REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 17 de novembro de 2012
DOMINGO, 2 DE DEZEMBRO DE 2012:"PREÇO"
Falar o que pensa, pensando no que vai dizer, isso sempre me custou muito caro. Preço que venho pagando ao longo da vida, e cobrado no alto valor da incompreensão com os juros da rejeição.
A minha solidão não ocorre pela falta de qualquer pessoa, mas sim pela ausência de identificação com outras pessoas.
(Caos Markus)
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
SÁBADO, 1 DE DEZEMBRO DE 2012: "QUESTÕES"
A ninguém faz falta a minha insanidade, posto que todos já possuem a sua, razão pela qual consideram-se normais.
Reciprocamente, a mim nada interessa da normalidade a si mesmos atribuída pelos desinteressados na demência essencial ao meu caráter.
Tudo é uma questão de opinião: há quem de fato a possui; existe, é um fato, aquele cuja crítica tem o formato padronizado nos valores desprovidos de princípios, porém, forjados em normas onde a provisoriedade determina a incoerência entre o pensar precipitado e o agir determinado.
Sim, indeterminado, prossigo sujeito do meu verbo, ignorando a materialidade de advérbios regularmente advindos de adjetivação substantiva.
Preterir o futuro improvável é o veraz da minha realidade: verdade efetivada no porvir possível, quando antecipado pela cisão da temporalidade, nas fronteiras separatistas do duvidoso bem e do mal indubitável.
(Caos Markus)
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
SEXTA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2012: "NO PODER, A LEGÍTIMA DEFESA"
Na obra "O Espírito das Leis", o objetivo de Montesquieu não era elaborar uma doutrina da separação dos poderes, mas responder ao questionamento acerca de ‘como é possível proteger a liberdade’. Para tanto, acreditava que a solução estaria na construção de mecanismos institucionais. Nesse sentido, assegurou que o poder inevitavelmente abusará da liberdade, isto é, o poder naturalmente corrompe, e o governante tendo meios, agirá sem considerar as liberdades dos súditos.
Com isso, Montesquieu descreveu a origem do mal e o meio para evitá-lo. Ao poder deve-se opor o poder. Apenas o poder correspondente pode controlar o poder, uma espécie de legítima defesa. Com isso, proclama que o governante deve ser considerado como potencialmente mau, e assim uma engenharia institucional deve evitar a ação maléfica, mesmo quando não tentada.
A solução de Montesquieu, portanto, é que o poder deve necessariamente ser partilhado para ser ‘controlado’.
O autor se preocupava em evitar que as leis não fossem produzidas por quem tivesse o poder de aplicá-las. Percebe-se a importância que o controle do poder dos juízes já possuía na própria ideia de como deveria ser a engenharia institucional do Estado moderno.
(Caos Markus)
QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2012: "CESAR E O 'SOCIALISMO' "
BRASIL, UM PAÍS ONDE - SEM MEDO DE SER FELIZ- CESAR FEZ DO SEU REINO "SOCIALISTA" O PARAÍSO DE POUCOS E O INFERNO DE MUITOS.
Pagar tributo no Brasil leva 2.600 horas/anos
Pela segunda vez consecutiva, o Brasil ganhou o título de pior lugar da América Latina para as empresas que precisam pagar impostos, em ranking que mede 18 países da região, elaborado pela publicação "Latin Business Chronicle's".
São considerados quatro fatores: impostos corporativos, impostos como uma porcentagem dos lucros, o número de formulários de declarações fiscais e o tempo gasto para preenchê-las todos os anos.
É o quesito tempo que afunda o desempenho brasileiro. A carga tributária, de 34%, é significativamente maior que a do Chile, o primeiro colocado, com 18,5%.
Mas Argentina e Honduras, que batem em 35%, superam o Brasil no ranking porque suas empresas gastam menos tempo para ficar em dia com o fisco. Em Honduras, são necessárias 224 horas por ano, na Argentina, 415.
No Brasil, são necessárias 2.600 horas, o equivalente a 3,6 meses. Se cada empresa tivesse apenas um funcionário responsável por essa tarefa, ele levaria 325 jornadas de oito horas para cumprir toda a burocracia fiscal.
Se folgasse apenas aos domingos e trabalhasse aos sábados e feriados, um ano não seria suficiente para ficar em dia com o fisco.
As medidas comparativas referem-se ao primeiro semestre deste ano.
Considerando valores, pesos e complexidade, o Brasil tem um dos piores sistemas tributários do mundo.
Tributos afugentam empresas estrangeiras.
Empresas estrangeiras interessadas em investir no Brasil encontram dificuldades para entender como funciona o sistema tributário.
Uma empresa de 'trading' de commodities encerrou as negociações com o Brasil por conta dos tributos.
As empresas acharam mais barato fazer o produto fora e importar depois.
Complexo e delicado
A cobrança dos tributos no Brasil é delicada porque não garante segurança jurídica às empresas. Um mesmo fato gerador pode ser tributado pela União, pelo Estado e pelo município ao mesmo tempo.
A instabilidade da legislação permite que tributos sejam aumentados de um dia para o outro, o que gera incerteza no investidor. Cerca de 30 normas tributárias são editadas por dia no país.
Outra marca da tributação empresarial é o recolhimento de impostos sobre o faturamento, e não sobre o lucro.
"As empresas pagam por ano R$ 14,7 bilhões em juros pelo buraco entre o pagamento de tributos e o recebimento de vendas", diz um diretor da Fiesp.
"O produto brasileiro perde competitividade com produtos menos taxados".
O outro lado
O secretário da Receita Federal, Carlos Barreto, discorda da avaliação de que o Brasil possui o pior sistema tributário da América Latina, mas afirma que são necessárias melhorias.
Diz estar "promovendo simplificações e desonerações tributárias, para ampliar a competitividade da indústria nacional, além de incentivos aos investimentos e às regularizações de empresas".
Cita ainda "a desoneração paulatina da folha de pagamento".
(copydesk, Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2012: "GLOSSÁRIO ECOLÓGICO"
Glossário ecológico
A
Adaptabilidade - capacidade dos seres vivos de se ajustarem a diferentes condições ambientais.
Ácida - Chuva - precipitação (chuva, neve, névoa ou granizo) que se torna mais ácida devido à emissão de gases na atmosfera.
Agrotóxicos - substâncias sintetizadas industrialmente e utilizadas na agricultura. Usados de forma indiscriminada podem contaminar o solo e os alimentos.
Ambiental, Educação - processo educativo integral cujo objetivo é a formação e conscientização dos indivíduos, tendo como meta melhorias na qualidade de vida através do uso racional do meio ambiente.
Ambiental impacto - resultado de uma alteração drástica de um ambiente, por causas naturais ou mecânicas.
Ambiental qualidade - conjunto das condições oferecidas por um ambiente.
Ambiente - conjunto de condições que fazem parte da vida de todos os seres vivos, incluindo o clima, o solo, a água e os outros organismos.
Ambiente, Meio - conjunto de sistemas que se integram, formando o planeta.
Atmosfera - camada de gases que circundam a Terra.
B
Biodegradável - produto ou substância que pode ser decomposta de forma natural, sem a necessidade de nenhum processo físico ou químico.
Biológica, Reserva - área delimitada para preservação ambiental, protegido da ação humana.
Biomassa - produto das massas orgânicas vivas presentes em uma determinada área.
Biosfera -área onde é possível a sobrevivência dos seres vivos graças à existência de condições que permitem a sustentação da vida.
D
Decompor - separar os elementos que compõe determinada matéria, devolvendo-os à natureza.
Desertificação - processo no qual se verifica um déficit profundo de água, ou ausência de vegetação, numa determinada área. É resultado de desequilíbrio climático ou da atividade humana.
Diversidade - a variedade de espécies e as interações entre elas num mesmo ecossistema.
E
Ecologia - ciência que estuda as relações entre os organismos vivos e seu ambiente.
Ecológico, Nicho - papel específico exercido por uma população em um ecossistema.
Ecossistema - conjunto de seres vivos e não-vivos, onde há uma estreita relação devido a ações e reações mútuas.
Efluente - resíduo industrial ou doméstico despejado no ambiente.
Erosão - processo provocado pela água corrente e pelo vento ou por fatores mecanismos, que provoca um desgaste na terra.
Estufa, Efeito - processo de aquecimento da Terra devido à poluição e presença excessiva de gás carbônico (CO2) na atmosfera.
H
Habitat - local que oferece condições necessárias ao desenvolvimento, sobrevivência e reprodução das espécies.
M
Manejo - forma planejada de interferir no ambiente natural, permitindo o uso dos recursos ambientais sem provocar alterações na dinâmica das populações.
Microorganismos - seres vivos não visíveis a olho nu.
N
Naturais, Recursos - materiais retirados da natureza e utilizados pelo ser humano. Podem ser renováveis, quando sua recomposição natural ocorre de forma fácil e em curto espaço de tempo, ou não renováveis, quando não ocorre recomposição ou o tempo para esse processo é muito extenso.
Natural, Controle Biológico - medidas de controle de pragas ou de doenças que atingem as plantas através da utilização de inimigos naturais.
P
Poluição - ação de sujar, prejudicando a saúde das populações e dos ecossistemas onde vivem. Pode ser atmosférica, aquática, do solo e sonora.
População - conjunto de organismos que habitam uma determinada área mantendo inter-relações.
Preservação - proteção e uso racional de recursos e do meio ambiente.
R
Radiação - emissão ou desprendimento de raios ou partículas de uma determinada substância.
Reciclagem - reaproveitamento de materiais industrializados através de sua reutilização, por métodos químicos e/ou físicos.
Refugo - resto; substância descartável.
S
Saneamento - conjunto de procedimentos para eliminação de resíduos.
Sociedade -conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área ao mesmo tempo, onde há atribuições específicas e divisão de tarefas.
Smog - nevoeiro composto por substâncias poluentes, comum em centros urbanos e industriais. O nome vem da junção dos termos ingleses smoke (fumaça) e fog (névoa).
Sustentado, Desenvolvimento - modelo de desenvolvimento adaptado às condições econômicas, sociais e ecológicos de uma dada região.
T
Térmica, Inversão - resultado da sobreposição de uma camada de ar quente a uma de ar frio, o que impede a movimentação do ar e retém os resíduos da poluição.
Toxidade - potencial venenoso de uma substância.
V
Vida, Qualidade de - condição de bem-estar físico, psicológico, social e espiritual de uma população ou de um indivíduo diante do meio ambiente.
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2012: "A REALIDADE IDENTITÁRIA"
Conforme determinados teóricos da causalidade na origem do desenvolvimento individual, à medida em que existe uma 'causalidade perceptiva', ela própria é função das ações anteriores do sujeito, aplicadas ao ‘real’ segundo uma interação física entre 'sujeito' e 'objeto'. Tal teoria defende uma espécie de empirismo com a presença do 'sujeito' que atuaria em nível da ação (intervenção sensório-motora), e da operação (estruturas cognitivas lógico-matemáticas).
É outra a visão, pois, compreendida na essência, quando atribui-se um ordenamento intrínseco ao 'real', cabendo ao cientista prognosticar todas as possibilidades causais dentro do universo. O denominado 'princípio da identidade' demonstra a força da validade do argumento causal por efeito de uma identificação, mesmo que incompleta, entre 'causa' e 'efeito', onde a 'causa' estaria 'contida no efeito'.
O ‘real’ é apresentado primordialmente como "irracional", cabendo ao cientista aplicar o 'princípio da identidade' e torná-lo, assim, inteligível.
Aqueles elementos que não se encaixam nessa lógica são considerados irracionais, os quais viriam a constituir uma segunda forma de
conhecimento: aquela proveniente diretamente do ‘real’.
A essa teoria opõe-se veemente crítica, face a constatação da falta de uma dedução operatória por parte daqueles teóricos, considerando então a plausibilidade de atribuir-se a lógica matemática ao ‘real’,
cabendo, ao cientista, com efeito, estruturar as suas hipóteses.
Além disso, a 'identidade' constituiria, de fato, uma das etapas de entendimento da realidade, precedida de noções como a de 'seriação' e 'classificação', precedentes à formação do aparato cognitivo do indivíduo, rumando, pode-se dizer, à 'realidade identitária'.
(Caos Markus)
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2012: "O IMAGINÁRIO E A LINGUAGEM NO PENSAMENTO JURÍDICO"
Discussões sobre interpretação dos textos jurídicos ainda demandam a necessidade de se desconstruir a ideologia de neutralidade que permeia a atividade dos juristas. Essa neutralidade pode ser entendida como a crença segundo a qual os profissionais do direito são operadores técnicos das normas, não havendo, assim, influência da sua subjetividade no processo decisório, ou mesmo um conteúdo político em suas decisões.
Trata-se de uma ideologia influenciada por diferentes contextos históricos, podendo estar relacionada, dentre outros, ao estudo do grau de certeza do conhecimento das ciências naturais no campo jurídico.
A identificação entre o texto da lei e o seu significado transmitia a ideia de que os juristas não desempenhavam qualquer função na concretização do direito, senão a de pronunciar uma verdade preexistente construída pelo legislador.
Tal imaginário jurídico (hegemônico nos primórdios da modernidade) desprezava a influência que o próprio imaginário exerce na formação do direito, isto é, negava a dimensão do ser considerado em si mesmo, independentemente do seu modo de se manifestar, algo
sobremaneira fundamental à compreensão: a ‘linguagem’ enquanto condição de possibilidade do próprio conhecimento.
No entanto, ainda hoje, no Brasil, muitas das práticas interpretativas observadas nas atividades dos juristas ainda se baseiam em tal imaginário, ou mesmo no paradigma da filosofia da consciência. Igualmente vinculados, ambos, ao esquema 'sujeito-objeto'.
Exemplos não faltam para demonstrar esse ‘atraso’ do pensamento jurídico nacional.
(Caos Markus)
domingo, 11 de novembro de 2012
DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2012: "EDUCAÇÃO, A JORNADA DA ÉTICA"
Ensinar o aluno, em sala de aula, a conquistar o seu espaço na sociedade, interdiscipliná-lo, auxiliá-lo a construir um caráter que frutifique seus anseios e ideais, porém, que esteja sedimentado na ética e na moral que conduzem uma sociedade.
O preconceito linguístico não é o único problema que enfrenta o sistema brasileiro de ensino nos bancos escolares, mas certamente é o mais significativo, responsável pela principal parcela de alunos que desde a tenra idade constituem-se em molde de introspecção e daí em diante, consomem-se frente a uma sociedade inerte, paralisada nos valores que a própria exclusão construiu.
Apelemos então para o bom senso e sigamos rumo ao entendimento lógico de que a variação linguística presenciada nas salas de aulas não personifica a identidade de cada aluno separadamente; ali está o todo de uma sociedade caótica, eruditamente.
Difícil explicar aos alunos que suas pronúncias são incoerentes e que tais frases verbalizadas, se escritas tornariam o detentor delas ridiculamente fora dos parâmetros normais de nosso idioma, se os nossos próprios autores de outrora se valiam dessas diversidades linguísticas para, em forma de protesto, mostrar às quantas iam, a evolução social de nosso país frente a uma inconsequente mas desenfreada descentralização social.
Ou será que o nobre Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) foi tão infeliz ao relatar em seus dignos contos como se construíam as vielas e ruas mal terminadas que conduziam os menos afortunados aos morros fluminenses?
E por que não comentar sobre o êxodo social externado na obra “Cidades Mortas”? (Obra de José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948), em que o célebre escritor ironizava a decadência de um povo sofrido e acometido do mal da exclusão social em uma época em que a moda paulistana era a europeização).
Como tratar problemas sociais de hoje sem voltarmos às nossas origens? E quando nos referimos a tal reflexão, emerge uma outra ordem de pensamento.
Qual o significado de nossas instituições não valorizarem a história de nosso povo, desde o “achamento” à contemporaneidade? Enaltecerem as obras literárias, não como critério seletivo de vestibulares? Qual será o real sentido da gramática ensinada nas salas de aula, utilizada como fundamento à norma culta, se professores não se dão ao trabalho de explicar a sua origem?
Eis o dilema: se os poetas e escritores podem, alunos não poderiam, também? Se os educadores não resgatarem os valores históricos, a explicarem o surgimento de tamanha diversidade gramatical, igual ou superior a própria diversidade linguística, como exigir dos discentes a continuidade e a manutenção da formalização
linguística?
É viável o esclarecimento. Entretanto, seria profícuo uma sociedade esclarecida, ou o preconceito, em diferentes esferas de atuação?
Não poderemos falar em compromissos administrativos ou mesmo pedagógicos relacionados a estes problemas, porque não se trata de um simples ou efêmero assunto de discussão no processo da Educação contextualizada.
É mister a elucidação das condições que identificaram a personalidade do povo brasileiro, que margeiam a história de uma nação e, mais do que isso, que pode ser alcançado como um traço característico de nossa colonização, tão diversificada.
Entender a história não é apenas estudá-la, seja de forma antropológica, seja mesmo na simples ação de pesquisa cronológica.
A história de um povo deve ser sentida filosoficamente pelo pesquisador, deve ser trabalhada reflexivamente de forma sociológica; e por último, analisada em seus mínimos detalhes no tocante às mudanças de comportamento social estabelecidos em cada época para que identifiquem-se fatores transitórios, bem como os seus efeitos.
O povo brasileiro, miscigenado (fato que ainda sugere estudos mais aprofundados de reconhecimento e aceitação, por parte de nossa sociedade); que assume a resignação de uma autoflagelação social, pouco comprometido com a educação; detentor de um berço político que preza pela elaboração de leis e decretos sem conteúdo significativamente explicativo; ainda necessita de valores externos para edificar as suas realizações como nação, pois não possibilitou aos seus filhos da terra, no decorrer dos anos, a real conceituação e o reconhecimento de seus valores.
Como resolver a questão da socialização se todos os heróis nacionais são politicamente corretos, principalmente em relação aos seus hábitos costumes e também, na maneira de falar?
José Joaquim da Silva Xavier (1746-1792), o “Tiradentes”, não era mineiro? Não se expressaria ele em pleno século XVIII, com os mesmos vícios linguísticos que hoje presenciamos em alunos de escolas mineiras, em regiões isoladas do Estado?
E o famoso baiano Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), que embora tenha brindado o cenário literário de nosso país com seus textos abolicionistas, tornando-se uma das figuras mais respeitadas de nossa Literatura, nunca deixou de se expressar verbalmente com traços característicos de sua região?
A Educação brasileira precisa estabelecer domínio de nossa própria cultura e tradição, entendê-las em sua diversidade, aceitá-las e estudá-las, e finalmente desenvolver o respeito mútuo por aqueles que iniciam as suas atividades escolares, mas que já estabelecem contato com a educação no seio familiar, trazendo de lá muitos vícios e variações na língua.
Corrigi-los, sem explicações? Não. Introduzi-los, sim, no campo social e fazê-los entender a grandiosidade dessa diversidade linguística que chega a ser uma espécie emblema em nossa história.
E a Educação, por intermédio de seus administradores e educadores, precisa estar compromissada com esse ideal tão fomentado pela sociolinguística contemporânea.
Com efeito, infere-se, o movimento de aprimoramento ético e moral de nossa sociedade necessita embasamento tão somente na educação, desde o seio familiar aos bancos escolares, com a valorização do ser humano, indivíduo etnicamente brasileiro, em plena etapa de sua jornada educacional.
(Caos Markus)
SÁBADO, 24 DE NOVEMBRO DE 2012: "PASSO CURTO"
Em nome da 'fé' ('fidelidade' que, institucionalizada, tornou-se 'fidelização') a religião enriqueceu as igrejas, mas não ensinou o respeito e sim o temor. Um curto passo para a descrença.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2012: "A RETÓRICA DA VIOLÊNCIA"
NÃO HÁ UMA ONDA DE VIOLÊNCIA, COMO ASSIM DIVULGA A MÍDIA.
POR 'ONDA' ENTENDE-SE ALGO TRANSITÓRIO, PASSAGEIRO.
A VIOLÊNCIA CONTEMPORÂNEA É A RETÓRICA
NA DEMARCAÇÃO DAS FRONTEIRAS SOCIAIS.
(Caos Markus)
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