Interpretar vai muito além de entender. Interpretar é um conjunto, do qual entender é um subconjunto. Por analogia à nomenclatura da teoria matemática dos conjuntos, entender está contido em interpretar. Nem sempre quem entende um texto o interpretou. Mas quem o interpretou o terá, anteriormente ou simultaneamente, entendido. Interpretar e escrever são atos solidários e indissociáveis. A importância da leitura e da decodificação de elementos explícitos e implícitos nos textos constitui, pode-se dizer, a própria vida.
Essa importância da leitura (não precisa ser de enorme quantidade, mas sim de notável qualidade), conduz o leitor à intimidade necessária com a diversidade produzida. A intimidade requer do leitor um gradativo conhecimento de conceitos e posterior desdobramento destes. Essa gradação são as instâncias do sentido. Elas tratam, inclusive, de algo aparente e lamentavelmente, omitido da quase totalidade de obras cujo conteúdo é interpretação textual: a Semiótica, a Semanálise e a Pragmática. Sem o auxílio dessas disciplinas, apresentadas e exercitadas pelo estudante, sempre faltarão elementos à interpretação, de fato, dos efeitos de sentido pretendidos e obtidos de um texto.
O máximo propósito é habilitar o leitor a decodificar as estruturas externas e internas de um texto, retirando dele tudo o que, para olhos destreinados, seria invisível; a fim de que o estudante seja capaz de ampliar ainda mais sua própria expressividade, melhorando sensivelmente sua habilidade de redigir, quando a escrita é observada a partir do seu ponto de fuga, daí seguindo todas as perspectivas do texto, superficiais e profundas, claras e ocultas.
A interação humana se processa por vários meios. Duas ou mais pessoas interagem com olhares, gestos, expressões faciais, roupas que as identificam como pertencentes a certas organizações socioculturais. Nesse interagir, de uma forma ainda a ser desdobrada, está havendo comunicação.
A comunicação é, portanto, a competência (saber) e a habilidade (saber fazer) humanas unidas para a convergência da troca de mensagens possível através de um código a permitir por meio de um canal, os elementos constitutivos da comunicação: o locutor, o interlocutor, a mensagem, o código, o canal. Deve-se somar a isso o contexto ou a situação, além do de que o código pelo qual a comunicação é possível não se restringe, a priori, a palavras, mas a signos em geral. Trata-se, quando se vislumbra ou mesmo se radicaliza esse enfoque, de Semiologia, Semiótica, ou Semanálise.
A comunicação é, assim, uma faculdade inata à espécie humana, dotada da potência de comunicar-se. Percebe-se que, com efeito, não se distingue, aqui, a comunicação da própria linguagem, embora seja possível a distinção entre os dois conceitos. Basicamente a linguagem será a comunicação humana quando ocorrida por intermédio de palavras orais ou escritas. Inegável, as coincidências e convergências são notáveis entre as etapas mais recentes da análise linguística e a abordagem da linguagem na teoria matemática da comunicação. Como cada uma dessas duas disciplinas se ocupa, embora por vias diferentes e autônomas, do mesmo domínio da comunicação verbal, um estreito contato entre elas revelou-se útil a ambas. A descoberta progressiva, pela linguística, de um princípio dicotômico, situado na base de todo o seu sistema dos traços distintivos, foi corroborada pelo fato de os engenheiros de comunicações empresariais empregarem signos binários como unidade de medida. Quando eles definem a informação seletiva de uma mensagem como o número mínimo de decisões binárias garantidoras, ao receptor, de reconstruir aquilo que precisa extrair da mensagem, com base nos dados já à sua disposição, essa forma realista é perfeitamente aplicável ao papel exercido pelos traços distintivos na comunicação verbal.
Essa importância da leitura (não precisa ser de enorme quantidade, mas sim de notável qualidade), conduz o leitor à intimidade necessária com a diversidade produzida. A intimidade requer do leitor um gradativo conhecimento de conceitos e posterior desdobramento destes. Essa gradação são as instâncias do sentido. Elas tratam, inclusive, de algo aparente e lamentavelmente, omitido da quase totalidade de obras cujo conteúdo é interpretação textual: a Semiótica, a Semanálise e a Pragmática. Sem o auxílio dessas disciplinas, apresentadas e exercitadas pelo estudante, sempre faltarão elementos à interpretação, de fato, dos efeitos de sentido pretendidos e obtidos de um texto.
O máximo propósito é habilitar o leitor a decodificar as estruturas externas e internas de um texto, retirando dele tudo o que, para olhos destreinados, seria invisível; a fim de que o estudante seja capaz de ampliar ainda mais sua própria expressividade, melhorando sensivelmente sua habilidade de redigir, quando a escrita é observada a partir do seu ponto de fuga, daí seguindo todas as perspectivas do texto, superficiais e profundas, claras e ocultas.
A interação humana se processa por vários meios. Duas ou mais pessoas interagem com olhares, gestos, expressões faciais, roupas que as identificam como pertencentes a certas organizações socioculturais. Nesse interagir, de uma forma ainda a ser desdobrada, está havendo comunicação.
A comunicação é, portanto, a competência (saber) e a habilidade (saber fazer) humanas unidas para a convergência da troca de mensagens possível através de um código a permitir por meio de um canal, os elementos constitutivos da comunicação: o locutor, o interlocutor, a mensagem, o código, o canal. Deve-se somar a isso o contexto ou a situação, além do de que o código pelo qual a comunicação é possível não se restringe, a priori, a palavras, mas a signos em geral. Trata-se, quando se vislumbra ou mesmo se radicaliza esse enfoque, de Semiologia, Semiótica, ou Semanálise.
A comunicação é, assim, uma faculdade inata à espécie humana, dotada da potência de comunicar-se. Percebe-se que, com efeito, não se distingue, aqui, a comunicação da própria linguagem, embora seja possível a distinção entre os dois conceitos. Basicamente a linguagem será a comunicação humana quando ocorrida por intermédio de palavras orais ou escritas. Inegável, as coincidências e convergências são notáveis entre as etapas mais recentes da análise linguística e a abordagem da linguagem na teoria matemática da comunicação. Como cada uma dessas duas disciplinas se ocupa, embora por vias diferentes e autônomas, do mesmo domínio da comunicação verbal, um estreito contato entre elas revelou-se útil a ambas. A descoberta progressiva, pela linguística, de um princípio dicotômico, situado na base de todo o seu sistema dos traços distintivos, foi corroborada pelo fato de os engenheiros de comunicações empresariais empregarem signos binários como unidade de medida. Quando eles definem a informação seletiva de uma mensagem como o número mínimo de decisões binárias garantidoras, ao receptor, de reconstruir aquilo que precisa extrair da mensagem, com base nos dados já à sua disposição, essa forma realista é perfeitamente aplicável ao papel exercido pelos traços distintivos na comunicação verbal.
(Caos Markus)