O educando, de maneira generalizada, onde a exceção só confirma a regra, logo identifica e confirma a ausência de significado em amplas parcelas do currículo que se lhe é imposto através do processo denominado 'aprendizado'. E nesta descoberta, nota-se uma educação desprovida de significação pessoal, inapta a superar inócuos empreendimentos rumo ao ensino de disciplinas afastadas do contexto real e das efetivas necessidades do aluno.
Trata-se de "aprendizagem" a lidar somente com o cérebro, sem vincular-se a sentimentos ou significados personalíssimos; irrelevante para o discente, por ignorá-lo em sua integralidade. Diametralmente oposto, há algo significante, com sentido em evidência, encontrado na aprendizagem pela experiência, que capacita o 'aprendiz' a necessidades em situações presentes, qualificadas a repetição em futuro próximo.
Tal assimilação é dotada de tão forte significado, a ponto de jamais ser facilmente esquecida. E isso decorre da verificação, pelo educando, das decodificações, a um só tempo envolvendo o seu pensar e o seu sentir, dintinguindo então a sua experiência pessoal.
O destaque neste processo é a característica do envolvimento individual, considerado o aluno como o todo que ele de fato é, quer no aspecto sensível, quer sob o âmbito da cognição. Pode-se dizer, sem receio: ele é assim auto-iniciado, pois não lhe falta oportunidade de aprender a significar.
Ainda que o primeiro estímulo seja exterior, o senso da descoberta, a atitude que o leva a alcançar, a captar e aprender vêm de dentro, ensejando alteridade comportamental , e influindo mesmo na sua personalidade.
Nesse passo, já é possível falar do aprendiz que sabe ir de encontro às suas carências, em direção ao conhecimento desejado, ciente da sua essência: significar.
(Caos Markus)
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