Uma só é a felicidade admissível pelo insubmisso: aquela construída.
Esta construção' se dará, então, pela vitória ou com a luta contínua.
Nessa compreensão, a ninguém é dado o direito de ignorar a dor alheia.
Porque não pode haver felicidade quando os demais sofrem.
Da contemplação do sofrimento, pensam alguns, advém uma certa sabedoria.
No entanto, não existe 'saber' onde impõe-se a vergonha em ser feliz sozinho.
Por isso, nas palavras de 'cumplicidade' deve-se encontrar a razão da 'revolta necessária'.
Afinal, a vergonha em ser feliz sozinho é uma atitude de amor aos homens;
é gesto de luta em todas as dimensões.
É ainda o eixo de uma recusa à eternidade bem-aventurada
e distante da comunhão com toda a humanidade.
(Caos Markus)
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