REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 17 de março de 2012
DOMINGO, 22 DE ABRIL DE 2012: "O DISCURSO DA DESAGREGAÇÃO"
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Contemporaneamente, a partir de investigações sobre a família institucional, compreendemos a perda de sentido da antiga 'autoridade familiar', num espaço cuja regulação suprema é fixada na competência (técnica) individual, condição a suprimir os pais como fontes seguras de orientação para se lidar com o mundo externo. São criadas, portanto, novas formas de 'consciência' e, por efeito, inéditas expressões psicopatológicas.
Uma outra 'força' superou a autoridade da família nuclear. No lugar da palavra dos pais, presente, hoje, o discurso 'fascinante' da "organização", qual seja, o Estado associado à grande empresa.
O processo não é assim tão aparente, do ponto de vista institucional. E de pilar da sociedade, a família, nesse discurso, passa a ser o 'lugar' onde ela própria corre o risco frequente de se desfazer.
O seu convencional padrão, substituído pela 'família liberal avançada', transforma-se em simples imagem, e mesmo discursivamente apoiada em textos escolares, na imprensa, pela Igreja, parece ser reflexo de inevitável morte do modelo.
O indivíduo, e não a individuação, adquire 'status' de superioridade, outorga que se lhe é concedida tão-somente em razão das conveniências do Estado, a quem de fato interessa a desagregação.
(Caos Markus)
SÁBADO, 21 DE ABRIL DE 2012: "HISTÓRICO DA HISTÓRIA"
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QUINTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2012: "DO CAMINHÃO À TRIBUNA, A VOZ"
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QUARTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2012: "NA IGNORÂNCIA DOS SABERES"
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TERÇA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2012: "ORGANIZANDO O FUTURO"
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SEGUNDA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2012: "IMPOSIÇÃO, IMPOSTOS E IMPOSTORES"
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Equivalente a uma lei natural, é sobejamente conhecido como irrefutável axioma: à medida que a sociedade 'progride', uma coisa cresce de valor. Uma lei natural em virtude da qual o aumento da população, o progresso das artes e os melhoramentos de qualquer modalidade fazem crescer uma reserva que a justiça nos autoriza a observar para uso social.
Pois bem, uma vez que o crescimento dessa reserva aplicável ao uso social significa aumento no ganho que toca igualmente a todos os membros da coletividade, oportuno um questionamento: não é claro que a lei, segundo a qual os valores da terra crescem com o progresso social (ao passo que crescem os valores dos frutos do trabalho), não é óbvio que essa lei tende -com o avanço da civilização- a tornar cada vez maior a parte que deve tocar a cada um dos membros da coletividade, quando comparada com a que lhe cabe pelos ganhos individuais? E desse modo, não tende a fazer que o avanço da civilização diminua as diferenças que, num estado social primitivo, existem entre os 'fortes' e os 'fracos', entre os ricos e os pobres?
Essa lei não nos mostra que ao 'progresso' deva corresponder um outro 'progresso'? Não somente quanto ao poder e às faculdades dos homens, mas quanto à igualdade entre eles?
Também não é a mais pura obviedade que o nosso desprezo por esses objetivos naturais está realizando exatamente o contrário -uma desigualdade cada vez mais monstruosa ?!
A história mostra-nos que o valor da terra , decorrente do progresso social, é destinado a satisfação de necessidades sociais. Porque, a recusa em absorver ao uso comum os valores da terra (gerados pelo crescimento da população) implica na 'necessidade' de se obter as rendas públicas através de impostos. Impostos que diminuem a produção, tornam injusta a distribuição da riqueza produzida e corrompem a sociedade.
Recusar o valor social da terra é pemitir que alguns se apoderem do que a todos pertence. E essa recusa gera um direito também natural: o da ação contrária, pela retomada à coletividade da terra que se lhe foi expropriada. Esse direito gera leis próprias, ou seja, que os intrumentos para a retomada sejam os de livre escolha pelos que da terra necessitam. Ainda que tais meios possam aparentar uma outra 'violência'.
(Caos Markus)
DOMINGO, 15 DE ABRIL DE 2012: "PRETÉRITO E FUTURO PRESENTES"
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Constante dos estudos de Friedrich Engels,os "peles vermelhas" foram exemplo de constituição 'gentílica' completamente desenvolvida.Uma tribo dividida em diversas 'gens'; e, com o aumento populacional, cada uma das 'gens' primitivas se subdividia em várias outras ("filhas"), para que com o tempo, na ramificação da própria tribo, surgisse entre elas uma conferação das aparentadas.Antes, no entanto, sempre preservada a 'gens-mãe' como 'fatria'.Essa organização simples é totalmente adequada às condições sociais que a criaram. Um agrupamento espontâneo, capaz de dirimir todos os conflitos porventura nascidos no seio da sociedade correspondente.Ali não cabiam nem dominação nem servidão, ausentes diferenças internas entre 'direitos' e 'deveres'.Para o índio, não existia o problema de saber se era um direito ou um dever tomar parte nos assuntos de interesse social.Percebe-se nitidamente a presença, isso sim, da 'coordenação'. Coordenação essa defendida como essencial pelos 'anarquistas'. Com efeito, o quê para muitos hoje é 'utopia irrealizável', já foi a expressiva realidade do índio, um anarquista por natureza.
Cabe, então, perguntar: utopia é uma questão de tempo, uma situação no tempo ou uma condição de um tempo?
(Caos Markus)
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