(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 18 de setembro de 2010
SEGUNDA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2010: "PODER BIPOLAR"
Sugestivo paradoxo, da essência do poder emergem duas antagônicas conotações.
Pois, se por um lado, com a 'existência política' do homem, nasce, originariamente, a 'racionalidade' (indispensável ao progresso da civilização); já sob outro ângulo, em oposição, é o próprio poder que se reveste de uma 'grandeza' humana. Esta última, iminentemente a mensuração do mal à coletividade.
'Racionalidade' e 'crueldade', eis a surpreendente bipolaridade do poder.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
DOMINGO, 3 DE OUTUBRO DE 2010: "INEBRIADO"
Os que só vestem a camisa da 'esquerda', industrializando a miséria e faturando o descontentamento da maioria, "criando" novas "categorias sociais" ao invés de (re) conhecer a necessidade da luta de classes; estes apenas buscam inebriar o povo, negociando, de fato, com o regime político que jamais pretenderam mudar.
(Caos Markus)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
SEXTA-FEIRA, 1 DE OUTUBRO DE 2010: "VULNERABILIDADE DO ESTADO"
No Brasil, em meio a um ambiente absurdamente conflitante, decorre, da competição política, uma sucessão de pressões tendentes a maiores gastos públicos e, lado a lado, crescente carga tributária, necessária ao seu custeio. Daí, abre-se caminho para imensa crise fiscal, com os excedentes do setor privado sendo repassados -através de impostos- ao financiamento das mal identificadas 'políticas sociais', cuja destinação, sabe-se, é a de amortecer os conflitos entre a maioria miserável e a opulenta minoria, de maneira a neutralizar qualquer mínimo risco de explosão social, buscando-se, inclusive, a manutenção do sistema sócio-econômico em limites toleráveis de dissenso. Tudo a legitimar, por efeito, um regime dissimuladamente discriminador e iníquo. Regime no qual, ao longo de sucessivos governos, a geração -pelo Estado- de programas assistencialistas estimulou a criação de disputas fisiológicas pelo mercado da pobreza, fazendo do sempre mais elevado déficit público um dos pontos mais vulneráveis de ruptura na política nacional.
(Caos Markus)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
QUINTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2010: "SUJEITOS"
O sujeito passivo do poder é alguém de quem se espera a escolha da sua própria ação, de forma a tornar possível a auto-determinação. Contudo, nesse pressuposto é que são dirigidos contra o indivíduo componentes do poder, a exemplo das ameaças, cuja meta é regulá-lo na opção por ele realizada. Do mesmo modo, o detentor do poder se auto-determina.
A relação entre ambos, por consequência, já de início contém previsível e localizada divergência. Com efeito, uma certa ordem de poder, ao pretender limitar a participação de um grupo politizado, empreenderá, sem medida, esforços para subtrair o quanto necessário a co-respectiva cota de poder dessa facção. Em contrapartida, o maior acréscimo será o da cota de violência, a fim de sustentar -artificialmente- a situação. Diante desse artifício, o poder é então substituído pela explícita coação. No caso, implícita a sofisticação de tal mecanismo, aos coagidos é outorgada vaga cidadania, conferida enquanto suposto direito individual, na embalagem da democracia do plural.
(Caos Markus)
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
QUARTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2010: "PLURAL"
Incrédulos na democracia -quer a da Grécia Antiga quer a da burguesia proeminente do século IX- essa descrença causou em Platão verdadeiro fascínio pelo mito da destruição e reconstrução do mundo; e, analogamente, assomou Marx, com o ideal da crise final do capitalismo e o surgimento do socialismo. Hoje, inacreditável, ainda se defende a simplicidade de um incerto governo da 'maioria', tudo como se Política jamais tivesse sido Ciência e Materialismo Histórico não fosse uma dialética em meio à pluralidade essencial da Hermenêutica.
(Caos Markus)
domingo, 12 de setembro de 2010
TERÇA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2010: "CRENÇA"
SEGUNDA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2010: "SUPERESTRUTURA"
S.T.F., UMA 'SUPERESTRUTURA'-O 'Estado' é 'força', isto é, monopólio da força, cujo poder -de cunho psicológico- é exercido sobre todos e cada um de nós. A sua eficácia é, via de regra, proporcional à evolução da 'propaganda', através de persuasores 'ocultos'. Há, ainda, forças materiais, que emergem com o avanço das armas, do progresso de instrumentos e meios defensivos e ofensivos. Noutro aspecto, o Estado, diversamente, é 'impessoal'. Nele, os homens desaparecem ante a supremacia das leis. E nesta condição, sua 'forma' é assumida pelos magistrados e demais funcionários do aparato judicial. As funções atribuídas aos togados e coadjuvantes do Judiciário são, entretanto, limitadas pelo 'Direito'. Então, Estado e Direito 'co-incidem', em efetiva demonstração de que o Estado é uma criação do Direito. Não por menos, o Direito é, sim, superestrutura do Estado. No Brasil, não é diferente. Aqui, a máxima representação dessa superestrutura foi institucionalizada no Supremo Tribunal Federal. Não por acaso, é no STF que a Presidência da nossa República Federativa sempre busca (e encontra) respaldo aos seus desatinos. Lugar onde "coincidem" Estado e Direito.
(Caos Markus)
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