Se existe esperança concreta, ela não reside na ignorância. Olvidar a trajetória do ser humano na terra, toda marcada por laivos e conspurcações, é reafirmar uma falsa superioridade da raça, em obliterada presunção. Pois, os fatos históricos não admitem a inocência, sendo mesmo o registro da perfídia como que o nosso único atributo.
Passados já tantos séculos de civilização, desprezamos, ainda, a "civilidade" como regra primeira da cidadania. Opostamente, tem havido constância no predomínio da barbárie, quando a crueldade é dissimulada em ordenamentos que nada têm de sociais, porque não propiciam a extensão de vantagens particulares à sociedade inteira.
Por isso, esperar de um projeto político a redenção da humanidade é crer na improvável hipótese da existência de alguns poucos homens melhores que os demais. Nesse caso, ainda é mais prudente traduzir "carisma" por uma "faculdade sobrenatural"; e, definitivamente, nesse sentido nenhum líder a tem.
Quando muito, aqui e ali despontam dirigentes mais hábeis em psicologia das massas, o que de fato é mais carreado para a manipulação pura e simples do que para a condução honesta e progressista.
Mesmo em se tratando de alguma mudança operada no estado psicológico de homem contemporâneo, essa evolução não significa exatamente progresso. Antes, o que se constata é a sua redução aos estreitos limites do egocentrismo, a gerar a mais significativa frustração do indivíduo perdido em si mesmo. Por isso o paradoxo da solidão moderna, quando aqueles que só amam a si mesmos odeiam estar consigo mesmos.
(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 27 de julho de 2013
SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2013: "RESSONÂNCIA ANCESTRAL"
RESSONÂNCIA ANCESTRAL
Desde que se admita o princípio da transformação evolutiva, a expressão “espécie” designa apenas um momento de individualização relativa mais pronunciada, e não um tipo absoluto imutavelmente constante; e, assim é permitido reconhecer entre os homens diferenças tão graves como as que dividem outras espécies.
As divergências irredutíveis dos mais característicos tipos de homens possibilitam a existência de um homem intermediário, sem fala e sem pensamento.
Quando os homens se dispersaram eram apenas um esboço que, posteriormente, desenvolveu-se em espécies dissemelhantes. Se assim não tivesse sido, seria impossível encontrar em sua diversidade diferenças tão profundas a admitirem a divisão em espécies.
A irredutibilidade dos vários tipos linguísticos é um argumento capital em favor da dispersão precedente à conformação definitiva das diversas espécies humanas.
Inquestionavelmente, a maior ou menor capacidade intelectual das raças é consequência do grau de sua civilização. Pois, a partir do momento em que se considerem formadas as primeiras raças humanas, a vida posterior da humanidade é norteada pelos motivos sociais que predominam sobre os naturais.
As línguas assumem, então, o papel de índice característico dessa primeira divisão da humanidade; na sua constituição, vemos a transição da esfera natural para a racional.
Consideradas as presentes formulações, é de se perguntar: o povo brasileiro já detém uma linguagem própria a permitir-lhe as criações racionais?
O povo brasileiro possui o princípio ativo e eminente da existência das sociedades ocultas? Ou, ainda situa-se em fase intermediária, na ressonância das vozes ancestrais? Respostas a estas indagações determinariam se o tal "povo brasileiro" já fez o longo percurso -em sucessivas manifestações- do movimento até a fala, e desta ao pensamento articulado.
(Caos Markus)
Desde que se admita o princípio da transformação evolutiva, a expressão “espécie” designa apenas um momento de individualização relativa mais pronunciada, e não um tipo absoluto imutavelmente constante; e, assim é permitido reconhecer entre os homens diferenças tão graves como as que dividem outras espécies.
As divergências irredutíveis dos mais característicos tipos de homens possibilitam a existência de um homem intermediário, sem fala e sem pensamento.
Quando os homens se dispersaram eram apenas um esboço que, posteriormente, desenvolveu-se em espécies dissemelhantes. Se assim não tivesse sido, seria impossível encontrar em sua diversidade diferenças tão profundas a admitirem a divisão em espécies.
A irredutibilidade dos vários tipos linguísticos é um argumento capital em favor da dispersão precedente à conformação definitiva das diversas espécies humanas.
Inquestionavelmente, a maior ou menor capacidade intelectual das raças é consequência do grau de sua civilização. Pois, a partir do momento em que se considerem formadas as primeiras raças humanas, a vida posterior da humanidade é norteada pelos motivos sociais que predominam sobre os naturais.
As línguas assumem, então, o papel de índice característico dessa primeira divisão da humanidade; na sua constituição, vemos a transição da esfera natural para a racional.
Consideradas as presentes formulações, é de se perguntar: o povo brasileiro já detém uma linguagem própria a permitir-lhe as criações racionais?
O povo brasileiro possui o princípio ativo e eminente da existência das sociedades ocultas? Ou, ainda situa-se em fase intermediária, na ressonância das vozes ancestrais? Respostas a estas indagações determinariam se o tal "povo brasileiro" já fez o longo percurso -em sucessivas manifestações- do movimento até a fala, e desta ao pensamento articulado.
(Caos Markus)
sexta-feira, 26 de julho de 2013
DOMINGO, 28 DE JULHO DE 2013: "OUTRA COISA"
Comida vitaminada e proteica do fast-food no anglicismo que fez do cheese bacon-salada o melhor pão com mortadela da rede nacional de botecos pelo país afora, eis o que de há muito já não falta ao nosso povo pátrio internacionalizado. Eis suprida a carência da prosopopéia nacional, eivada de talento no mais inimitável estilo da Lavoisier -nada se cria, nada se perde: o lixo é reciclável em comida que a gente não quer só, a gente também quer diversão, a gente "queremos" mais culturas, bienais nos museus vivos do Ipiranga, do Rebouças e da Praça da Sé. E por que não? Afinal, diploma nunca vestiu a camisa de todo o mundo. E já que uns poucos da população planetária possuem além dos 132 de Q.I., o fato e o jeito é a imensa, a esmagadora maioria pré-existir na contingência dos profetas-conselheiros, a nos representar em três poderes representantes do poder americano nortista. Afinal, se lá estão, não é por causa do nosso pouco acaso; é porque, caso outra coisa desejássemos, apenas seria outro próximo fim de semana, ao longo de mais e mais anos-luz de distância da real vontade de querer outra coisa.
(Caos Markus)
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2013: "PEDAGOGIA IDENTITÁRIA"
Muitos são os momentos do processo educacional brasileiro.
Fomos forjados em conceitos e pré-conceitos, segmentos lógicos e segmentos metafísicos, em
Fomos forjados em conceitos e pré-conceitos, segmentos lógicos e segmentos metafísicos, em
sua grande maioria herdados de outras nações.
Tudo isso contribuiu deveras para que os nossos ícones da educação estrategicamente elaborassem dezenas de projetos, a fim de tentar, pelo menos, elucidar parâmetros mais convincentes sobre o crescimento erudito de um povo, combinando fatores como a diversidade cultural e tradicional, na mesma proporção da variação da língua falada, emergente de forma natural das nossas entranhas, pronunciada tal qual identidade nacional, clamando por ser ouvida e entendida. Ou, mais do que
isso, por ser aceita no seio social.
isso, por ser aceita no seio social.
Não há que se falar em culpa, porque seria muito difícil indicar um rol de culpados no contexto histórico em relação a uma população que, já no início de sua colonização, praticamente se deixou dominar pelas ingerências alheias.
Não podemos igualmente derramar lágrimas pelo passado de onde originaram-se consequências nefastas em no ensino, fortemente sentidas em nossa contemporaneidade.
Não podemos igualmente derramar lágrimas pelo passado de onde originaram-se consequências nefastas em no ensino, fortemente sentidas em nossa contemporaneidade.
Somos de idade não remota, trabalhada em suas principais características: a diversidade e a miscigenação. Uma nação de traços singulares, de proporções místicas e de uma grandeza em nenhum momento da história da humanidade jamais vislumbrada.
Este é o povo brasileiro, de uma língua portuguesa estranha aos ouvidos estrangeiros. De sotaques, de conceituações e de crenças no linguajar. Mesmo através de sofrida relação com a sua construção social, ainda assim, busca sobrepujar os percalços de uma narrativa traçada por martírios, à
procura de espaço no cenário mundial.
procura de espaço no cenário mundial.
É justamente nesta abordagem de identidade cultural onde está situado o rumo da elucidação das fases histórico-sociais de nossa educação, desde o seu primeiro período até os acontecimentos mais recentes; tudo relacionado ao fator preconceitual emergente da sociedade brasileira de diferentes formas.
Ordenar todos esses subsequentes eventos será o indispensável pré-requisito para a forja de uma real pedagogia identitária em terras brasileiras.
(Caos Markus)
Ordenar todos esses subsequentes eventos será o indispensável pré-requisito para a forja de uma real pedagogia identitária em terras brasileiras.
(Caos Markus)
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