(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 25 de maio de 2013
SÁBADO, 1 DE JUNHO DE 2013: "A LIBERDADE ARTIFICIAL"
Arma poderosa, a "psicologia de massas", trata de condicionar as multidões para o alheamento, fazendo-as crer numa superioridade conquistada apenas do esoterismo alienante e do absenteísmo pusilânime. Liderança políticas e religiosas têm compreendido como imbatível estratégia na conquista e manutenção do poder a disseminação de "filosofias" exóticas a assegurarem um inconformismo desprovido de circunspecção, mais inclinado à volubilidade.Anular a capacidade de reação, substituindo-a pela sujeição à modelos presunçosamente libertários, modernamente é mais que mera concepção, é antes de tudo instrumento de "condução". Assim é que os excluídos da "felicidade" devem procurar na "auto-ajuda" uma receita para aplacar a angústia, invariavelmente através do método anódinos, de curto alcance. A propaganda, atingindo níveis de superação crescente, cuida de regular a demanda dos necessitados, pela invasão sutil da privacidade, instituindo "linguagens" e "normas" a cada instante, padronizando a individualidade pela sua mais completa neutralização.O "desligamento", a desvinculação, formas de uma pretensa e vaga “neutralidade”, são mais que isso, são artifícios comumente utilizados para couraçar, evitando-se ouvir a razão e preterindo-se a sensibilidade.O encantamento ou a negação como procedimentos humanos remonta, é certo, aos primórdios da civilização, não obstante existissem exceções sempre prontas a discernir o "ser" essencial. Sob toda sorte de manipulação, deste modo, hoje acentuadamente, a liberdade não é mais direito, e sim dever de conquista. Ou isto ou a liberdade artificial.
(Caos Markus)
(Caos Markus)
sexta-feira, 24 de maio de 2013
SEXTA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2013: "TRUCO"
Eu ando meio em dúvida se abro uma empresa de consultoria para assuntos estratégicos paragovernamentais, ou se monto um boteco. Pois, os grandes problemas do país encontram solução sempre mais simples em qualquer boteco mais ordinário. Não é preciso ser mais que um sujeito mediano, é totalmente desnecessário um intelecto privilegiado para entender de economia, a cada instante em que ela é reduzida a um mero cassino de roletas e bacará. Tal qual um jogo de azar, o blefe na - política econômica brasileira - é sinônimo da astúcia dos seus apostadores. Criar expectativa é um ótimo negócio. Para o parceiro, logicamente. E quem não tem cacife não pode jogar.Sempre que se fala em estabilização econômica, eu penso que vão estabilizar a nossa miséria e consolidar a riqueza deles. E tenho motivos para pensar assim. Afinal, temos trocado seis por meia-dúzia há tempo. Parece, aprendemos a gostar de apanhar, acreditando que foi a última vez. Rendidos aos proxenetas da política nacional, somos sistematicamente seduzidos pelas vãs promessas do dinheiro fácil, sem prévia análise do caráter desse jogo de seduções. Acostumados ao assombro pelos rótulos, qualquer nova “marca” de economia nas “prateleiras” das estratégias ministeriais nos convence ao seu consumismo imediato.
Só cabe perguntar: cada povo tem o governo que merece ou cada povo tem o governo que carece?
Truco!
(Caos Markus)
Só cabe perguntar: cada povo tem o governo que merece ou cada povo tem o governo que carece?
Truco!
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2013: "BANQUETE CANIBAL"
Hammer ainda virá. Mil uma noites já se passaram; estivemos náufragos como Crusoé, quando um outro césar buscava em Swift inspiração para as suas viagens em férias ao fantástico primeiro mundo de Júlio Verne; e vieram os vis roedores juntar-se aos nativos.
O rato roeu a roupa do rei de Roma; a aranha arranha o jarro, o jarro arranha a aranha. Puro exercício de linguagem.
Hammer virá e Andersen será primeiro-ministro a contar histórias para os meninos de rua, ensinando que criança nenhuma nasceu para morar em esgoto, que para lá é que o som do mágico músico levará a podridão planaltina.
Que Pasárgada, que nada! Quem me ensinou a nadar foram os peixinhos do mar; Robson que fique e curta a sua ilha-fidel, tocando “charuto bichado” de músico amador. Não sou mais apenas um rapaz latino-americano e desespero não é moda 2013. Chega de pavão misterioso. O Brasil não é uma galinha morta que se venda a qualquer preço de banana tropical. O capitalismo financeiro globalizado não dá direito a ninguém de fazer do país fundo de quintal.
Desde o início, ninguém quis república alguma, porque nem sabiam o que era aquilo. Mas não faz e nunca fez diferença. Por isso, na seleção natural das espécies a política brasileira sobreviverá ao banquete canibal, porque não outro será o destino da fauna liberal: devorar-se até a própria extinção.
(Caos Markus)
O rato roeu a roupa do rei de Roma; a aranha arranha o jarro, o jarro arranha a aranha. Puro exercício de linguagem.
Hammer virá e Andersen será primeiro-ministro a contar histórias para os meninos de rua, ensinando que criança nenhuma nasceu para morar em esgoto, que para lá é que o som do mágico músico levará a podridão planaltina.
Que Pasárgada, que nada! Quem me ensinou a nadar foram os peixinhos do mar; Robson que fique e curta a sua ilha-fidel, tocando “charuto bichado” de músico amador. Não sou mais apenas um rapaz latino-americano e desespero não é moda 2013. Chega de pavão misterioso. O Brasil não é uma galinha morta que se venda a qualquer preço de banana tropical. O capitalismo financeiro globalizado não dá direito a ninguém de fazer do país fundo de quintal.
Desde o início, ninguém quis república alguma, porque nem sabiam o que era aquilo. Mas não faz e nunca fez diferença. Por isso, na seleção natural das espécies a política brasileira sobreviverá ao banquete canibal, porque não outro será o destino da fauna liberal: devorar-se até a própria extinção.
(Caos Markus)
TERÇA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2013: "DO AMOR QUE NÃO SE IMPROVISA"
Todos merecemos o que de fato queremos, apenas se estivermos dispostos a pesar a prioridade disso que queremos.
Querer é poder!? Não. Por exemplo, querer amar só é poder se temos -acima do próprio amor- a coragem de assumí-lo com a prioridade por ele requerida.
Não é nada complicado. Pelo contrário, é muito fácil entender: muitos desejam um grande amor, deixando ao tempo, contudo, encarregar-se de diminuí-lo, até ele desaparecer.
Não estão dispostos a pagar o preço da independência, indispensável à sobrevivência do amor. Imaginam poder enganá-lo com as bugigangas recebidas em troca de ser matriarca e patriarca jamais ausentes.
Deixar essa condição sugestivamente confortável é abandonar a suposta comodidade de manter-se indefinidamente à disposição da prole e seus descendentes; é não almejar alguém sob espera incondicional nos corridos e imprevisíveis intervalos da vida.
A vida no amor não pode jamais ser compartilhada no improviso.
Não desejar quem não se permite querer a si mesmo é admitir o desinteresse alheio em confirmar a individual existência. É aceitar como opção a realidade de uma solidão não confundida com abandono.
(Caos Markus)
Querer é poder!? Não. Por exemplo, querer amar só é poder se temos -acima do próprio amor- a coragem de assumí-lo com a prioridade por ele requerida.
Não é nada complicado. Pelo contrário, é muito fácil entender: muitos desejam um grande amor, deixando ao tempo, contudo, encarregar-se de diminuí-lo, até ele desaparecer.
Não estão dispostos a pagar o preço da independência, indispensável à sobrevivência do amor. Imaginam poder enganá-lo com as bugigangas recebidas em troca de ser matriarca e patriarca jamais ausentes.
Deixar essa condição sugestivamente confortável é abandonar a suposta comodidade de manter-se indefinidamente à disposição da prole e seus descendentes; é não almejar alguém sob espera incondicional nos corridos e imprevisíveis intervalos da vida.
A vida no amor não pode jamais ser compartilhada no improviso.
Não desejar quem não se permite querer a si mesmo é admitir o desinteresse alheio em confirmar a individual existência. É aceitar como opção a realidade de uma solidão não confundida com abandono.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2013: "A SÍNTESE DIALÉTICA DA TRANSFORMAÇÃO"
As teorias críticas reprodutivistas, bastante em voga na década de 70, não chegaram a apresentar uma proposta para a educação, denunciando tão-somente a reprodução das mazelas sociais no interior do processo de ensino.
A escola é um aparelho difusor da ideologia dominante. Ela desencadeia uma violência simbólica; é uma escola dualista, ao ministrar um tipo de ensino privilegiado nas instituições de ensino fundamental e médio de padrão superior, acessível apenas às elites. E um ensino de segunda ordem, empobrecido, na formação primária profissional dirigido às classes subalternas.
Essas teorias deixam à mostra os mecanismos de dominação da sociedade pelas elites dirigentes, utilizando-se do aparelho escolar como reprodutor de sua ideologia.
Por outro lado, é de inegável reconhecimento -no pensamento intelectual marxista- a possibilidade de a escola propor uma ideologia contra-hegemônica. Esta se instaura a partir do momento em que educandos e educadores aproveitam as lacunas ou espaços permitidos pelo sistema, assim contribuindo na superação da marginalidade social, articulando uma escola voltada a trabalhar os conteúdos sob os paradigmas das necessidades dos dominados.
A impotência das teorias críticas reprodutivistas é superada a partir da síntese dialética, ao colocar a capacidade de luta e transformação na mão dos educadores.
Identifica-se, assim, no cerne do processo educativo, um poder real, embora limitado. Poder vigilante, na medida em que se capta a tarefa específica da educação, inserida no contraditório da sociedade capitalista.
(Caos Markus)
quinta-feira, 23 de maio de 2013
SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013: "LUZ NEON"
Como é bom viver plena democracia! Que felicidade tropicana, a minha, assegurado o meu inalienável direito de ir e vir, ainda que seja da terra para o céu, num vice-versa interminável de reencarnações! Não mais serei um escravo da miséria, pois que já é chegada a hora da minha tão sonhada emancipação econômica, na final derrocada da opulência alheia.Que bom poder ser consumidor em potencial de bugigangas utilitárias!Nem Fellini, nem Bergman, nem Goddard... eu quero é Mazzaropi!
Eu progredi sempre na desordem: sou anarquista italiano tropical, e salada é meu favorito hino nacional; estive no sertão de Canudos, lutando ao lado do monarquista Conselheiro, e sobrevivi; fui o último cangaceiro a procurar, de lampião na mão, um homem honesto no sol do agreste; proclamei a República Juliana no outubro bolchevique, perseguido e foragido com Anita e Garibaldi.Eu quero ir pro céu! Eu quero ser socialista! Eu quero comprar!!!Acima de tudo, eu quero ter o imenso prazer de ser um a mais a discursar intermináveis blás-blás blás nos ouvidos moucos de tantos quantos crêem. E Tomé nem precisa ver, porque nem santo precisa ser; pode ser (é preferível ser) apenas de Sousa, primeiro e último governador-geral do meu Brasil particular. Assim, eu vou ser um Caramuru-sancho-pança, colonizando as formidáveis metrópoles de urbanizadas favelas, espraiadas no Atlântico, guarnecidas nas serras do Tordesilhas.Sob a luz neon das estrelas do Cruzeiro do Sul, meridianamente, eu fui, eu sou, eu serei.
(Caos Markus)
terça-feira, 21 de maio de 2013
DOMINGO, 26 DE MAIO DE 2013: "ESCOLA, UM PROBLEMA SOCIAL E NÃO A SOLUÇÃO"
O termo ‘progressista’ tem sido utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Este conceito não tem, é por demais evidente, como institucionalizar-se numa sociedade capitalista. Daí ser ele um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.
A educação, ao cumprir seu papel de formar um cidadão crítico, possibilitando-lhe influenciar o meio em que vive, dando continuidade ao coerente, mas rompendo com o inconveniente à sua realidade, problematiza as especificidades, de maneira a trabalhar as contradições sociais, em esforço dirigido a meta definida: tornar a escola o local onde as camadas populares aumentam o seu saber e, de posse dele, se organizem socialmente para reivindicar o seu direito à Educação.
Desconsiderando o trabalho como higidez mental, contrapondo-se também às escolas profissionalizantes (restritas à formação de mão de obra qualificada, limitando a produção somente à aquisição de técnicas), projeta então -como objetivo do trabalho- nova diretriz: constituir-se numa atividade essencial para a formação do homem, podendo assim transformar a si e a natureza a partir do entendimento do processo como um todo.
Deseja-se a compreensão do processo intelectual tanto quanto do processo manual, propugnando a Educação dada ao povo como determinante da transmissão dos saberes necessários à formação da consciência crítica das práticas sociais; e através destas, permitindo a construção do mundo, com igualdade e respeito.
A concepção progressista recusa a ideia de ser a escola a solução dos problemas sociais, por considerá-la, ela mesma, um desses problemas. Não atribui à escola características e objetivos próprios à Educação, motivo pelo qual o professor deve ser consciente de seu papel como peça fundamental na engrenagem social. Sua posição frente aos problemas reais dos alunos direcionará seus conteúdos à formação da consciência crítica indispensável a fim de despertar a importância de sua participação política na sociedade, exigindo a atuação efetiva dos órgãos públicos no cumprimento das obrigações do Estado.
É esse, afinal, o fim da Educação: proporcionar meios de intervenção nas instituições do Poder estabelecido, identificando a 'Escola" enquanto 'problema social', jamais reconhecendo-a como pressuposto na solução das contradições geradas pelo próprio Estado, pelo efeito da sua reprodução ideológica.
(Caos Markus)
A educação, ao cumprir seu papel de formar um cidadão crítico, possibilitando-lhe influenciar o meio em que vive, dando continuidade ao coerente, mas rompendo com o inconveniente à sua realidade, problematiza as especificidades, de maneira a trabalhar as contradições sociais, em esforço dirigido a meta definida: tornar a escola o local onde as camadas populares aumentam o seu saber e, de posse dele, se organizem socialmente para reivindicar o seu direito à Educação.
Desconsiderando o trabalho como higidez mental, contrapondo-se também às escolas profissionalizantes (restritas à formação de mão de obra qualificada, limitando a produção somente à aquisição de técnicas), projeta então -como objetivo do trabalho- nova diretriz: constituir-se numa atividade essencial para a formação do homem, podendo assim transformar a si e a natureza a partir do entendimento do processo como um todo.
Deseja-se a compreensão do processo intelectual tanto quanto do processo manual, propugnando a Educação dada ao povo como determinante da transmissão dos saberes necessários à formação da consciência crítica das práticas sociais; e através destas, permitindo a construção do mundo, com igualdade e respeito.
A concepção progressista recusa a ideia de ser a escola a solução dos problemas sociais, por considerá-la, ela mesma, um desses problemas. Não atribui à escola características e objetivos próprios à Educação, motivo pelo qual o professor deve ser consciente de seu papel como peça fundamental na engrenagem social. Sua posição frente aos problemas reais dos alunos direcionará seus conteúdos à formação da consciência crítica indispensável a fim de despertar a importância de sua participação política na sociedade, exigindo a atuação efetiva dos órgãos públicos no cumprimento das obrigações do Estado.
É esse, afinal, o fim da Educação: proporcionar meios de intervenção nas instituições do Poder estabelecido, identificando a 'Escola" enquanto 'problema social', jamais reconhecendo-a como pressuposto na solução das contradições geradas pelo próprio Estado, pelo efeito da sua reprodução ideológica.
(Caos Markus)
SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013: "CLASSES SOCIAIS NA AUTO
Por meio da auto-sustentabilidade (a implementação de normas em projetos que exploram recursos naturais e afetam diretamente o meio ambiente), o homem procura alicerces para reconstituir os danos causados ao meio ambiente.
Assim, estratégias de equilibrio ecológico foram traçadas para que tais explorações causem o mínimo impacto possivel sobre o meio-ambiente; de modo a dar tempo à natureza para recompor os próprios recursos; garantindo retorno monetário suficiente ao sustento das pessoas envolvidas, até não precisarem super-explorar o meio, com um justo ressarcimento
A redução gera uma discussão capitalista, pois confronta as reformas de conduta ambiental, porque diversas empresas assumem custos mais altos, mas em contrapartida oferecem produtos mais caros (como os produtos orgânicos, materias de fonte reciclável e outros) a um público consciente, sim, de sua responsabilidade ecológica, porém, provido de recursos financeiros necessários à preservação dessa consciência. Entretanto, essa 'ecológica produção' não atinge as classes sociais menos favorecidas, limitadas à procura de um custo mais baixo, ao invés de um consumo ecologicamente correto.
Afinal, sobreviver é, no caso, a conduta correta possível.
(Caos Markus)
Assim, estratégias de equilibrio ecológico foram traçadas para que tais explorações causem o mínimo impacto possivel sobre o meio-ambiente; de modo a dar tempo à natureza para recompor os próprios recursos; garantindo retorno monetário suficiente ao sustento das pessoas envolvidas, até não precisarem super-explorar o meio, com um justo ressarcimento
A redução gera uma discussão capitalista, pois confronta as reformas de conduta ambiental, porque diversas empresas assumem custos mais altos, mas em contrapartida oferecem produtos mais caros (como os produtos orgânicos, materias de fonte reciclável e outros) a um público consciente, sim, de sua responsabilidade ecológica, porém, provido de recursos financeiros necessários à preservação dessa consciência. Entretanto, essa 'ecológica produção' não atinge as classes sociais menos favorecidas, limitadas à procura de um custo mais baixo, ao invés de um consumo ecologicamente correto.
Afinal, sobreviver é, no caso, a conduta correta possível.
(Caos Markus)
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