Eu considero por necessário o que chamo de 'Ódio Salutar': não se trata de um sentimento, propriamente dito, mas de uma emoção condicional, (ou uma condição emocional) indispensável à resistência do indivíduo no organismo social. Algo análogo a anticorpus, a combater qualquer praga nestas plagas.
(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 2 de outubro de 2010
SÁBADO, 30 DE OUTUBRO DE 2010: "MAÇÃ"
Eu sou do bem, não me levem a mal. Mas, na (Es) História da Branca de Neve, também sou Feliz, um dos anões. Fosse eu o Zangado, então sim, 'brava' gente brasileira, de mau humor o meu brado seria clamor pela perfeição. Obs.: não faço a mínima idéia sobre a existência de veneno na maçã.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2010: "PARADIGMA"
Cá no Brasil, o "Populismo" atravessa gerações, distribuindo miséria aos desafortunados, que, por seu turno (sugestivo paradoxo), endossam o "cheque-voto-em branco" emitido pelos oligarcas.
Paradigma do terror, referencial da subserviência!
Síndrome estranha essa, a do masoquismo político.
Freud fora disso, Marx nem pensar, talvez Darwin explique.
(Caos Markus)
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
QUARTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2010: "PODE TUDO"
De fato,o que me parece ainda mais improvável é o "coice" deixar de ser uma forma de cumprimento, cá em Pindorama; lugar 'onde' e 'aonde' não alcançam alhures. Aqui, em havendo um caixote, não faltará até mesmo quem discurse contra o cárcere privado, querendo-o público, em nome de uma incerta "coletividade". É o país do "pode tudo" (inclusive e também, trocar o 'p' do verbo).
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2010:"CONTEXTUAL"
SEGUNDA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2010:"DO PODER-DEVER"
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL LEGITIMA O EX-VOTO
("O termo 'poder' não expressa uma facultatividade qualquer")
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nota ontem(30/09) em que esclarece que serão considerados nulos durante a apuração os votos dados a candidatos enquadrados pela Lei da Ficha Limpa.
A decisão decorre da indefinição do Supremo Tribunal Federal sobre a validade da lei para as atuais eleições e provocará uma situação de instabilidade inédita em relação ao resultado que sairá das urnas no domingo.
Por estarem por enquanto barrados pela nova lei, campeões das urnas terão seus votos considerados a princípio "nulos" no domingo. Mas se vencerem a batalha jurídica posteriormente, os votos que receberam passarão a valer, e deverá haver nova proclamação de resultados. Isso pode levar a uma mudança substancial do cálculo das bancadas e do quadro dos eleitos, tanto no Congresso quanto nos governos.
PODER-DEVER
O termo 'poder' não expressa (como querem acreditar alguns indivíduos que o detêm) uma facultatividade qualquer. Ao contrário, a sua exata acepção é traduzida pelo vocábulo "poder-dever". Afinal, se imperioso o seu exercício, este tem por objetivo alcançar fins em benefício da comunidade.
Via de consequência, a irrenunciabilidade deste poder ocorre na fronteira da lei. Pois, inadmissível que o Estado edite uma 'vontade' dotada de 'coercibilidade' sem que ele mesmo esteja rigorosamente com seus próprios padrões de conduta.
(Marcus Moreira Machado)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
DOMINGO, 24 DE OUTUBRO DE 2010: "NACIONAIS"
O Estado não é um produto do pensamento, mas sim da 'ação'. 'Ação' que exige a 'vida pública' como condição primeira, quando, então, a possível coincidência entre a palavra viva e a palavra vivida permita o surgimento e a sobrevivência das instituições, através da criatividade. Novos feitos e fatos resultantes da 'ação' se inserem, certamente, em contexto cujo sentido nos é fornecido pelo conceito de 'autoridade'. Ora, afinal, 'autoridade' deriva do verbo latino "augere" -'aumentar', 'acrescentar'.
Há muito se busca determinar um 'fundamento' para a 'vida pública' não limitado a ser tão-somente a 'argumentação' ou a 'força'. Porém, essa procura é mesmo complexa, já que 'autoridade' envolve 'obediência' mas exclui 'coerção'. Pois, na ocorrência do emprego da força, da violência, não existe 'autoridade'.
Por outro lado, pressupondo 'obediência', a 'autoridade' se situa nas fronteiras da 'hierarquia'; e, consequentemente, anula a 'persuasão igualitária' necessária à dinâmica do diálogo político. Apesar dessa restrição, o desejado 'fundamento' para a 'vida pública' é indispensável, vez que num dado momento o processo político exige escolha entre variada gama de argumentos. É o momento do 'poder', enquanto resultado de 'ação conjunta', dependente da 'legitimidade' no objetivo de ser estável. Todavia, só é viabilizada a 'legitimidade' face a existência de uma 'comunidade política'.
Entretanto, é precedente à 'afirmação' de tal 'comunidade' um imprescindível 'patrimônio coletivo': a 'Nação'.
Sem o 'agir' dos 'nacionais', tudo é mera retórica, desprovida de palavra vivida; apenas omissão reiterada, em lugar da ação confirmada.
(Marcus Moreira Machado)
SÁBADO, 23 DE OUTUBRO DE 2010: "GÊNEROS"
Se algo me entristeceu na normorragia pátria, com certeza, foi a retirada da ternura até então presente na determinação dos absolutamente incapazes.
Coisa minha, sei disso. Mas eu ainda gosto tanto dos loucos de todo o gênero!
Penso que os absolutamente normais são capazes de cometer atrocidades de todos os gêneros...
Código Civil de 1916 ( Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916) :
Art. 5o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
(...)
II - os loucos de todo o gênero;
Código Civil atual (Lei Nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002):
(...)
Art.3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2010: "VOZES"
QUINTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO DE 20120: "MERIDIANOS"
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
QUARTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2010:"FORÇA E PODER"
Embora a força não seja poder, ela é constituinte do poder enquanto alternativa a ser evitada.
Representa uma forma de estágio máximo da relação entre ambos, em função da qual um vence e outro perde.
Mais importante do que usar a força é demonstrar que seria um desvario provocar o seu uso.
Isto porque a força, quando extensivamente utilizada, muito raramente se exaure enquanto condição do poder; ao contrário, ultrapassa-o, revestindo-se de nefasta e execrável autonomia.
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2010: "QUEM DIZ A LEI"
O pensamento realista, se comparado ao formalista, é iconoclasta. Ainda assim, cuida de construir os seus próprios ídolos.
No campo jurídico, esse pensamento determina a atitude do magistrado fundada em um 'ato de vontade'. E, como fontes dessa vontade, são considerados todos os motivos suscetíveis de influenciar seu modo de decisão. No caso, até mesmo a lei é utilizada apenas como escusa, de forma a permitir o acobertamento "técnico" dos 'juízos subjetivos de valor'.
Nessa abordagem, pouco importa saber o quê dizem as normas, mas sim 'o quê os juízes afirmam que as normas dizem'.
Obviamente, à elucubração, ao tamanho esforço mental para conceber e realizar tão magnífico trabalho intelectual, os Ministros do Supremo Tribunal Federal recebem -em contrapartida- remuneração equivalente, condigna à supremacia dos desígnios de suas funções: R$ 26.723,13. Para o ano de 2011, a projeção de R$ 30.675,48.
(Marcus Moreira Machado)
domingo, 26 de setembro de 2010
SEGUNDA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2010:"CONVERSANDO"
CONVERSA ENTRE 2 AMIGOS, SOBRE O S.T.F.:
"Queria mesmo fazer um comentario público a respeito, do nosso paupérrimo STF, me dei conta que não se póde alongar nas obsrervações."
Em resposta (Marcus Moreira Machado):
"Pobreza dessa espécie -a do STF- , meu amigo, patrocina um longa metragem. Certamente, nada parecido com "Os Miseráveis" (o baseado na obra de Victor Hugo), e sim com "Os Intocáveis". Lamentavelmente, não uma ficção, porém, realidade nacional, onde se confundem Eliot Ness e Al Capone. Inequívoco, porém, o enredo, com participação assegurada de gansgsteres da riqueza deste país.
Abraço deste que muito lhe estima."
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