Se o sistema educacional, tal qual outros sistemas, é desenvolvido para ser auto-regulável, ele deve então ser capaz de alterar e acrescentar sua própria atuação. Dele se espera, sobretudo, seja habilitado a aprender, precisando possuir meios de mensurar sua produção atual, comparando-a com o que deveria fazer.
Realizadas estas funções, se lhe impõe necessária aptidão a fim de alterar o que produz, de maneira a amoldar seu comportamento à meta defenida.
Para tanto, preliminarmente, é indispensável admitir que um planejamento adquire conhecimento de si mesmo e do ambiente onde funciona por meio de cadeias de comunicação dispostas através dele próprio, no contexto das sua desenvoltura. Determinante do procedimento desse sistema sempre será a informação, considerada em co-respectivas qualidade e quantidade. Porque falsas, errôneas, equivocadas informações tendem a desequilibrar ou destruir qualquer conjunto estruturado.
A relevância em sua quantidade é fundamental e decisiva na sua eficiência.
Se de fato a comunidade educacional busca introduzir o máximo de dados e indicadores aos seus métodos, recebendo a colaboração de outras especialidades na escolha de melhores estratégias, os resultados, todavia, ainda são pouco ou quase nada satisfatórios. A causa mais aparente deste fracasso é a ausência de visualização sistemática como um todo dinâmico. Pois o quê mais comumente se vê é a minimização do esforço dirigido a identificar as dimensões da educação, na correlação de uma parte às outras, cuja somatória alcançaria, por fim, a visão do conjunto.
Estático, nem por isso o nosso processo de educação tem sido inerte. Afinal, inócuo, traz imensos prejuízos ao desenvolvimento do país, vez que a omissão atua onde deveria protagonizar a efetiva ação, restando aos alunos o papel de figurantes, tudo assistido por uma platéia a rir de burlesco enredo.
(Caos Markus)
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