REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 22 de julho de 2008
QUINTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2008: "SINCERIDADE ALGUMA"
QUARTA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2008: "ESSÊNCIA CONTRADITÓRIA".
Sabe-se, a História registra, que a 'classe' capitalista teve origem na fase preliminar do próprio capitalismo, quando o mercantilismo foi subjugado pelo comércio. Todavia, ainda hoje, o surgimento de novos integrantes dessa mesma 'classe' constitui-se em processo de continuidade. Assim, como no capitalismo desenvolveu-se o 'setor tecnológico' -com o maquinário, os fertilizantes, as sementes selecionadas, agrotóxicos- a fim de maior acréscimo à produção de alimentos nas fazendas desse modelo econômico; este arsenal de técnicas e tecnologias igualmente está no mercado à disposição de alguns camponeses que, por meio do trabalho familiar, podem também aumentar a sua produção, até mesmo sem necessitar de aquisição de mais terra. A família camponesa nesses moldes poderá produzir muito além do indispensável à sua sobrevivência, acumulando, então, dinheiro. Esse novo capital, via de consequência, será destinado ou aumento de suas glebas ou para contratar trabalhadores assalariados. Em isso ocorrendo, os membros da família deixarão, obviamente, de trabalhar na produção, dedicando-se tão-somente à administração e comercialização do que se produz. Tornam-se, com efeito, capitalistas também. Porque, afinal, é regra incontestável: capitalistas são todos os que, detendo capital, empregam-no na produção, através de mão-de-obra assalariada. No caso específico da agricultura, não é diferente. E dessa maneira o que se constata é a mesma relação de trabalho e produção baseada na exploração alheia.
Observar e entender esta outra desigualdade é fundamental à compreensão do processo contraditório de desenvolvimento do capitalismo em geral, sempre a gerar diferenças tanto sociais quanto territoriais. O que equivale a dizer: para se entender como se dá a distribuição social e/ou territorial das desigualdades e contradições do 'desenvolvimento' capitalista, deve-se notar que elas estão ligadas aos processos históricos específicos a cada país ou nação; ou seja, cada formação econômico-social concreta revela em seu interior, na sua essência, este mesmo processo desigual e contraditório, no espaço e no tempo.(Marcus Moreira Machado)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
TERÇA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2008: "VELAS".
Se por 'crise' devemos entender 'passagem', sair de uma crise econômica em nível mundial só é possível através de uma outra lógica econômica, a partir de um inédito olhar político: uma estratégia contra a fome e a miséria que seja no cerne anti-capitalista; não fundamentada, de um lado, no incentivo aos empresários, e de outro, nas investidas contra os trabalhadores. A penalização por essa crise deve ser imposta, pois, à burguesia, que a gerou e dela se alimenta. Há de ser um planejamento que se empenhe em combater a gestão burguesa da economia e seus lucros. Todavia, a consolidação de projeto de tal envergadura somente alcançará êxito no fortalecimento dos movimentos populares, da orgnaização dos trabalhadores; nunca na aliança com os múltiplos setores burgueses e, sim, no descrédito de qualquer tentativa de cooptação da classe operária para a 'lógica' burguesa. Não se acende velas a dois senhores!(Marcus Moreira Machado)
domingo, 20 de julho de 2008
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