Sem outros fatores, muito dificilmente seria mantida uma relação de poder, marcado pela violência simbólica, com base apenas na 'autoridade'. Entre essas outras determinantes, destacam-se a dos 'critérios participativos', quais sejam, aqueles que constituem a díade 'dentro/fora'; ou, simplesmente, 'quem é incluído' ou 'quem é excluído'; e, dessa maneira, nos conduz a uma outra modalidade de 'neutralização'. Portanto, uma forma de poder em que o objetivo da 'neutralização' não é propriamente o endereçado. Pois, não são neutralizadas as possibilidades de ação do destinatário; outro é o seu efetivo rumo. Opera-se no modo pelo qual a diversidade de opiniões alheias é reduzida favoravelmente à concentração do poder deliberativo com a minoria.
Hoje, através da noção socioligica da 'inclusão', imagina-se que todo mundo deva ter uma possibilidade de êxito sem depender de seu status social.
Outrora, vale lembrar, na sociedades tradicionais , a 'família' era 'incluída' na comunidade por meio da comunicação. Então, proporcionalmente grande, impunha-se a importância da condição social, do status.
Ora,inegavelmente, as desigualdades existem.
Alguns indivíduos são mais dotados num campó que outros, Os graus de desigualdade podem ser muito pronunciados, havendo uma substancial diferença entre 'inclusão' e 'exclusão'. Diferença observada enquanto porduto da 'educação funcional': se há uma 'diferenciação funcional' limitada, a tendência é o 'aumento da diferença entre inclusão e exclusão'.
Via de consequência, a 'exclusão' pode ser uma técnica política, pelo viés da 'inclusão'.
(Caos Markus)
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