O método científico não há que ser considerado como algo pertinente, por exclusividade, ao interesse dos alunos pós-graduandos, mestrandos ou doutorandos; assim, como se a simples condição desses cursos se institucionalizarem para 'formar o cientista' tivesse o poder de extinguir as finalidades e metas da graduação. Consequência didático-pedagógica, propugnamos pela seriedade da inserção da metodologia científica desde o ainda denominado 'primeiro ciclo', adstrita ao objetivo de depurar o aparelho conceitual do graduando universitário, com início do processo de desenvolvimento da atitude de investigação, da análise crítica das comunicações científicas, do emprego do raciocínio dedutivo, indutivo e analógico.
Professamos, por efeito, o reconhecimento e valorização da importância do campo natural da 'lógica do pensamento', considerada aqui, em espécie, no parâmetro científico, enquanto 'disciplina' e 'atividade', simultaneamente.
Reforçada com as técnicas do estudo superior, esta modalidade curricular será então promissora, pressupondo a efetivação de resultados positivos, possuindo, inclusive, a capacidade de alcançar grande parte da "recuperação" das deficiências do nosso curso médio.
Já no ciclo profissional, a metodologia e técnica da pesquisa científica terá maior oportunidade na realização de seus específicos objetivos, ocupando-se, em determinado momento, com a iniciação do educando (identificado subjetivamente) na legitimação da ciência.
(Caos Markus)