Ascendência e descendência são apenas elos que por nós transcendem, sinalizando a permanência da vida a refletir em nossa comum humanidade.
Nesse processo, a felicidade da esperança somente haverá de ser encontrada na crença, se presentes os argumentos da convicção.
(Caos Markus)
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
TERÇA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 2011: "PROMOÇÃO"
Se 'metáforas' são também 'codificações', já as 'alegorias', eu creio, são pouco menos que 'adornos', mais realce no inexpressivo carente de evidência. A Igreja, desvincula-se até mesmo dos ritos e dos mitos (suas antigas metáforas), reduzida à alegoria do'bem' (deus) contra o 'mal' (satanás). E assim adorna a psique coletiva, adulterando o sentido de 'alma' (como definida e conceituada no grego), para pretensamente "promovê-la" a 'espírito'.
Ave, Cesar!
Amém!
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2011: "MEDIDA"
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
SÁBADO, 22 DE JANEIRO DE 2011: "PROGNOSE"
Considerando que o coletivo de porco é 'vara'; e, mais, considerando que a alma quando cutucada vira uma onça; certamente há de tomar o remédio pelos seus efeitos colaterais quem cutucar a alma com vara curta. Em casos assim, entendendo a demência como veemência da personalidade, é indispensável livrar-se dos paradigmas, das referências. E de chofre, escolhendo dos 3 porquinhos o Prático, convém ingerir, em baldes alopáticos, todos os desfechos. Porque 'desfechar' é tirar o fecho, abrir o que se pensara ser o fim. Enfim, se já somos alguns dos tão poucos, isso é bom começo para uma Fazenda Modelo, "chicando" com Buarque, ao invés de exclusiva Revolução dos Bichos, no Orwell do antes muito depois "1984".
Afinal, qual prognose, a da vida? Nem isso nem aquilo, ela nem sabe que vida é, além dessa porcaria gostosa de sermos os porcos na vida dos homens.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2011: "SEREI?"
QUINTA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2011: "INFLEXÃO"
Dela assim eu ouvi: "-Amigo, foi apenas um comentário, sem um direcionamento". E assim falou Charles Ramuz: "A poesia não está nem nos pensamentos, nem nas coisas, nem nas palavras; ela não é nem filosofia, nem descrição, nem eloquência: ela é inflexão".
Ora, afirmam os gramáticos: não é raro as 'flexões' (que ocorrem sempre no fim dos vocábulos, e por isso comumente chamadas 'DEFLEXÕES'') serem acompanhadas de mutações internas do vocábulo, conhecidas como INFLEXÕES. Nas gramáticas é estudo sistematizado sob o nome de apofonia.
Tudo considerado, como poderei não imprimir direcionamento sem o risco de causar um curvamento? E notando o vínculo entre INFLEXÃO, ENTONAÇÃO e FONEMA, 'ideologia' pode ou deve ser compreendida por sons (fonemas) guturais entoados (e, pois, flexionados) de forma tônica? Ou, mutante, a 'ideologia' é "apofônica"?
A ela, então, eu respondi: "-Clareza' é artifício que não desvenda. Nem mesmo sei se tirar a venda possibilita enxergar luz alguma."
(Caos Markus)
domingo, 12 de dezembro de 2010
QUARTA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2011: "DOMINAÇÃO"
O trabalho alienado, aquele que não traz satisfação nem alegria ou compensações, não é fonte de criação nem possibilidade de sublimação.Trabalho super-reprimido que não protela nem substitui o prazer.Trabalho que tão-somente mata. A super-repressão se define em “produzir para consumir e consumir para produzir; sentir-se culpado, humilhado, diminuído quando não se produz o quanto e o que a sociedade estipula ”. Essa mudança da satisfação imediata para a satisfação adiada implica num quadro de alterações na estrutura de uma sociedade civilizada. A restrição do prazer proporciona a canalização das energias reprimidas para a produtividade, tornando o trabalho como uma atividade penosa, alienante e necessária à sua sobrevivência. Isso significa suporte ao capitalismo. Diante da interpretação do princípio de rendimento, pode-se afirmar, tem início o processo de exclusão, porque aqueles que não conseguirem acompanhar o ritmo nas exigências do mercado serão excluídos, produzindo a pobreza e a miséria. Afinal, o controle do mercado acaba nas mãos de uma minoria, com os indivíduos alienados de sua própria existência. Assim, percebe-se, o trabalho não é algo que liberta, mas sim uma atividade que domina. E, escravos, já não se conhece onde há liberdade.
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2011: "ALERTA"
Mesmo quem faz o jogo do poder é movido na crença ideológica de que ele existe. O mal denominado 'poder' não é mais que a institucionalização da força.
Se houver alerta, para 'reflexão', a própria filosofia será alertada, considerando que 'refletir' é intrínseco ao filosofar. E, por efeito, o alerta também será instrumento ideológico.
(Caos Markus)
DOMINGO, 16 DE JANEIRO DE 2011: "DESVARIO"
Trata-se mesmo de um país barroco, o Brasil, na acepção primitiva deste vocábulo. A natureza humana, assim me parece, é essencialmente tolerante à humilhação. O opressor humilha a si mesmo, por não conseguir enxergar sua própria humanidade, reflexo, apenas, da humanidade alheia. A norma, trocando em graúdos, é então uma só para ambos: o desvario da imutabilidade.
(Caos Markus)
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