No veloz e conturbado avanço rumo ao futuro, a História tem registrado a formidável ambiguidade do aclamado e mal compreendido progresso. Em meio a esse desenvolvimento, guerras e fome assolam a humanidade.
Faz-se notar com muita veemência como o espírito técnico liquida o verdadeiro humanismo, campo fértil à ideia da necessidade de regresso às origens da então incipiente sociedade civil.
A justiça, neste contexto, assume inestimável valor, desejado ansiosamente por todos quantos vivem o drama da evolução humana. A justiça observada em seu máximo fulgor, como a iluminar a trajetória dos homens, cuja feição se mostra marcada pelos sofrimentos, temerosos ante a possibilidade presente do extermínio total. E é em meio a tais circunstâncias que a opção aberta aos cientistas é a de superar-se a si mesmo, a fim de responder com sabedoria aos desafios atuais, em especial quando se trata da efetiva consumação dos valores fundamentais do gênero humano.
Assim, também o direito deve ser enaltecido sob esta ótica, posto caber-lhe a incumbência de transformar em realidade o mais expressivo valor representado pela justiça, grandeza apenas mensurável se a ela vincularem-se todos os avanços já feitos ou por fazer, sobretudo os progressos econômicos, através da equanimidade na distribuição da renda às populações do planeta.
Com efeito, impõem-se, por cruciais, os contemporâneos problemas da justiça social, no mais acertado relacionamento entre direito e ideologia, de modo a justificar a permanência do ser humano na terra.
(Caos Markus)
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