São Paulo, o apóstolo, já advertira: "quando sobra comida na mesa do rico é porque ela falta na mesa do pobre". E como pobreza mete medo, muito 'pobre de espírito' por aí afora crê, contudo de maneira esdrúxula, na advertência do santo católico apostólico romano. Não o faz como quem ouve uma recomendação, mas como a observar um sinal de trânsito. Assim: ou o sujeito é rico ou é pobre, ponto final. Então, nem é preciso muito raciocínio para saber qual a imediata opção. E -parece que por instinto de Homem de Neanderthal- o "homo-sapiens" enxerga a Política como a melhor garantia de mesa sempre farta (para si mesmo, obviamente).
Isto, num país como o Brasil, lugar ainda das cavernas quando se trata de economia, de altíssima concentração da renda nacional, povoado por imensa maioria de miseráveis famintos.
Não por outra razão, cá entre nós os mandatários do poder adquirem 'ar de sabedoria', após o resultado nas urnas. Este é o único jeito de "justificar" o impossível, ou seja, todo o injustificável que se verá adiante, ao se iniciar o mandato: a forma de explicar a aritmética do diabo, onde nem a conta do "Lua" (Gonzagão) é tão hilariante.
Imitando o baião, os eleitos imaginam que poderão, eternamente, distribruir dessa maneira a riqueza do país: "1 pra mim, 1 pra tu, 1 pra mim/ 1 pra mim, 1 pra tu, 1 pra mim/ 1 pra mim, 1 pra tu, 1 pra mim... ...".
Em pouco tempo, todavia, já será outra a conta: "1 pra mim, 1 pra mim, mais 1 pra mim/ 1 pra mim, 1 pra mim, só pra mim... ...".
(Caos Markus)
Nenhum comentário:
Postar um comentário