O mundo do trabalho vem passando
por profundas transformações.Temáticas como a globalização, flexibilização,
competitividade, novas formas de organização do trabalho, têm lugar garantido
nas análises daqueles que atuam ou estudam as organizações.
Na fase denominada terceira
Revolução Industrial, as pessoas que atuam nas organizações passam a ser fonte
de maior interesse, pois, são os colaboradores que possibilitam a vantagem
competitiva nas organizações.
Essas transformações geram um
ambiente complexo, marcado pelos avanços tecnológicos e científicos, mudanças
de conceito, de valores e quebra de paradigmas que norteiam todos os segmentos
da sociedade.
Tal complexidade pode ser
demonstrada pelos seguintes fatos: o aumento do volume de dados e informações,
cada vez mais acessíveis, face às novas tecnologias de informação e de
comunicação, e o fator tempo, que se torna cada vez mais essencial e decisivo,
exigindo a rápida tomada de decisões; a globalização dos mercados: a troca não apenas de produtos, mas de
tecnologia, conhecimento e informação entre os países. Nas organizações, essa
troca representa ao mesmo tempo uma grande oportunidade e um grande desafio,
elevando os níveis de competitividade e exigindo vigília constante do ambiente.
No ambiente globalizado,
turbulento, onde as interações sociais ocorrem entre pessoas de diferentes regiões
e países, a palavra cultura surge quase automaticamente, em qualquer interação
estão os valores, hábitos, crenças, ideologias, atitudes.
Junto a tudo isso está a maneira
própria de agir, de optar, em resumo, de decidir.
Para a psicologia social, o mundo
do trabalho proporciona um amplo espectro no desenvolvimento de inúmeros
estudos, pois permite a análise das relações entre os indivíduos e seu trabalho,
e de questões como cultura organizacional, valores
individuais, valores organizacionais e qualidade de vida no trabalho.
(Caos Markus)