A praça é do povocomo o povo é da polís que não deveria ter dono e ser sempre de ninguém para que na praça fôssemos todos um só povo avançando além da polis esbulhada pelos donos que da praça ressuscitaram o circo: a arena romana agora, como outrora, em mãos pagãs, as de cesares executivos do poder nomeado no título precário do voto, da senha de números memorizados nos brioches dos santos dos últimos dias. Nem Pompéia nem Herculano. A odisséia, hoje, é do fulano batizado no sufrágio com o suplício de quem ainda (sempre) é beltrano. Ou, quando muito, um Cyrano. De tal que, ciclano, no círculo, na mandala (limite) da praça do povo , é o Zé. Então, à Drummond... E agora, povinho? A festa acabou. O que sobrou do luxo, do fausto do anfitrião fulano é o lixo de quem, miseravelmente, é tema do graduado em mote, no moto perpétuo do ato oficial contínuo de medidas provisórias. Por decreto, a lei. E por lei o decreto dos donos da praça.
(Caos Markus)