriam chegado ao Danúbio Superior antes de uma fase climática de frio extremo ter atingido a região, entre 39 mil e 40 mil anos atrás.
Acreditava-se eté então na presença do homo-sapiens no local somente após esta onda de frio.
Constata-se agora, o rio Danúbio foi uma importante passagem no trajeto da movimentação dos humanos, proporcionando, consequentemente, inovações tecnológicas no centro da Europa, há 40 mil e 45 mil anos.
Argumentação científica, os instrumentos musicais tiveram destacada função voltada a rituais religiosos ou com objetivos de entretenimento. A música teria sido um dos fatores a distinguir os homens modernos e os neandertais, extintos em grande parte da Europa há cerca de 30 mil anos.
À música atribui-se então habilidade para manutenção, em priscas eras, de redes sociais de grande porte, influeciando uma capacidade de expansão territorial maior do que a dos neandertais.
(copydesk, Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2012: "ILUSIONISMO CULTURAL"
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Não é exagero, bastará um só olhar minucioso dirigido ao comportamento popular nas sociedades de massas para que se identifique o seu caráter 'mecânico' , 'automático' e 'alienado'.
Não é difícil entender que se destaque a apatia política quando se sabe que, ao lado da limitação coercitiva das formas de organização e expressão social, o monopólio da manipulação, nas mãos das novas 'oligarquias', constrói a 'cultura da ilusão'.
O avanço das tecnologias em comunicação, do fascínio da televisão à rede mundial de computadores, mais a rigidez do sistema político, são os instrumentos hábeis para, consolidando o conformismo, gerar expectativas na população.
Através da propaganda ideologicamente infiltrada, o consumo, até então limitado para a maioria, torna-se valor maior na realização cotidiana.
É bastante evidente a vil impostura na criação de uma atmosfera de consumismo numa realidade de muita carência, tendo início na ampla e "estimulante" difusão publicitária, por todos os canais da mídia, de artigos de luxo, visando em especial um público a quem falta o essencial.
O conformismo das massas se verifica por meio de uma combinação entre a 'cultura da ilusão' e a velada 'repressão'. Porque a experiência do pobre não é só a da carência econômica e cultural, mas também a da rigidez dos instrumentos de cerceamento nas sociedades urbanas de massas. E isto resta claro ante a confirmação de que uma das mais exaltadas reivindicações populares é referente à questão da 'segurança'. Esta ausente 'segurança' concreta -contra a prisão arbitrária, a violência física, a repressão pela despedida no emprego-, sem a mínima 'garantia' de reconhecimento de alguma instituição onde pudessem atuar, que, suprimindo a mobilização organizada, tem levado as classes populares à completa devoção no altar da propaganda e do consumo.Na espoliação de todo um povo, o lucro político é dos governos que, coadjuvantes da manipulação, não apenas consentem como ainda investem nesse mesmo monopólio.
(Caos Markus)
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