Considerada a endorfina (cuja denominação se origina das palavras 'endo = interno' e 'morfina = analgésico') como o neuro-hormônio produzido pelo próprio organismo, portador de uma potente ação analgésica e que ao ser liberado estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria; considerada, mais, a serotonina em uma das suas 7 funções, qual seja, a responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, nos deixando em alerta; e, finalmente, considerada a adrenalina em sua função de capacitar-nos (numa situação de perigo) a fugir ou a lutar de uma forma jamais possível se os nossos vasos sanguíneos dela não estiverem inundados; assim,tudo considerado, em somatória, haveremos de admitir sua oração ("Em nome do Ego, do Super Ego e de Id, o santo, Além!!!") enquanto divina inspiração na trindade hormonal. E, de fato, já afastada a hipótese de heteronímia, antes de cerrar os olhos, pediremos, introspectivamente: "- A benção, Freud; a benção, Jung; a benção, Darwin... Abençoem o narcisismo do meu ser, não o deixando cair no lago das profecias apocalípticas ('revelação': "apo" = 'tirado de', e "kalumna" = ' véu'). Em nome do aquém, "amém" ('assim seja' = "adesão matizada de desejo").
Obs: não nos esqueçamos de colocar os nossos nomes escritos em um pedaço de papel, ao lado de um copo com água benta, rogando proteção e, por fim, sub-rogando ('substituindo') a exortação.
(Caos Markus)
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