O conceito de aprendizagem emergiu das investigações empiristas em Psicologia, ou seja, de investigações levadas a termo com base no pressuposto de que todo conhecimento provém da experiência. Ora, se o conhecimento provém de outrem, externo ao indivíduo, isto significa afirmar o primado absoluto do objeto e considerar o sujeito como uma tábula rasa, como um ser vazio, sem saberes e com a função única de depositário de conhecimento.
Esta noção inicial é baseada no positivismo, influente em diferentes áreas do saber. Nesta formulação, a aprendizagem se dá pela mudança de comportamento resultante do treino ou da experiência. E se sustenta, preliminarmente, nos trabalhos de respostas sob o efeito dos condicionamentos que, posteriormente, tornam-se operantes.
Para refutar tais significações determinantes do ser humano minimizado na passividade, e não produtor, surge a compreensão racionalista. Neste momento histórico, não se fala em 'aprendizagem', mas em 'percepção, pois tal convicção não acredita no 'conhecimento adquirido', defendendo, sim, o 'conhecimento como resultado de estruturas pré-formadas', a partir do aspecto biológico do indivíduo.
Por fim, há de se chegar à psicologia genética, cujas diversificadas porém similares doutrinas levam a visão de aprendizagem pelo confronto e colaboração do conhecimento das três antecedentes caracterizações.
Atualmente, não só na Educação, também em outras áreas, como a da saúde, pensa-se no indivíduo como um todo, no paradigma denominado 'holístico'.Principia-se de uma visão sistêmica e, consequentemente, amplia-se a ótica de educação, a imagem do processo de ensino-aprendizagem, historicamente caracterizado de formas diferentes, desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até o juízo atual, a concebê-com um todo integrado, onde destaca o papel do educando.
As reflexões sobre o ciclo contemporâneo do processo ensino-aprendizagem permite identificar um movimento de ideias de diferentes correntes teóricas acerca da profundidade do binômio ensino e aprendizagem. Entre os fatores causadores dessa perspectiva, são indicadas as contribuições da psicologia moderna relacionada à aprendizagem, responsável por suscitar em muitos a necessidade de se repensar a prática educativa, buscando uma reconfiguração do seu processo.
Esta noção inicial é baseada no positivismo, influente em diferentes áreas do saber. Nesta formulação, a aprendizagem se dá pela mudança de comportamento resultante do treino ou da experiência. E se sustenta, preliminarmente, nos trabalhos de respostas sob o efeito dos condicionamentos que, posteriormente, tornam-se operantes.
Para refutar tais significações determinantes do ser humano minimizado na passividade, e não produtor, surge a compreensão racionalista. Neste momento histórico, não se fala em 'aprendizagem', mas em 'percepção, pois tal convicção não acredita no 'conhecimento adquirido', defendendo, sim, o 'conhecimento como resultado de estruturas pré-formadas', a partir do aspecto biológico do indivíduo.
Por fim, há de se chegar à psicologia genética, cujas diversificadas porém similares doutrinas levam a visão de aprendizagem pelo confronto e colaboração do conhecimento das três antecedentes caracterizações.
Atualmente, não só na Educação, também em outras áreas, como a da saúde, pensa-se no indivíduo como um todo, no paradigma denominado 'holístico'.Principia-se de uma visão sistêmica e, consequentemente, amplia-se a ótica de educação, a imagem do processo de ensino-aprendizagem, historicamente caracterizado de formas diferentes, desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até o juízo atual, a concebê-com um todo integrado, onde destaca o papel do educando.
As reflexões sobre o ciclo contemporâneo do processo ensino-aprendizagem permite identificar um movimento de ideias de diferentes correntes teóricas acerca da profundidade do binômio ensino e aprendizagem. Entre os fatores causadores dessa perspectiva, são indicadas as contribuições da psicologia moderna relacionada à aprendizagem, responsável por suscitar em muitos a necessidade de se repensar a prática educativa, buscando uma reconfiguração do seu processo.
Apesar de tantas reflexões, a situação da prática educativa nas escolas ainda demonstra a massificação dos alunos, com pouca ou nenhuma capacidade de resolução de problemas e poder crítico-reflexivo; a padronização do corpo discente em decorar os conteúdos, além da dicotomia 'ensino-aprendizagem' e do estabelecimento de uma hierarquia entre educador e educando. A solução para tais problemas está no aprofundamento de como os educandos aprendem e como o processo de ensinar pode conduzir à aprendizagem.
Acrescenta-se, ainda, a solução está em partir da teoria e colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de forma 'crítica-reflexiva-laborativa': crítica e reflexiva para pensar os conceitos atuais e passados e identificar o que há de melhor; laborativa não só para mudar como também a fim de criar novos saberes.
Há que se romper com a relação hierárquica entre teoria, prática e metodologia, quando não se pretende repensar as ciências humanas e a possibilidade de um conhecimento científico humanizado . Teoria e prática não se cristalizam, se redimensionam, criam, e são também objetos de investigação. Nesse sentido, pesquisa é a atividade básica da ciência na sua indagação e construção da realidade. A pesquisa alimenta a atividade de ensino/aprendizagem, atualizando-a.
Há que se romper com a relação hierárquica entre teoria, prática e metodologia, quando não se pretende repensar as ciências humanas e a possibilidade de um conhecimento científico humanizado . Teoria e prática não se cristalizam, se redimensionam, criam, e são também objetos de investigação. Nesse sentido, pesquisa é a atividade básica da ciência na sua indagação e construção da realidade. A pesquisa alimenta a atividade de ensino/aprendizagem, atualizando-a.
É tão fundamental 'identificar o conhecimento existente' quanto estar aberto e apto à produção do 'conhecimento ainda não existente'. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com esses dois momentos do ciclo gnosiológico: 'o que se ensina e se aprende o conhecimento já existente' e o 'em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente'. A 'dodiscência', ou seja, a 'docência-discência', e a pesquisa, indissociáveis, são práticas requeridas por estes momentos do ciclo gnosiológico.
Pensar nesse processo ensino-aprendizagem de forma dialética associando-se à pesquisa, promove a formação de novos conhecimentos e traz a ideia de seres humanos como indivíduos inacabados e passíveis de uma curiosidade crescente, capaz de imprimir permanente continuidade ao um sistema 'ensinar-aprender'.
No processo pedagógico alunos e professores são sujeitos, devendo atuar conscientemente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e aprendizagem, entretanto, de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de vida. Afinal, o aluno à frente do professor tem seus componentes biológico, social, cultural, afetivo, linguístico entre outros. Os conteúdos de ensino e as atividades propostas enredam-se, como efeito, nessa trama de constituição complexa do sujeito.
No processo pedagógico alunos e professores são sujeitos, devendo atuar conscientemente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de conhecimento e aprendizagem, entretanto, de seres humanos imersos numa cultura e com histórias particulares de vida. Afinal, o aluno à frente do professor tem seus componentes biológico, social, cultural, afetivo, linguístico entre outros. Os conteúdos de ensino e as atividades propostas enredam-se, como efeito, nessa trama de constituição complexa do sujeito.
(Caos Markus)
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