Se "uma imagem vale mais que 1000 palavras", cada palavra é uma imagem, e várias juntas valem a imaginação...!
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 29 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
SEGUNDA-FEIRA, 31DE MARÇO DE 2008: "PRODUZINDO A DESUMANIZAÇÃO".
Liberdade e capacidade de pensar caem de nível progressivamente. As condições materiais a que estão submetidos os homens de nosso tempo reduzem-no a tal ponto que a sua vida psicológica se acha gravemente prejudicada, tanto quanto, mais e mais declina a sua capacidade de 'fazer' cultura. A 'luta pela vida', proveniente da insegurança do sistema econômico que torna difícil a sobrevivência, obriga as pessoas a se agregarem em número cada vez mais crescente em aglomerações de trabalho. O desligamento do ser humano daquilo que é o seu próprio chão constitui atentado e violência contra a liberdade e, daí, afronta à cultura. A contemporânea sofisticação da vida urbana -com todo o seu moderno sistema de produção- tirou do homem a ligação com a natureza, essecial à cultura. Os indivíduos não mais vivem como 'seres humanos integrais', mas apenas como trabalhadores. Produzem a própria desumanização.
Hoje, um fenômeno nos meios de comunicação torna-se bastante evidente, de efeitos lesivos ao desenvolvimento cultural, compreendida, aqui, a 'cultura' na sua acepção sociológica, ampla, pois. Nesse 'fenômeno' nota-se a ação reflexa que os indivíduos -já dispersivos e incapacitados à concentração- exercem sobre o seu próprio meio, sucumbindo à "lógica" da demanda, utilizados somente como 'clientes' sedentos de futilidades. Perdido o hábito de exercer a capacidade reflexiva e criativa, o homem constrói uma barreira em torno de si mesmo, impedindo a sua expansão enquanto 'ser'. E passa a viver com essa barreira.
Na impessoalidade do relacionamento humano, a primeira profunda consequência é a absoluta desumanização da vida.
Ora, sempre onde a coletividade exerce mais influência sobre o individual do que a pessoa sobre a comunidade, instala-se a decadência.
A premência de que possamos instituir uma nova visão de mundo, a partir de nós mesmos, se faz urgente e imperativa. Porque será dentro de cada um, exclusivamente, onde poderá surgir o sentido da própria existência. (Marcus Moreira Machado)
quinta-feira, 27 de março de 2008
DOMINGO, 30 DE MARÇO DE 2008: "DA MISÉRIA E SUA SUBJETIVIDADE".
Em nenhum tempo os contrastes entre o rico e o pobre no mundo foram tão resolutos, tão violentos como atualmente. Economistas que afirmam, em obras "científicas", ser o pauperismo antigo tanto quanto a humanidade, socorrem-se de sofismas. Ora, há pobreza absoluta e pobreza relativa. A absoluta é a do homem que não pode satisfazer inteiramente suas necessidades reais; ou somente as satisfaz de maneira insuficiente, ou seja, aquelas originadas de suas funções vitais orgânicas. A pobreza relativa, pelo contrário, é a impossibilidade de satisfação de "carências" artificialmente criadas, que não são condições essenciais à vida e à saúde, e que o indivíduo não sente senão comparando o seu modo de vida com o de outros. Cada um julga-se pobre à sua maneira: o operário, se não pode fumar ou beber aguardente; a lojista, se não pode vestir-se de seda e cercar-se de uma mobília supérflua; o profissional liberal, se pela aquisição de um capital não pode libertar-se do cuidado inquietante de cautelar o futuro de seus filhos ou o descanso de seus últimos dias. Esta pobreza é relativa, no sentido, por exemplo, de a lojista parecer rica ao operário. Mas essa pobreza é também do próprio sujeito; é miséria na subjetividade, pois que reside na imaginação do indivíduo, não arrastando de forma alguma o enfraquecimento real das premissas indispensáveis à existência, e, por efeito, o definhamento do organismo. Não é miséria fisiológica.
A pobreza absoluta é inconciliável com a civilização que não ultrapassou ainda o ponto das necessidades físicas. Já a civilização de superior estágio, finalmente, condena numerosa multidão a essa pobreza absoluta, favorecendo segmentos, exclusivamente.
Neste quadro, nota-se o quão imperioso é ums renovação da organização econômica globalizada, disciplinando a posse a cada indivíduo .
Àquele a quem tal estado não é alvo ideal do desenvolvimento social, não há outra coisa a fazer senão contar com um outro princípio -a solidariedade. Da escolha dependerá a ruína ou o aprimoramento da organização total da sociedade. (Marcus Moreira Machado)
quarta-feira, 26 de março de 2008
SÁBADO, 29 DE MARÇO DE 2008: "VALOR E EXISTÊNCIA"
Nestes últimos tempos, o homem não se sente satisfeito consigo mesmo, e deseja renovar-se. Mal suporta o fato de os liames do passado o prenderem e sustentarem. Ele responsabiliza o Estado social pelo mal-estar que o incomoda, como também pela servidão ou todos os horrores que deve sofrer. Com alguma ingenuidade, vincula a sua ideologia a esse Estado social, sonhando então com uma revolução a ser desencadeada pela modificação do regime e da pessoa.
Há os que aconselham, para depois impor, uma internacional proletária e um homem proletário, cuja dupla característica seria uma solidariedade de massa, estendida até as raízes do sentimento e do espírito, e uma atividade limitada à terra, acompanhada pela integral eliminação de toda oligarquia e de todo valor 'sobrenatural', inclusive Deus e a partir de Deus. É o suficiente este último ponto, para grave reflexão. O homem reduzido a si próprio sofre tal amputação que, em verdade, deixa de existir; e nessas palavras já existe tão grande absurdo que ela mesmas se destroem por si, logo que proferidas. Pois, como o que não é coisa alguma por si mesmo poderá reduzir-se 'a si próprio'? Todavia, o erro não deixa de produzir os seus frutos, e ameaça os povos com a mais 'aperfeiçoada', isto é, a pior das selvagerias. Por outro lado, impõe-se reconhecer que o mundo chegou a tal estado de desordem social e de baixeza mental a ponto de não ser mais suportável, ou, na melhor das hipóteses, não poderá suportar-se por longo tempo. Então, por que não se propor um homem, senão novo, ao menos renovado? Não o cidadão comum, nem o discípulo de uma igreja (compreendido como alguém que faz questão apenas da exterioridade dessa instituição); nem o operário nem o burguês; tampouco o "fariseu". Contudo, o 'homem' que deixa de ser tudo isso, passando a ser o contrário, desaparecendo dentre qualquer dessas categorias. Por concepção, que seja 'universal'. Porque, assim, não poderia constituir um governo de classe e nem dele participar, sem compromisso algum com forma de regime e de governo; inversamente, dominando ambos, impondo-se-lhes a sua efetiva liberdade. Esse homem continua a ser livre porque considera as coisas que o poderiam impedir de ser livre como 'coisas acessórias', contingentes, suspeitas e, afinal, frívolas. Esse homem reconhece no valor a existência. E por isso suprime toda tirania, posto que destrói a própria legalidade. É a mística que se transforma, daí, em política, sem que haja razão para deixar de ser mística. Diversamente, a lei ou a experiência mais bem deduzida ou conduzida sempre deixa a inteligência inerte, desembocando, com o uso, numa gelada burocracia, desprovida do valor intrínseco à existência real. (Marcus Moreira Machado)
SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2008: "O ESTADO AUTO-PROTETOR"
Os constrangimentos que o Estado impõe ao indivíduo estão inteiramente fora de proporção com o conforto que oferece em troca. O cidadão não renuncia à sua independência senão, evidentemente, com fim determinado e na esperança de obter certas vantagens. Ele supõe que o Estado, ao qual sacrifica parte do seu direito de soberania, prometa-lhe em compensação valer sobre a sua vida e a sua propriedade; crê que o Estado se servirá das forças reunidas de todos os cidadãos para executar ações proveitosas ao indivíduo, que este não poderia nem empreender nem realizar sozinho. Pois bem! Forçoso é admitir que o Estado só corresponde a estas suposições muito imperfeitamente; e não o faz melhor que os grupos bárbaros primitivos, que concedem aos seus membros liberdade individual incomparavelmente mais ampla que a permitida pelo Estado 'civilizado'. O capricho de alguns homens ou o egoísmo de pequenas minorias limitam a esses reduzidos contingentes o fim a que eram dirigidos os esforços do conjunto. O excesso moderno de governo, os documentos, os protocolos e funcionalismo, as proibições e licenças sem fim, não protegem a vida e a prosperidade do indivíduo mais do que faria a ausência de todo esse intrincado aparelho. Em troca de todos os sacrifícios, de dinheiro e liberdade, que o cidadão faz ao Estado, não recebe deste auxílios outros senão a 'justiça' (por toda parte incomensuravelmente lenta e dispendiosa) e a 'instrução' (muito distante de ser acessível a todos, no mesmo grau). Dizer que a liberdade individual é enfraquecida em atenção aos direitos da coletividade é ocultar a realidade, porque essa suposta 'atenção' não impede que os indivíduos sejam oprimidos, e a todos priva da maior parte de sua liberdade natural. A lei exerce de improviso sobre os cidadãos as intimidações que, sem ela, algumas naturezas impetuosas exerceriam, em casos excepcionais, sobre determinados indivíduos, a mesma dependência em que se acha o cidadão para com as instituições que aparelham o Estado. E este não dispensa a pessoa de proteger-se a si própria, tal qual faz o selvagem livre, com a diferença que aquela é mais inepta que este, no desaprendizado de tomar conta de si. O selvagem se revoltaria, mas o 'civilizado' não possui mais a noção exata de seus interesses, habituado, desde a infância, a sofrer opressão e submissão. O Estado incutiu-lhe na mente que as administrações e as autoridades devem ocupar-se dele em todas as situações.
Segundo a moderna concepção de Estado, o burocrata deve ser o mandatário do povo, de quem recebe os salários, os poderes, a consideração, o cargo. No entanto, ao invés de ele mesmo se considerar um servidor da nação, tão-somente fortalece esse Estado auto-protetor, que, mesmo não passando de um fantasma impessoal, subjuga o cidadão como propriedade sua, lamentavelmente. (Marcus Moreira Machado)
terça-feira, 25 de março de 2008
QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2008: "POVO, O PRETEXTO DO PODER".
Não se pode ignorar, manuseando as páginas da História, que as sociedades, tanto quanto o homem, têm suas épocas de preparo, de arrojos juvenis, de estacionamento forçado e de pronunciada decadência. E cada um desses estágios pode ser mais ou menos longo, conforme o bom ou o mau regime político então vigente, e segundo os bons ou os maus costumes em que se assenta o corpo social.
Quando a herança de um governo é um 'corpo' gasto e carcomido pela corrupção política, torna-se bastante fácil apoderar-se do poder, sem no entanto conseguir injetar-lhe novo sangue, nova vida que o regenere. Nesse estado, ocorre, por prolongado tempo, o recrudescimento dos perniciosos hábitos já arraigados no seio do povo.
A extrema decadência faz então surgir os especuladores políticos, verdadeiros corifeus da demagogia, acenando com a liberdade fementida. Fascinam platéias de ingênuos 'cidadãos', para depois os subjugarem; e sob a falaciosa promessa de "soberania popular", o povo é desses "caudilhos" o pretexto do poder totalitário, que o amarrará inconsciente no poste da ignomínia.
Em pleno naufrágio moral de uma civilização, dizem -falsos políticos- pretender implantar, sob o rótulo de "primitivos direitos dos homens", a igualdade impossível.
A insensatez da ambição e a cegueira do poder produzem, a partir destes fenômenos, espetaculares aberrações na defesa da liberalidade prepotente. Sob o pretextgo de fundar uma nova ordem social, arregimentando e disciplinando uma horda de fanáticos com os quais empreenderá temerosa campanha, o novo sistema de governo intenta -com absoluto desprezo dos sentimentos humanitários- avassalar o próprio mundo. Dispondo das massas de povo ignaro (contaminado em suas qualidades morais pela fúria das paixões), forceja por suplantar os sustentáculos da razão. Este sistema, cooptando perversos sequazes, utilizando-se do sofisma e de outras armas dissolventes, quer dessa maneira instituir a 'nova ordem'. E nesta faina aguerrida, iniciada com o pretexto de renovar uma política, disseminam-se a intolerância e a intransigência, inaugurando-se os campos extremados das hostilidades. Ausente o critério fundado na aliança da autoridade, da razão e da consciência, grassa a desarmonia que impede a determinação da certeza e da verdade.
A doutrina apregoada por esses arremedos de democratas, entretanto, é na essência a mesma que deriva de vetustas e inconciliáveis políticas. Só difere, talvez, na forma e na 'fé' com que é empregada.
Somente grandes homens, integralmente esclarecidos e convictos da justiça da causa que defendem -a da humanidade-, podem refutar e confundir a cada um dos 'maiorais', desbaratando-os todos juntos, execrando a soberba desses 'profetas da nova era'.
Com efeito, se o objetivo for evitar o declínio de uma sociedade, há que se adquirir maturidade necessária à exata compreensão dos fatos articulados. Não se poderá postergar o reconhecimento dos valores virtuais à emancipação da unidade nacional, moldada na probidade e na exaltação da concórdia. (Marcus Moreira Machado)
segunda-feira, 24 de março de 2008
QUARTA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2008: "O INDIVÍDUO, ENGRENAGEM DO ESTADO".
Entendem os socialistas que estão incumbidos de pensar e agir por toda uma gente ligeira, doidivana, destituída do menor sinal de responsabilidade. Acreditam que se não refletirem e deliberarem por ela... o quê essa gente irá fazer, senão imbecilidades e tolices, capazes de conduzirem-na à perdição irremediável? Têm um mandato especial da parte da Providência, querem crer os socialistas. E por essa razão, não há outra coisa mais inteligente a fazer do que amordaçar as liberdades pueris, inimigas naturais do bem público. O quê de fato pretendem, com a convicção de que são infalíveis, no orgulho real da sua onipotência. O respeito escrupuloso das liberdades individuais impede o homem de governo de pensar socialmente, assevera a 'esquerda'. Logo, suprimí-las é medida inteligente para evitar a anarquia e, enfim, realizar a unidade moral e intelectual necessária a fim de imprimir direção única e vontade exclusiva do Estado. Não se deter no indivíduo, por ser ele o mais temível inimigo da felicidade coletiva, será então o melhor a se fazer.
Ora, a forma de governo presumida do cesarismo é a destruição de toda liberdade individual. Neste ponto, ninguém se comporta como agente corrosivo da liberdade como o fazem os socialistas. Após décadas de frustrada experiência socialista no Leste Europeu, será lícito perguntar se o povo brasileiro amaria a sua terra fora do ambiente, em regra, de liberdade em que foi criado.
O profundo horror que sacode a nação diante de regimes de exceção indica que não será através do sacrifício presente no socialismo o encontro da chave do interesse pelo Estado.
Um espírito lógico não deixará de sentir a contradição entre o respeito dos direitos do homem e toda a estrutura política do socialismo. O Estado não é para o socialismo uma muralha que o instinto de conservação social levantou para se defender da agressividade, da beligerância do homem, mas sim um tutor suntuoso, magnífico, paternal, zeloso, com olhos bem grandes e arregalados para exminar tudo o que fazemos e o que não fazemos.
O socialismo é o reflexo da metafísica 'estadista': o indivíduo não é mais que uma peça da engrenagem do Estado; e como peça de uma máquina, dela dissociada não terá existência útil. O indivíduo, desde que não engrene a máquina inteligente do Estado, deixa de ser um valor social.
Com efeito, menos do que os bens, o que se pretende 'socializar' são as pessoas. (Marcus Moreira Machado)
domingo, 23 de março de 2008
TERÇA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2008: "OS ESCOMBROS DO CRESCIMENTO".
Nunca antes teve a humanidade um conflito de tão difícil solução. Está encurralada de tal maneira que se encontra num beco sem saída. As realidades, comprometidas com o impetuoso movimento do progresso, parecem ter ultrapassado a inteligência necessária para resolver os conflitos. Jamais a História registrou o espetáculo de um caos social e econômico semelhante. As consciências despertam, pretendem escapar ao silêncio, mas uma vez liberadas pelo esforço arrebatado se entrechocam, cegas, enquanto a situação continua dominando-as.
Alguma coisa de vulto pesa sobre a sociedade. É uma enorme interrogação. O quê fazer? Aonde ir? Como tomar a direção do mundo. Quando há guerra, todos perdem. Na paz ninguém se entende. Basta olhar ao redor e descobrir as ambições de alguns homens, perceber a ignorância de outros, e reconhecer a miséria de muitos. Diante de tudo, constata-se a revolução que a técnica tem operado no planeta.
Nesse panorama, em geral, o sindicalismo crê que o maior conflito reside no modelo da atual economia. Já os economistas não sabem como coordenar as novas forças de produção e adaptá-las a fins sociais mais justos. Ninguém pode negar a crueldade da cena, na qual protagonizam os escombros do crescimento.
O maior desajuste, entretanto, está na luta existente entre a maneira de se produzir e a forma de circulação das riquezas, pois não se logrou evitar obstáculos à aquisição. Eis o desafio. Se perdurar o império do regime de liberdade econômica, o mundo estará envolto em aguda crise a decretar o seu fim. Todavia, mantem-se firme a ditadura econômica dos grandes monopólios, auxiliados pelo Estado. O produtor protesta; aquele que sofre as consequências se indigna. E também possui a sua doutrina para se defender: é socialista ou comunista, ou ainda 'sindicalista'.
Até mesmo a nova técnica lança o seu brado. Avança, cria novos métodos de cultivo, aumenta sem cessar a produção, exigindo do homem a parada forçada. Homem e história querem separar-se do passado. Um parte se imobiliza, estagnada; outra, se detem nas perspectivas do futuro, como se temesse entrar no presente. Contudo, pesam sobre o espírito humano as antigas crenças, as remotas idéias, os tradicionais procedimentos.
O inevitável, independente, mostra-se inadiável: necessário é construir, à medida que se destrói, a fim de, num determinado momento, recolher os escombros que impedem o equilíbrio entre produção, crescimento e distribuição. É observação que requer atenção aos registros históricos: todas as ditaduras, democráticas ou proletárias, sempre têm conduzido a iniquidades sociais. Neste sentido, até mesmo Marx afirma que nem na sociedade comunista se poderia dar ao operário o produto total do seu trabalho. Aconselhável, pois, que no protesto contra as condições de sua exploração, os trabalhadores aproveitem suas mesmas fórmulas, porém, no que possuem de fundamental e histórico. (Marcus Moreira Machado)
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