REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
SEXTA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2012: "BANCOS, UM JOGO DE CASSINO"
Não quero progresso. Não esse progresso a evoluir o dinheiro alheio nas mãos de uns poucos tecnocratas. Não esse progresso, pretexto para atrair o capital minguado dos desafortunados; não esse progresso a iludir a fé pública e a alimentar sempre mais a inflação.
Longe de mim as maravilhas eletrônicas dos sistemas informatizados que invariavelmente vivem a cair, exasperando clientes que de seu só tem o escorchante salário para administrar. Clientes preferenciais, cliente “mil” estrelas a se apagarem uma a uma, sempre que os privilégios da instituição bancária estão em alta (e sempre estão). Para que desfrutar da poupança e de seus rendimentos, quando na verdade isso nada mais significa do que a rendição dos que nada possuem para os verdadeiros proprietários - financistas e especuladores! É bem assim: eu poupo para que outros especulem.
Sou forçado a pensar na legalização dos cassinos. Pois, as instituições bancárias, ao que parecem, não têm outra coisa a fazer senão jogar com o dinheiro de cada um de nós. Para isso, usam e abusam das técnicas de marketing, para que o azar esteja, infelizmente, de nosso lado. Dado viciado, carta marcada, a roleta é do banqueiro que, não satisfeito, tem o displante de afirmar que nós gostamos de fila e somos viciados em inflação e recessão.
Banqueiros e bancários têm algo em comum: crêem na sua missão salvadora de administrar os nossos salários, os nossos vencimentos, os nossos rendimentos. Corretores que não são, respaldados em cláusulas leoninas a inferiorizar todos os que não têm e se vem forçados por isso a entregar-lhes uma decisão sempre unilateral. Verdadeira roleta russa, fulminando não o atirador e sim as cobaias em que se tornam os compulsoriamente correntistas de uma agência bancária. Afinal, com tanta gente no banco, é sinal de que a oferta anda menor que a procura, o suficiente para refrear a demanda. Até quando?!
(Caos Markus)
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