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REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 7 de julho de 2012
SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2012: "LUZIR"
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DOMINGO, 22 DE JULHO DE 2012: "(DES) VALORIZANDO"
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A cultura mundial, na sua pluralidade de aspectos, assume feição sempre mais científica e relativa. E os primados rígidos, absolutos que outrora nortearam pontos de vista acerca dos valores, mostram-se anacrônicos, atualmente. Por outro vértice, o homem contemporâneo é frequentemente assediado por reivindicações de valores antagônicos e eivados de contradição. Vê-se a impossibilidade de mais fácil adaptação ao sistema dos valores respeitados -num passado recente- como os maiores da comunidade, na coletividade. Agora, a natureza e os pressupostos desse sistema são constantemente examinados e, muitas vezes, rejeitados.
Diante deste quadro -o da desintegração ou colapso dos valores que por longo tempo sinalizaram o caminho de muitas gerações- indaga-se se existem, ou podem existir, valores universais. O quê se percebe é a perda bastante avançada de qualquer possibilidade de uma base geral ou intercultural de valores. Daí, a perplexidade, a natural incerteza a tornar crescente o interesse em uma busca de acesso seguro e significativo de valores que se possam defender como adequados à contemporaneidade.
(Caos Markus)
SÁBADO, 21 DE JULHO DE 2012: "CRITÉRIOS AO DESENVOLVIMENTO"
Esta disposição enseja, para a educação, não apenas técnicas mais modernas, porém, um novo objetivo, o que contemple o desenvolvimento de indivíduos abertos à mudança verificada. Porque somente essas pessoas podem, construtivamente, ir ao encontro das irresoluções deste mundo em que os problemas se propagam mais rapidamente que suas respostas. Pessoas que, pela educação, desenvolvam uma sociedade onde se possa viver de maneira mais suscetível à transformação do que à inflexibilidade. No mundo de um futuro muito próximo, a capacidade de enfrentar adequadamente o novo será mais importante do que a aptidão de conhecer o velho e repetí-lo.
Neste processo, impõem-se, a um só tempo, a manutenção e transmissão de conhecimento e valores fundamentais do passado, bem como a imediata admissão das inovações que se façam necessárias à preparação diante das incertezas futuras. Enfim, construindo decisões, há que se criar meios ao desenvolvimento sem temor a inovações. O quê implica em maior relevância à aprendizagem do que ao ensino, com destaque à criatividade do indivíduo, aberto, então, à totalidade da sua própria experiência, capacitando-se ao processo de mudanças que, ciente, serão contínuas.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2012: "IRRELVÂNCIA MENSURÁVEL"
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O processo de ensino foi observado como efeito do processo de aprendizagem. Afirmava-se que os alunos aprendiam por meio de recompensas ou outras modalidades de reforço. O professor, em resumo, seria o agente dessas recompensas e desses reforços.
À época, a estratégia de ensino era, em síntese, formulada somente como acréscimo à teoria de uma aprendizagem 'sustentada'.
Hoje, um dos iniciais obstáculos que encontramos na procura de uma teoria da instrução é o mesmo dilema que deixou em inércia teóricos do passado: o ensino seria mais arte do que ciência.
Se considerado como arte, o ensino deveria ser muito menos suscetível de generalizações práticas, contrariamente ao que se constata ainda agora.
É hábito pouco salutar este de classificar qualquer elemento supostamente 'difícil' como ciência, e, de outro lado, elementos pretensamente 'simples' como manifestações da arte. É conduta que tem permitido a introdução de práticas estranhas em um e noutra.
Nessa abordagem, a serviço da arte, professores relutam em mensurar qualquer coisa vinculada ao ensino; e a serviço da ciência, têm os cientistas feito diametralmente o contrário, isto é, querem medir tudo, até mesmo o irrelevante.
Essa separação entre arte e ciência pode ser dispensável, pois que elas não são antagônicas como se imagina. O mais considerável é enxergar todas as atividades humanas inseridas em processo contínuo, iniciando-se num nível não exigente de perícia e progredindo até a ciência até alcançar a arte.
Para que se possa classificar a própria docência enquanto ciência, faz-se imprescindível uma sólida base teórica como seu alicerce.
Este posicionamento só evidencia que muitos dos problemas em uma sala de aula (compreendidos pelos educadores como situações estritamente educacionais), têm todos os ingredientes dos problemas de comunicação.
Nesse contexto, como podem os professores esperar ensinar a um estudante enquanto não estejam estabelecidos os canais de comunicação? Porque, afinal, as diversas experiências, aptidões e interesses dos alunos exigem do professor, em contrapartida, um acervo também diversificado de formas de apresentação.
Os professores que concentram os seus esforços apenas na informação que transmitem, em aboluto desprezo aos meios pelos quais atuam, são, sim, prejudicados na eficiência da comunicação.
Mensagens e meios são inseparáveis. O conteúdo não pode ser dissociado do veículo que o transmite.
Comunicar o ensino integra, com efeito, o processo de aprendizagem.
(Caos Markus)
QUINTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2012: "IDEALISMO E IDEOLOGIA"
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Esse discurso reconstrói a formação da sociedade moderna como a diferenciação entre três esferas de reconhecimento autônomas:
1) o amor é a esfera afetiva colocada em movimento por decorrência do fim das amarras do status nas relações sociais medievais;
2) a legalidade é resultado do discurso burguês sobre a necessária igualdade de condições legais entre os seres humanos;
3) já a estima social é a re-interpretação do status medieval, com a diferença revolucionária de que aqui os sujeitos são avaliados por suas realizações e não por seus laços de parentesco.
São estas três esferas de reconhecimento o respaldo da legitimação dos discursos sociais atuais. Por isso a base normativa da teoria crítica deve partir desse consenso moral estabelecido. Se a única possibilidade de questionamento está na utilização da linguagem burguesa hipócrita de legitimação, então a tarefa mais difícil será exatamente a crítica do que está posto. Resta como possibilidade uma crítica reformista de 'aprimoramento' das incompletudes da modernidade, sendo varrida a possibilidade de uma crítica radical.
Cria-se uma monolítica esfera intersubjetiva hegemônica burguesa, concluindo-se que toda argumentação racional precisa partir de tais princípios. Isso reduz a estrutura econômica atual a um consenso moral intersubjetivamente estabelecido sobre a esfera de reconhecimento da "realização meritocrática".
Entretanto, nos leva à falsa ideia, por exemplo, de que a razão para traficantes de alta patente possuirem rendimentos superiores aos dos professores é o desrespeito cultural dos cidadãos pela profissão, enquanto super-valorizam o 'importante' ofício da distribuição ilegal de drogas e armas.
Não por outro motivo, acredita-se, a reivindicação distributiva deve assumir a forma da argumentação legal e/ou da re-interpretação do princípio de realização, reduzindo, então, o campo dessa a um espectro idealista. Idealismo e ideologia, nota-se, não guardam entre si exata sinonímia. Porém, ao contrário, o mundo atual está profundamente legitimado, pois sua base de sustentação é exatamente a razão socialmente estabelecida.
Ora, se o capitalismo está embasado na legitimação racional através de princípios gerais de reconhecimento recíproco; e sua reprodução depende da base de consenso moral, culturalista; por conseguinte, é de supor, não há necessidade alguma de crítica, ainda mais porque esse consenso moral tem prioridade frente a outros mecanismos de integração.Buscando-se demonstrar a irredutibilidade das questões culturais às econômicas e vice-versa, através de exemplos empíricos, o quê se almeja é a abordagem teórica a considerar a diferenciação entre estes dois eixos de justiça, e também da inter-relação patente entre eles. Através de seu "modelo de status", é abandonada a questão da formação identitária dos sujeitos mal-reconhecidos, voltando-se para os resultados institucionais da ausência de paridade participativa decorrente desse mal-reconhecimento.Não por outro motivo, acredita-se, a reivindicação distributiva deve assumir a forma da argumentação legal e/ou da re-interpretação do princípio de realização, reduzindo, então, o campo dessa a um espectro idealista. Idealismo e ideologia, nota-se, não guardam entre si exata sinonímia.
Ao contrário, porém, o mundo atual está profundamente legitimado, pois sua base de sustentação é exatamente a razão socialmente estabelecida.
Há aqui algumas complicações desnecessárias.
A ideia de uma justiça acima da opinião dos atores é desnecessariamente autoritária. A distinção nesse caso é entre 'coisas das quais se gosta' e 'coisas que não são admitidas', pois a separação entre 'concepção de justiça' e 'concepção de boa-vida' faz parecer que deve-se tratar as duas coisas separadamente. E não. O mais interessante é avaliar as duas coisas juntas.
Nesse caso devemos acreditar que democratizando as mídias, as escolas, as condições de vida e dignidade; democratizando a sociedade; as soluções encontradas pelas pessoas serão mais e mais próximas de uma boa concepção de justiça integrada a uma boa concepção de boa vida. E, por conseguinte, não haverá necessidade de afirmar uma instância distinta da opinião dos 'atores', com autoridade sobre eles.
Diversamente, é necessário que os atores sociais igualmente assumam os poderes, atualmente exclusivamente governados por protagonistas, na condição de 'atores especiais', tão-somente por possuirem a propriedade privada e concentrarem consigo os grandes volumes de capital.
(Caos Markus)
QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2012: "INOVANDO A MESMICE"
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Afinal, beabá e blá-blá-blá são coisas diferentes.
(Caos Markus)sexta-feira, 6 de julho de 2012
TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2012: "LOGRO"
Um pré-questionamento, apenas, basta na indicação do quanto a incoerência é da essência do sistema.
E, hipocrisia, insistem seus máximos representantes no adestramento continuado, sob a alegação de que é indispensável "adaptar-se ao sistema". Mas, penso, se algo depende de adaptação, não possui identidade. Desprovido de exatidão, o sistema é sugestivo de teoremas. Logro, não mais que isso.
(Caos Markus)
quarta-feira, 4 de julho de 2012
SEGUNDA-FEIRA,16 DE JULHO DE 2012: "IDEALISMO E IDEOLOGIA"
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Ocupados na destacada tarefa de estabelecer uma relação entre 'redistribuição' e 'reconhecimento', há quem defenda o "dualismo perspectivo", onde um eixo não pode ser reduzido a outro, mas ambos possam (e devam) ser vinculados num conceito amplo de justiça, conjugando-os sob o objetivo normativo da "paridade participativa". Por outro vértice, há quem considere ilegítima a distinção entre 'cultura' e 'economia', propondo um "monismo normativo", aí entendendo a economia enquanto resultado das inter-relações sociais legitimadas intersubjetivamente por três esferas do reconhecimento, a saber, o amor, a lei e a estima.
Esse discurso reconstrói a formação da sociedade moderna como a diferenciação entre três esferas de reconhecimento autônomas:
1) o amor é a esfera afetiva colocada em movimento por decorrência do fim das amarras do status nas relações sociais medievais;
2) a legalidade é resultado do discurso burguês sobre a necessária igualdade de condições legais entre os seres humanos;
3) já a estima social é a re-interpretação do status medieval, com a diferença revolucionária de que aqui os sujeitos são avaliados por suas realizações e não por seus laços de parentesco.
São estas três esferas de reconhecimento o respaldo da legitimação dos discursos sociais atuais. Por isso a base normativa da teoria crítica deve partir desse consenso moral estabelecido.
Se a única possibilidade de questionamento está na utilização da linguagem burguesa hipócrita de legitimação, então a tarefa mais difícil será exatamente a crítica do que está posto. Resta como possibilidade uma crítica reformista de 'aprimoramento' das incompletudes da modernidade, sendo varrida a possibilidade de uma crítica radical.
Cria-se uma monolítica esfera intersubjetiva hegemônica burguesa, concluindo-se que toda argumentação racional precisa partir de tais princípios. Isso reduz a estrutura econômica atual a um consenso moral intersubjetivamente estabelecido sobre a esfera de reconhecimento da "realização meritocrática".
Entretanto, nos leva à falsa ideia, por exemplo, de que a razão para traficantes de alta patente possuirem rendimentos superiores aos dos professores é o desrespeito cultural dos cidadãos pela profissão, enquanto super-valorizam o 'importante' ofício da distribuição ilegal de drogas e armas.
Não por outro motivo, acredita-se, a reivindicação distributiva deve assumir a forma da argumentação legal e/ou da re-interpretação do princípio de realização, reduzindo, então, o campo dessa a um espectro idealista. Idealismo e ideologia, nota-se, não guardam entre si exata sinonímia. Porém, ao contrário, o mundo atual está profundamente legitimado, pois sua base de sustentação é exatamente a razão socialmente estabelecida.
Ora, se o capitalismo está embasado na legitimação racional através de princípios gerais de reconhecimento recíproco; e sua reprodução depende da base de consenso moral, culturalista; por conseguinte, é de supor, não há necessidade alguma de crítica, ainda mais porque esse consenso moral tem prioridade frente a outros mecanismos de integração.Buscando-se demonstrar a irredutibilidade das questões culturais às econômicas e vice-versa, através de exemplos empíricos, o quê se almeja é a abordagem teórica a considerar a diferenciação entre estes dois eixos de justiça, e também da inter-relação patente entre eles. Através de seu "modelo de status", é abandonada a questão da formação identitária dos sujeitos mal-reconhecidos, voltando-se para os resultados institucionais da ausência de paridade participativa decorrente desse mal-reconhecimento.Não por outro motivo, acredita-se, a reivindicação distributiva deve assumir a forma da argumentação legal e/ou da re-interpretação do princípio de realização, reduzindo, então, o campo dessa a um espectro idealista. Idealismo e ideologia, nota-se, não guardam entre si exata sinonímia.
Ao contrário, porém, o mundo atual está profundamente legitimado, pois sua base de sustentação é exatamente a razão socialmente estabelecida.
Há aqui algumas complicações desnecessárias.
A ideia de uma justiça acima da opinião dos atores é desnecessariamente autoritária. A distinção nesse caso é entre 'coisas das quais se gosta' e 'coisas que não são admitidas', pois a separação entre 'concepção de justiça' e 'concepção de boa-vida' faz parecer que deve-se tratar as duas coisas separadamente. E não. O mais interessante é avaliar as duas coisas juntas.
Nesse caso devemos acreditar que democratizando as mídias, as escolas, as condições de vida e dignidade; democratizando a sociedade; as soluções encontradas pelas pessoas serão mais e mais próximas de uma boa concepção de justiça integrada a uma boa concepção de boa vida. E, por conseguinte, não haverá necessidade de afirmar uma instância distinta da opinião dos 'atores', com autoridade sobre eles.
Diversamente, é necessário que os atores sociais igualmente assumam os poderes, atualmente exclusivamente governados por protagonistas, na condição de 'atores especiais', tão-somente por possuirem a propriedade privada e concentrarem consigo os grandes volumes de capital.
(Caos Markus)
domingo, 1 de julho de 2012
DOMINGO, 15 DE JULHO DE 2012: "ATUALÍSSIMO VELHO ADÁGIO"
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