Conceitua-se o profissional do conhecimento como alguém que analisa, cria valor e comunica a informação para melhorar a decisão, ou seja, um facilitador de ações que permitam o compartilhamento do saber, onde se incluem funções de administração e noções de tecnologia da informação. Genericamente, gestores do conhecimento são definidos como profissionais de planejamento, além de toda a equipe de suporte administrativo. Traçando o perfil desse administrador dos saberes, são assinaladas suas habilidades técnicas e intuitivas, e adequação aos novos modelos de coordenação, onde a inovação e capacitação contínua deverão ser parte integrante do trabalho como uma atividade permanente. Neste sentido, tal caráter se enquadra no auto-controle da sua produtividade, buscando alinhamento de metas individuais vinculadas às metas organizacionais da Educação institucionalizada. Ênfase há de ser dada à experiência pessoal com os principais processos e metodologias absorvidos pela Didática, partindo da multidisciplinaridade, e percorrendo estágios até o alcance da transdisciplinaridade. O profissional da Educação é o mobilizador da inteligência; seu desempenho é voltado para o desenvolvimento de objetivos, por meio da sensibilização, motivação, formação e combinação de equipes; determinação e articulação escolar; direções e programações do projeto; identificação e resolução de problemas; defesa e promoção da aprendizagem nas estratégias de aproximação do maior número possível de segmentos profissionais, implantando sua estrutura orientada a projetos, implementando e supervisionando a infra-estrutura da escola, incluindo suas bibliotecas, equipamentos, as r edes humanas reais e virtuais. Cabe ainda ao profissional do conhecimento relacionar-se com parceiros acadêmicos; fornecer material crítico para fomentar o processo de criação e o uso de técnicas, de maneira a facilitar esforços de melhoria desses procedimentos, focando, se necessário, a implementação de critérios de especificação das categorias principais da informação ou do conhecimento que a escola pretende abordar, implicando o mapeamento do atual ‘capital intelectual’ e prognóstico de futuros modelos de aprendizagem, mensurando a sua valoração. Pois, se a organização escolar não tiver uma ideia clara desse valor e de seu co-respectivo monitoramento, a sua função será inócua, posto que as efetivas garantias de êxito residem na transmissão de um senso de compartilhamento de informação, estabelecendo padrões a serem adotados, sob a liderança do progresso estratégico do saber, concentrando recursos da Educação na modalidade de ensino que ela mais necessita.
(Caos Markus)
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