O espelho, há um só: o de Narciso, que, para "reviver" eternamente, furta rosto, olhos, lábios; subtrai a força das mãos; afasta coração; e, ardiloso, oculta no tempo toda essa mudança.(Marcus Moreira Machado)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
TERÇA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO DE 2008:"PROSSEGUIR".
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
SEGUNDA-FEIRA, 8 DE DEZEMBRO DE 2008: "A ORGANIZAÇÃO DA FOME"
O Estado brasileiro decididamente não tem cumprido o seu papel democrático. Nele o bem-estar individual não é prioridade porque a ditadura política sobreveio a econômica, gerando o lamentável fenômeno social da fome.
Já Lin Yutang discernia as razões de um regime a consignar os objetivos deste ou daquele governo no panorama mundial: "Não se pode negar que do ponto de vista do Estado, organizado para a guerra e para a conquista, o totalitarismo tem tudo o que se diga a seu favor, mas do ponto de vista do indivíduo como a meta final visada pela civilização, e para o propósito de fluir as bençãos ordinárias da vida, ele não tem nada que se diga em seu apoio".
O Brasil, no caso, nem Estado tem, pois que , subjugado, é satélite artificial a orbitar na economia mundial voltada para o máximo lucro. "Nestes últimos anos, a era um tanto brutal da luta pelo lucro sem consideração pelo próximo vem se modificando, cada vez mais rapidamente, em direção a outra era social, na qual a liberdade, tanto política com econômica, começa a ser considerada como um direito inalienável de todo ser humano", ponderou Josué de Castro em seu magnífico ensaio "Geopolítica da Fome". Nosso país parece não ter sentido ainda a transição para a modernidade, onde a superação do tabu da fome assegure ao brasileiro a superior condição que deveria ter sobre os institntos. Não há que se falar, então, em Estado, quando nem se quer dominamos o problema comum a qualquer espécie sobre a terra, racional ou não, - a fome.
É o mesmo Josué de Castro quem adverte: "Foram fatores de natureza econômica especial que esconderam aos olhos do mundo feias trajédias como a da China, onde, durante o século XIX, cerca de 100 milhões de indivíduos morreram de fome, por falta de um punhado de arroz, ou como a da Índia, na qual 20 milhões de vidas humanas foram destruídas por esse mesmo flagelo, nos últimos 30 anos do século passado."
Que fatores na economia podem determinar a rendição do ser humano à barbárie da fome? Pois, vejamos. No presente século, em nome dos princípios da boa administração empresarial, a visar a maximização de seus lucros, os oligopólios, através de extensa multiplicidade de contratos particulares dividiram o mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, conforme bem observou Kurt Rudolf Mirow, também ele uma vítima do que denominou "A Ditadura dos Cartéis". Ao Brasil faltou disposição em recusar o jogo que lhe foi imposto pela ordem econômica mundial, ditada segunda as normas restritivas dos cartéis. É oportuno verificar que "com a liquidação proposital de sua própria estrutura industrial, que os outros países cuidadosamente preservaram, o Brasil entregou seu destino as mãos de pessoas cujos os interesses de certo não coincidem com os seus e , vivendo há mais de 11.000 km de distância, comandam gerentes locais das corporações chamadas multinacionais os "local white help" brasileiros, e decidem a sorte e o bem-estar de nosso povo".
Então, é de se perguntar: quem ou o quê governa o Brasil? o Brasil é de fato governado ou é apenas administrado?
Vivemos constantemente ao senso comum, num reconhecível paradoxo: somos a nona economia do mundo, mas padecemos no estigma da fome. Contraditoriamente, à uma incipiente democracia interna sobrepõe-se um inequívoco "totalitarismo"multinacional. Aqui o favorecimento às corporações estrangeiras submeteu o país a execrável dependência, rompendo com o desenvolvimento auto-sustentado, outrora verificado, em que, por esforço próprio, indústrias sob o controle nacional fundamentaram a prosperidade nacional.
O escuso mundo dos interesses econômicos, a privilegiarem minorias dominantes, oculta as razões mais fortes da fome no planeta. A produção, a distribuição e o consumo do produtos alimentares, processando-se indefinidamente como puros fenôminos econômicos respondem mais positivamente aos exclusivos interesses financeiros dessas minorias. Mas, contrário disso, são, antes, fenômenos de alto interesse social, a merecerem especial cuidado e tratamento no princípio do bem-estar coletivo.
A manipulação da economia é hoje poderosa a arma na desestabilisação de regimes políticos, mais eficaz que a guerra convencional. O poder de fogo dessa arma moderna reside "utilização de níveis de preços inflacionários acordados" contra os que se "opõem aos anseios do grande capital internacional, organizado sob a forma rígidos cartéis".
Condicionar, pois, a emacipação econômica do Brasil (no que diz respeito ao combate à inflação) a mera boa vontade das partes envolvidas no processo de produção e de consumo é desprezar a necessidade de conhecimentos científicos na explicação do funcionamento da economia internacional, articulada através dos oligopólios. Desconhecer essa realidade é exigir otimismo de quem de início já joga pra perder.(Marcus Moreira Machado)
DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2008: "PAIXÕES DA PLEBE RUDE"
Segundo Platão, a alma, que emana das esferas superiores, se localiza na matéria afim de impor a esta a lei da razão. No estado atual do mundo, entretanto, a alma platônica, em lugar de se mostrar consciente do seu destino e da sua alta origem, deixou-se de tal modo impregnar pelas inclinações e incitações da vida dos sentidos que o “Eu ”físico a absorveu, submetendo-a inteiramente às suas exigências inferiores. O homem chama razão à força central do ser individual; mas, no dizer de Mefistófeles, o homem só dela se serve para se revelar ainda mais bestial que a fera. A força política e a vontade de poder têm hoje sido desenvolvidas com o propósito de regulamentar um gigantesco mecanismo de egoísmo e monstruosa covardia. Não se respeita um só direito individual, desses, que influindo como verdadeiras forças morais criadoras, se projetam no meio social como elementos de equilíbrio do conjunto, e representam o papel de agentes de refinamento das condições de vida coletiva. O que vemos imperar é o princípio do isolamento, deslocado do todo, longe de agir como fator de ligação coletiva, de unidade superior. A satisfação dos apetites de vingança entregam, assim, homens públicos aos instintos de luta brutais, verdadeiros espartanos que são. Descortina-se um espetáculo de dilaceramento de paixões, insufladas e atiçadas umas contra as outras.
Presume-se dos estadista um indivíduo que, totalizando os valores do seu tempo, faz da sua vida uma unidade de tal modo dependente das outras unidades concorrentes do conjunto social, que cada uma delas nele se completa, a despeito de suas características particulares. A destreza política, por sua vez, é precisamente aquela que concilia na sua ação coordenadora, na sua aspiração para a unidade, o maior número de antíteses. No plano dessa terrível força de diferenciação, que cada um de nós traz dentro de si, como o irredutível do nosso próprio egoísmo, é que é chamado a operar o homem de Estado.
Os empreendimentos de ordem política não se realizam com o concurso de índoles vulgares, de aventureiros dominados de ambições imediatas. A política exige do indivíduo que a serve uma alta dose de espírito de sacrifício. As responsabilidades do poder, delas não nos desempenhamos sem a renúncia a vários bens e vantagens, que tornam agradável a existência do homem particular.
O que no momento observamos, nas campanhas plebiscitárias, são políticos sucumbirem ao frenesi e às convulsões das suas paixões pessoais, quando tudo é devastado pelo instinto cruel da revanche que os arrebata. Todos, exacerbados, exibem, com perfeita candura, as riquezas colossais dos seus tesouros de boas intenções para a elevação moral do Brasil. O Ocidente atingiu, não há dúvida, uma concepção impessoal do governo, que é exercido por homens normais, como um instrumento de justiça e de prosperidade coletiva. No entanto, o Brasil ainda entende como governo um aparelho de opressão do indivíduo contra o indivíduo. Portanto. Pode-se delinear o supremo orgulho que alguns políticos tem em ser brasileiro. Seu nacionalismo se traduz bem vivo no modo como acolhem todas as iniciativas estrangeiras. Pretendem introduzir em nosso país uma mentalidade de Primeiro Mundo, desprezando o contexto sócio-político econômico nacional. As tecnologias do Primeiro Mundo, por exemplo, que aplicamos às nossas indústrias, já vêm todas elas aperfeiçoadas, assim como os capitais que aqui investimos são fruto de gerações mais habituadas à economia nos gastos do que nós, e dispostas a deles receberem um juro muito mais baixo do que aquele que praticamos com o nosso dinheiro. A influência do fator econômico no progresso da nacionalidade e no bem estar físico e moral do povo é inquestionável. E o esforço que a classe política nacional terá de desenvolver nesse sentido independe, no momento, de sistemas e formas de governo. (Marcus Moreira Machado)
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
SEXTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2008: "A MISÉRIA NOSSA DE CADA DIA"
A miséria é um hábito. E um péssimo hábito.
Gerações de brasileiros acostumados a viver mal, vemos a riqueza como algo muito distante de nós, em cada condizente com os padrões de qualidade. Desse hábito surge a crença de que neste país só têm prosperidade os que de forma desonesta ganham a vida e, dessa maneira, fazem fortuna. Ignorantes de pai e mãe, muitos de nós ou foram educados politicamente no condicionamento de uma esquerda xenófoba, que só vê a destruição econômica do Terceiro Mundo como consequência inevitável e fatal do sucesso do Primeiro Mundo, ou foram criados, opostamente, na farsa de que o estrangeiro é sempre melhor, acreditando dever em tudo ser imitado.
Não por outra razão ou encontramos uma enorme massa amorfa, propensa a aceitar como suas, realidades inseridas em contextos em tudo diferentes do seu, ou percebemos uma minoria restrita à teorização de políticas estranhas àquela grande massa, no messianismo pueril da intelectualidade forjada em modelos também alienígenas.
Absolutamente, há falta de identidade!
O brasileiro já nasce pobre, e aprende e linguagem do infortúnio com a mesma facilidade com que aprende a falar, a andar, a ler e a escrever. E como tudo que aprende, aprende mal, não entende porque é assim tão miserável.
Opulência e luxúria são coisas distintas. No entanto, a eiva do caráter nacional reside na supressão do bem individual em nome de um lacônico e infundado sentimento comunitário. Como se pauperismo fosse nossa verdadeira e única vocação, nos acomodamos à mais extrema penúria imposta por castas sociais pretensamente nobres e melhor dotadas intelectualmente. Contraditório, mas ao mesmo tempo em que admiramos dos líderes a sua abastança, liderados cultuamos a idéia da riqueza pecaminosa, a ser evitada por nós. Há razões históricas em tais condutas, onde as frustrações pessoais costumam ser amenizadas no sucesso dos chefes e guias. Como explicar a aparente identificação do súdito com seu rei, do governado com seu governante?
Na sugestionada impossibilidade de um bem-estar geral, sobrevivem os vulgos no pálido e fugaz reflexo do esplendor alheio.
Uma revolução real ocorre muito mais com o concurso de idéias que com a propagação de ideais. Nenhuma alta aspiração pode ser melhor do que a opinião particular. Privilegiar, pois, a representação mental de cada um é alcançar a identidade pessoal. Na falta do reconhecimento dos caracteres próprios e exclusivos de cada indivíduo, prevalece a enganosa aproximação entre os carentes e os copiosos. Toda perfeição concebível jamais é compatível com a utilidade dos conceitos mais imediatos. Representação não traduz-se necessariamente em mediação; delegar a outrem o amplo poder de intervir, é também sujeitar-se ao cerceamento do próprio intelecto. E, quanto maior a concentração de prestígio, tanto menor a possibilidade de emancipação coletiva.
Uma revolução de costumes sempre foi mais prodigiosa que um espírito belicoso. Afinal, o melhor dos Beatles não foi propriamente o rock e sim a atitude de inconformismo de um John Lennon.
Inconformar-se, eis a questão! A sublimidade não está mais na sublevação que na controvérsia. Uma vez instalado o princípio do contraditório, poderemos divisar a natureza dos acentuados contrastes entre a miséria da maioria e o fausto da minoria. Inequivocamente, entenderemos a artificialidade dessa mesma natureza, no caminho lógico e seguro da auto-valorização. E a miséria nossa de cada dia deixará de ser, então, o substrato da cultura brasileira.
(Marcus Moreira Machado)
QUINTA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO DE 2008:"ARTIGO 19".
Na China pós-revolução, já na década de 50, naquela que se convencionou denominar "proclamação do poder popular", pelos comunistas, havendo um só sistema de Corte, incluindo a Corte Militar, julgou-se, a princípio, dever ser eliminada a profissão de advogados. Segundo os revolucionários de então, seria a eliminação do sistema de advogados e não a eliminação dos advogados. Mas, em ressalva, preferiu-se distinguir os "advogados justos", procurando-se 'aproveitá-los ao máximo, na composição do novo governo'. À época, julgados os advogados 'que cometeram crimes', a formação do pessoal jurídico estabeleceu um corpo de conselheiros do povo, a quem cabia redigir documentos sobre demandas, fazer conferências em lugares públicos, 'esclarecendo o povo sobre os mais variados problemas jurídicos'.
Se os chineses cogitaram sobre extinguir a advocacia como profissão, tendo em vista a corrupção como característica primeira dos advogados daqueles tempos, não foram, contudo, os primeiros a atribuirem a esses profissionais qualidades indesejáveis no exercício da atividade que, segundo Fiot de La Manche, "sem armas... doma a força; sem força arrosta a violência; sem violência reduz o fausto e a prepotência à modéstia e ao temor..." Muito antes, pretendia Napoleão cortar a língua a todo advogado. Pois, à esquerda e à direita, disputando o apoio dos grupos burgueses, aristocráticos e populares, os grandes condutores do movimento revolucionário que instalou a modernidade - a Revolução Francesa -, tinham em Mirabeau, Marat, Robespierre, Saint Just, homens de reconhecido saber jurídico, com é especificamente o exemplos de Danton, advogado, um dos fundadores do Clube dos Cordeliers e figura ímpar na cultura contemporânea, pelo brilho com que defendeu os ideais revolucionários da cidadania plena.
Entretanto, entre nós brasileiros a advertência do mestre Ruy Barbosa, refletindo a possibilidade de instrumentalização da lei perante os embates entre ideologias que se defrontam, é de máxima conveniência. Reformador social, a um tempo homem de pensamento e ação, Ruy adverte: "Ora senhores bacharelandos, pesai bem que vos ides consagrar à lei num país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria... ... num país onde, verdadeiramente, não há lei, não há moral, política ou juridicamente falando".
A gravidade da consideração deste que foi no Brasil 'o primeiro a tratar da pedagogia como problema integral da cultura', a ponto de ter verificado que "... a chave misteriosa das desgraças que nos afligem é esta, e só esta: a ignorância popular, mãe da servilidade e da miséria...", é tratada, ao que parece, com sarcasmo pela voz popular. Não por outro motivo o bacharelado em Direito é objeto de escárnio na trova zombeteira: "Querendo Jesus Cristo/Castigar os infiéis/Deu ao Irã gafanhotos/E ao Brasil bacharéis".
Se por advogado se entende aquele que intercede por alguém, patrocinando os interesses de outrem, e se por advogado temos como sinônimos, também, "padrinho" e "protetor", bastante razoável seria acatar-se a tese de que contemporaneamente a advocacia mais presente é a em causa própria, quando toda eloqüência não é mais que pretexto em dissimulada alicantina. Já o "Manual do Chicanista" glosava sobre a Ordem dos Advogado do Brasil, dizendo que tal instituição "existe para a defesa dos advogados", porém "dos advogados que estão de posse da Ordem". E acrescenta que não por mera coincidência são escolhidos para o preenchimento "quinto" constitucional (a inclusão de 'um quinto' de advogados e membros do Ministério Público na composição dos tribunais de justiça) exatamente, em geral, aqueles que fazem parte dos conselhos diretores das secções da OAB.
Obviamente, exceções existem. Contudo, a regra parece contrariar Brieux, para quem os advogados deveriam ser anjos, porque a advocacia era profissão acima das possibilidades humanas, e que "quando se vive dos sofrimentos humanos, deve-se estar acima deles". E se Voltaire pretendia ser advogado, por crer que fosse essa a mais bela carreira humana, certamente ele jamais gostaria de o ser no Brasil, subordinado a uma 'autarquia' que, mesmo sendo o 'órgão de seleção disciplinar e defesa da classe', conforme definição legal, desrespeita a observância efetiva daquela que tem o nosso país como um do seus signatários - a "Declaração Universal dos Direitos do Homem".
Pois, a Assembléia Geral das Nações Unidas, dentre elas o Brasil, procurando promover o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do homem, assegurou, em seu Artigo 19: "Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras".
François Marie Arouet, inteligência viva e espírito rebelde, tendo pregado o primado da razão sobre o preconceito, não viveu, porém, o suficiente para conhecer a Constituição de 1791, na França, onde co-existiam duas espécies de cidadãos - os ativos e os passivos, tendo direito a voto os primeiros, porque podiam pagar um imposto equivalente ao valor de três dias de trabalho. E, para a sua sorte, o sarcástico "Voltaire", jamais conheceria, no Brasil, dois tipos de advogados - os que tudo podem falar, porque monopolizam a "defesa" dos interesses da classe, e os que a tudo têm que silenciar, subjugados em sua cidadania. (Marcus Moreira Machado)
QUARTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2008: "QUEM SOMOS".
ENCRENCAMOS COM O PORTEIRO DO CONDOMÍNIO E COM O COBRADOR DE ÔNIBUS, PORQUE -AFIRMAMOS- ELES SÃO UNS FILHOS DA PUTA QUE SE IMAGINAM SENTADOS NUM TRONO, QUANDO ESTÃO EM SEUS DESCONFORTÁVEIS BANQUINHOS. E NÃO BRIGAMOS PARA TIRAR O TRONO DE TANTOS QUANTOS SE PRETENDEM MONOCRÁTICOS, GOVERNANDO-NOS COMO OS FILHOS PARIDOS DA PUTA A QUE CHAMAM "PÁTRIA", EM NEGAÇÃO DA PATERNIDADE -SOMENTE RECONHECIDA SE, 'NAÇÃO' , RECUSARMOS A PUTARIA DAS ENCRENCAS ENGOLIDAS PELO "POVO" EM NOME DO "ESTADO".
CONFORTAVELMENTE, SENTAMOS EM QUALQUER LUGAR ONDE POSSAMOS FINGIR QUE NÃO SOMOS, DE FATO E DE "DIREITO", OS VERDADEIROS FILHOS DA PUTA.(Marcus Moreira Machado
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2008: "SEMENTE"
domingo, 30 de novembro de 2008
SEGUNDA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2008: "BINÔMIO"
Quando virá a tristeza?/ É ela que vem!? Ou, antes dela, a felicidade se vai?/ Haverá breve tempo em que, nem feliz nem triste, não precise a paz significar ym provisório estado da alma!?/ E, por isso, possa, de fato, sequer existir?/ Serão lembranças sem prévio aviso de chegada a causa dos extremos?/ E por que (ou por quem) o pretérito -em eterno regresso- faz da recordação algo assim... tão morto-vivo?/ Há futuro sem paz? Haverá paz, quando o presente é o passado decidindo a sorte de um (in) feliz?/ Quando 'vida e morte' não serão confundidas entre si, ao ponto de na vida a maior sorte não ser mais a própria morte?/ Há futuro sem evocações de tristezas e alegrias findas, no presente de quem mais teme da vida o seu porvir forjado na morte?!(Marcus Moreira Machado)
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