No fundo, todos os grandes nomes, quer expoentes de doutrinas políticas várias, quer notáveis defensores e/ou opositores de correntes filosóficas diversas; todos eles pensam o mesmo, quando, ao aceitarem se calar para deixar suas obras falarem, sabem que as suas teorias não podem ter outro objetivo senão o de descrever o cenário do horror, da carnificina ou da catástrofe sobre a qual se desenrola, desde sempre, a história da humanidade.
Estão de acordo, sim, para pensar que seus dogmas sempre condenaram o mal, expressamente. É nessa reciprocidade que suas obras encontram seu mais autêntico poder.
Ora, existem outros engajamentos, outros deveres a respeito do mundo, além do "engajamento" ao estrito "dever" político. E certo é que, por isso mesmo, passando de uns a outros, não apenas todas as vertentes só têm a ganhar com a permuta, mas, e o mais importante, maior ganho não haverá senão o evoluir do próprio pensamento humano.
(Caos Markus)
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