Considerado o mundo cada vez maior, constantemente inacabado, projetando-se ainda mais à frente, o esforço humano tem sido direcionado a uma conquista sem fronteiras, não apenas do Universo, contudo, do próprio homem, a fim de atingir o seu amor, isto é, a união universal que se pretende consumar.
Porque, alimento da evolução espiritual, esse amor é reserva sagrada de energia. Da libido na concepção freudiana de 'ligação', essa energia é essencial à coesão da coletividade, unidos todos os seu membros pelo vínculo do amor que dela provem.
Aqui, não mais a exclusiva libido narcísica, mas sim a extensão de seu conceito a cada partícula, resultando em somatória de todas as células, numa libido plural que busca unificar as frações da substância viva.
Coesão e dinâmica , afinal, enquanto força motriz do Universo; a evidente manifestação desse amor que - desde a junção dos átomos, da mútua aproximação dos planetas uns aos outros, até a atração do homem para o homem- faz convergir o mundo inteiro para um centro único.
O quê, no individual e no comum; no sensível e no insensível; se expressa sob forma de atração, é efeito direto desse impulso universal.
(Caos Markus)
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