O rato roeu a roupa do rei de... De onde foi mesmo? E foi por isso que o rei ficou nu? Seja lá qual for a razão, ao que tudo indica, a ratoeira não funcionou. Nem adiantaria, então, súditos fingirem admiração pelo manto real, restando-lhes somente a confirmação das ruínas onde o monarca absolutamente padecia.
E tu, duvidas? Hoje só há lugar para incertezas na cabeça de quem pretende usá-la a fim de sustentar coroa, apoiado fragilmente em cetro carcomido pelos podres poderes.
Porque é ido o tempo em que havia tempo para passatempo.
Agora, plenipotenciária é a horda conclamando nomadismo ao capital sedento e insistente em permanecer sedentariamente no bolso dos fabricantes dos bolsões da cigana miséria.
Tudo facilmente inteligível, no curto-circuito-raciocínio de todos os chocados com o vertiginoso crescimento crepuscular do capim-gordura.
Não é público e notório que o mato, à noite e de dia, imita publicistas (os especializados em políticos), em nome de Deus e da rosa!?
E quem não sabe o valor decimal do dízimo tachado de taxa, utilizado, contudo, como âncora monetária no padrão dos vencimentos governamentais?
E porque quem sabe, sabe; sabemos todos o quê dizer ao déspota : "- Os ratos roeram vossa roupa, sob o manto da noite, na escuridão do vosso governo".
Ó! Herculano e Pompéia... Ó! até tu, Brutus! ? Não foste o rato preferido, o eleito senador da República em lugar do cavalo? Afinal, nem romano nem troiano, equino não havia igual à majestade de um hábil roedor.
Digas, pois, Babilônia, se juntas, Sodoma e Gomorra superariam a calígula crueldade de tão soberana
"consanguinidade". Não! Definitivamente, não!
Ora, ora! Quem foi... ... perdeu o lugar. Nas Cruzadas, o mesmo aconteceu: cavaleiros perdendo o quê para trás ficou, no galanteio de cavalheiros trovadores, com a ousadia de desbravadores que não rugiam vagidos na indolência do leão da Metro, nem sequer roíam realeza.
E não !!?
(Caos Markus)
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