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REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 4 de agosto de 2012
QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2012: "O PASSO EM FALSO DO GIGANTE"
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QUARTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2012: "SATURAÇÃO"
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012: "AS IDEIAS NO SISTEMA MATERIAL DE PRODUÇÃO"
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SEGUNDA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2012: "FENOMENOLOGIA DA GÊNESE ESTATAL"
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As teorias burguesas sobre as origens do Estado podem ser divididas em duas
variantes. Segundo uma delas, muito popular, sempre houve a instituição social do
Estado, enquanto, de acordo com a segunda, o Estado é presente apenas em
'sociedades complexas'. Apesar da aparente diferença, a primeira versão e a segunda têm algo muito importante em comum: o Estado é uma necessidade por causa de características
gerais da sociedade. Enquanto, na primeira, o Estado é necessário para controlar
e regulamentar o comportamento social de todos os habitantes, na segunda, este
controle só se torna necessário depois de a sociedade alcançar um grau
específico, em número e densidade, de relações entre os habitantes. Em ambos
os cenários, a sociedade é vista como algo coeso, sem divisões fundamentais.
A respeito da função, embora haja diferenças neste quesito também, mais uma
vez não são significantes. A idéia mais difundida é a de que o Estado representa
os interesses de todo mundo – a sociedade inteira. Ele existe para chegar a
soluções que levem em conta os interesses da população como um todo, o que
pressupõe, evidentemente, que não haja nenhum conflito de interesse
fundamental entre as pessoas. Isso corresponde à idéia da sociedade unida.
Outra teoria da função afirma que o Estado não representa a sociedade inteira,
mas é necessário para evitar o caos social gerado pelas diferenças de interesses
sociais. O significado de “diferenças de interesses sociais” é interpretado à luz da
teoria reacionária que pressupõe que o povo é selvagem, isto é, ele tem uma
camada fina de “civilização” que pode desaparecer a qualquer momento por
motivos imprevisíveis e triviais, assim gerando a desordem social. Na realidade,
percebe-se que este pensamento também se baseia na idéia do bem estar geral,
porque o controle da maioria “ignorante e inculta” pela minoria “desenvolvida e
inteligente“, de acordo com as suas normas, supostamente funciona em beneficio
de todo mundo, já que, se não for assim, a massa selvagem criaria problemas
para si mesma. Então, segundo a teoria burguesa, as principais características do Estado são as de garantir o bem estar de todos e a ordem numa sociedade que deve sempre se
apresentar de forma unida e não conflituosa.Obviamente, uma teoria classista, posto que, na prática, constata-se exclusivista, em absoluto.
(Caos Markus)
DOMINGO, 19 DE AGOSTO DE 2012: "ÓTICA MARXISTA DA ORIGEM DO ESTADO"
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SÁBADO, 18 DE AGOSTO DE 2012: "SOCIEDADE E PSICOSE"
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SEXTA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2012: "O NIILISMO EM NOSSA MODERNIDADE"
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QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 2012: "MARKETING VERDE: O FALSO SUSTENTÁVEL"
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QUARTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 2012: "LIBERDADES ESTRATÉGICAS"
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terça-feira, 31 de julho de 2012
TERÇA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2012: "METAFÍSICA NO DIREITO DO PODER"
Conforme a tese da soberania, a obediência é um dever, posto que tal obrigação existe e somos forçados a reconhecê-la como um 'direito' de mandar, ao extremo, na sociedade'. Soberania que é, pois, o direito de dirigir as ações dos membros da sociedade. Direito que é revestido com força de obrigação, à qual todos os indivíduos são submetidos.
Com efeito, a 'obediência' é vista como 'dever' e a 'soberania' como um 'direito' ,o de comandar.O 'Poder' lança mão desse direito, embora ele não lhe pertença por princípio.
Porque, transcendendo todos os integrantes da comunidade, sendo absoluto e ilimitado, jamais poderia ser propriedade de uma só pessoa ou de um grupo de homens.
De fato, oculta no conceito jurídico de soberania, há uma máxima metafísica, formulada na indagação: quem é o titular originário deste direito?
Deve existir uma vontade suprema a reger a comunidade humana, vontade boa em sua essência, e que por isso impõe a obediência; a vontade 'divina' ou a vontade 'geral'. Da supremacia -Deus ou a sociedade- deve emanar a concretude do poder que, por seu turno, tem de encarnar essa vontade.
Será 'legítimo' se efetivar essas condições. Essa noção de soberania comporta duas vertentes: a do direito divino e a do direito popular.
Nas duas, presente o caráter original do poder soberano. Fundamento de si próprio, é por isso 'original'.
E por sua capacidade de determinar regras de sujeição, é 'absoluto'.
Assim abordada, há que se considerar a soberania como um conjunto de prerrogativas precisas, não pertencentes a mais ninguém, cujo usufruto confere a quem delas é investido no grau supremo da dominação.
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE AGOSTO DE 2012: "A VERDADE IDEALIZADA"
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Na análise dos dogmas é imprescindível verificar o entendimento relacionado à 'extensão' do conhecimento humano, em justaposição à sua 'compreensão' -a compreensão da verdade. Do empirismo ao realismo, concepções diversas enxergam a maior ou a menor dimensão da 'verdade', esta passando por diferentes critérios de determinação. Pois, para o empirismo, a fonte única do conhecimento será sempre a experiência. Porém,genericamente, nota-se que o conhecimento experimental é particular e contingente, de âmbito limitado e restrito. Enquanto isso, o espírito científico procura estabelecer verdades universais, de maior amplitude que a simples experiência.Em tentativa de avanço, o 'positivismo' surge enquanto concepção filosófica a estabelecer os seus princípios nas leis fundamentadas em fatos generalizados; crê que a 'certeza' é adquirida pelas leis oriundas da experiência, não admitindo qualquer raciocínio "a priori", porque entende que só nos é possível afastar do erro mantendo contato permanente com a 'experiência', cabendo então aos nossos pensamentos a função de estudar os fatos, relacioná-los e estabelecer normas (leis). Noutro parâmetro, a 'verdade' é pleiteada no 'Idealismo' através da 'idéia' como critério do conhecimento, negando a objetividade dos dados sensíveis; atendo-se -na concepção da verdade e do mundo- à idéia que deles faz o nosso espírito. Ainda oculta nas escolas da filosofia ocidental, certamente, a 'unidade transcendental da percepção'; a idéia da consciência acima de todos os fenômenos e ligada a nenhum deles; são a causa daquilo que cedeu lugar à 'vontade', ao 'indivíduo', ao 'sujeito', à 'personalidade', ao 'ego'. A causa, enfim, do que -tendo sido vitimado por "queda de cima abaixo"- conhecemos até então por 'caráter'. Desde que a 'opinião pública' passou a ser espelho necessário a uma ficcionada 'realidade comum', a capacidade individual inerente ao ato de interpretar deixou de integrar a unidade pessoal para dar lugar à incerta, porém, mais "convincente" 'pluralidade' -numa relação de causa e efeito concomitante à morte do caráter.Hoje, seria muito difícil que um indivíduo formasse uma opinião isoladamente, porque, na origem, a opinião pública (vinda de debate público, de um processo de discussão coletiva, implícito ou explícito) influenciaria -ou até mesmo decidiria- esse indivíduo, de forma tal que este levaria sempre em conta o quê lhe ensinaram os pais, o quê pensam as pessoas de suas relações, as informações que recebe da mídia,e, ainda, a análise de um formador de opinião. A grave consequência dessa concepção é que muito dificilmente nos entregamos ao exercício da interpretação plena, aquela absolutamente livre do jugo do condicionamento ao "aprendizado", que se nos é imposto, e que de bom grado aceitamos e reproduzimos.
(Caos Markus)
DOMINGO, 12 DE AGOSTO DE 2012: "PARADOXOS DO PODER"
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No fundo da essência do poder surgem conotações um tanto contraditórias.
De uma lado, o Poder deve assegurar uma ordem pacífica de convivência, mediante a aplicação de uma norma justa.
Por outro, o afã desmedido pela conservação do poder pode levar a atitudes e condutas em que a finalidade prioritária do bem coletivo acha-se abalada por interesses pessoais.
Eis, com efeito, o paradoxo do poder: a dupla circunstância de que, simultaneamente, a existência política do homem desenvolve uma racionalidade original que torna o poder uma contribuição inseparável para a humanidade, e, em outra extremidade, o poder é uma grandeza humana eminentemente sujeita ao mal, é a origem mesmo de grandes males.
De modo que concorrem no poder racionalidade e maldade.
Eis a sua surpreendente bipolaridade.
Assim, a natureza que se atribua ao poder muito dependerá tanto do momento em que se estime que ele deve surgir, como do mecanismo mediante o qual possa ser apresentado por quem o detenha.
(Caos Markus)
SÁBADO, 11 DE AGOSTO DE 2012: "REDUCIONISMO E RENOVAÇÃO"
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Nestes últimos tempos, o homem não se sente satisfeito consigo mesmo, e deseja renovar-se. Mal suporta o fato de os liames do passado o prenderem e sustentarem.
Ele responsabiliza o Estado social pelo mal-estar que o incomoda, como também pela servidão ou todos os horrores que deve sofrer.
Com alguma ingenuidade, vincula a sua ideologia a esse Estado social, sonhando então com uma revolução a ser desencadeada pela modificação do regime e da pessoa.
Há os que aconselham, para depois impor, uma internacional proletária e um homem proletário, cuja dupla característica seria uma solidariedade de massa, estendida até as raízes do sentimento e do espírito, e uma atividade limitada à terra, acompanhada pela integral eliminação de toda oligarquia e de todo valor 'sobrenatural', inclusive Deus e a partir de Deus. É o suficiente este último ponto, para grave reflexão.
O homem reduzido a si próprio sofre tal amputação que, em verdade, deixa de existir; e nessas palavras já existe tão grande absurdo que ela mesmas se destroem por si, logo que proferidas. Pois, como o que não é coisa alguma por si mesmo poderá reduzir-se 'a si próprio'? Todavia, o erro não deixa de produzir os seus frutos, e ameaça os povos com a mais 'aperfeiçoada', isto é, a pior das selvagerias.
Por outro lado, impõe-se reconhecer que o mundo chegou a tal estado de desordem social e de baixeza mental a ponto de não ser mais suportável, ou, na melhor das hipóteses, não poderá suportar-se por longo tempo. Então, por que não se propor um homem, senão novo, ao menos renovado?
Não o cidadão comum, nem o discípulo de uma igreja (compreendido como alguém que faz questão apenas da exterioridade dessa instituição); nem o operário nem o burguês; tampouco o "fariseu". Contudo, o 'homem' que deixa de ser tudo isso, passando a ser o contrário, desaparecendo dentre qualquer dessas categorias.
Por concepção, que seja 'universal'. Porque, assim, não poderia constituir um governo de classe e nem dele participar, sem compromisso algum com forma de regime e de governo; inversamente, dominando ambos, impondo-se-lhes a sua efetiva liberdade.
Esse homem continua a ser livre porque considera as coisas que o poderiam impedir de ser livre como 'coisas acessórias', contingentes, suspeitas e, afinal, frívolas. Esse homem reconhece no valor a existência. E por isso suprime toda tirania, posto que destrói a própria legalidade. É a mística que se transforma, daí, em política, sem que haja razão para deixar de ser mística. Diversamente, a lei ou a experiência mais bem deduzida ou conduzida sempre deixa a inteligência inerte, desembocando, com o uso, numa gelada burocracia, desprovida do valor intrínseco à existência real.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2012: "SACRALIDADE E EXCLUSIVIDADE"
Considerado o mundo cada vez maior, constantemente inacabado, projetando-se ainda mais à frente, o esforço humano tem sido direcionado a uma conquista sem fronteiras, não apenas do Universo, contudo, do próprio homem, a fim de atingir o seu amor, isto é, a união universal que se pretende consumar.
Porque, alimento da evolução espiritual, esse amor é reserva sagrada de energia. Da libido na concepção freudiana de 'ligação', essa energia é essencial à coesão da coletividade, unidos todos os seu membros pelo vínculo do amor que dela provem.
Aqui, não mais a exclusiva libido narcísica, mas sim a extensão de seu conceito a cada partícula, resultando em somatória de todas as células, numa libido plural que busca unificar as frações da substância viva.
Coesão e dinâmica , afinal, enquanto força motriz do Universo; a evidente manifestação desse amor que - desde a junção dos átomos, da mútua aproximação dos planetas uns aos outros, até a atração do homem para o homem- faz convergir o mundo inteiro para um centro único.
O quê, no individual e no comum; no sensível e no insensível; se expressa sob forma de atração, é efeito direto desse impulso universal.
(Caos Markus)
domingo, 29 de julho de 2012
QUINTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2012: "RUGIDOS E VAGIDOS"
O rato roeu a roupa do rei de... De onde foi mesmo? E foi por isso que o rei ficou nu? Seja lá qual for a razão, ao que tudo indica, a ratoeira não funcionou. Nem adiantaria, então, súditos fingirem admiração pelo manto real, restando-lhes somente a confirmação das ruínas onde o monarca absolutamente padecia.
E tu, duvidas? Hoje só há lugar para incertezas na cabeça de quem pretende usá-la a fim de sustentar coroa, apoiado fragilmente em cetro carcomido pelos podres poderes.
Porque é ido o tempo em que havia tempo para passatempo.
Agora, plenipotenciária é a horda conclamando nomadismo ao capital sedento e insistente em permanecer sedentariamente no bolso dos fabricantes dos bolsões da cigana miséria.
Tudo facilmente inteligível, no curto-circuito-raciocínio de todos os chocados com o vertiginoso crescimento crepuscular do capim-gordura.
Não é público e notório que o mato, à noite e de dia, imita publicistas (os especializados em políticos), em nome de Deus e da rosa!?
E quem não sabe o valor decimal do dízimo tachado de taxa, utilizado, contudo, como âncora monetária no padrão dos vencimentos governamentais?
E porque quem sabe, sabe; sabemos todos o quê dizer ao déspota : "- Os ratos roeram vossa roupa, sob o manto da noite, na escuridão do vosso governo".
Ó! Herculano e Pompéia... Ó! até tu, Brutus! ? Não foste o rato preferido, o eleito senador da República em lugar do cavalo? Afinal, nem romano nem troiano, equino não havia igual à majestade de um hábil roedor.
Digas, pois, Babilônia, se juntas, Sodoma e Gomorra superariam a calígula crueldade de tão soberana
"consanguinidade". Não! Definitivamente, não!
Ora, ora! Quem foi... ... perdeu o lugar. Nas Cruzadas, o mesmo aconteceu: cavaleiros perdendo o quê para trás ficou, no galanteio de cavalheiros trovadores, com a ousadia de desbravadores que não rugiam vagidos na indolência do leão da Metro, nem sequer roíam realeza.
E não !!?
(Caos Markus)
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