Avaliação é um conceito que apresenta uma conotação emocional muito grande na cultura brasileira. Não se fala impunemente em avaliar. Cria-se um clima de insegurança, defesa, até de agressividade e hostilidade. Falar-se em avaliação é criar uma situação de ameaça. Questão de cultura? Questão de associação com situações aversivas? Questão ligada a posições políticas? Muito haveria para se explorar neste segmento. No entanto, interessante como tema à reflexão é reter este dado interferente até mesmo nas discussões acadêmicas. As polêmicas sobre os exames vestibulares e as avaliações no ensino em geral ilustram bem este ponto. Toda avaliação envolve, é certo, um relativo grau de ansiedade. Porém, o mal-estar gerado em nosso meio por essas situações assume proporções além do esperado. Por isso, o exame desta questão sofre mediações emocionais não desprezíveis.
As situações em que a avaliação se apresenta como necessária, enquanto processo de levantamento de evidências confiáveis, sob certa perspectiva, são múltiplas. Ao se falar em avaliação do ensino é preciso situá-la em qual nível de preocupação a questão é colocada: se em categoria de sistema ou sub-sistemas, se em grau de programas educacionais; se em classe de pesquisa educacional ou se em plano de sala de aula.
É necessário ainda ter claro a que se destina essa avaliação. Conforme os objetivos e o nível de abrangência, sem dúvida, a conceituação, os tipos, as funções, as técnicas e os instrumentos de avaliação são diferenciados. Além de distinções das possíveis abordagens teóricas no seu enfoque.
Os testes em avaliação de ensino constituem uma faceta particular da questão da avaliação educacional. A experiência brasileira com avaliação educacional, de modo geral, é bem mais ampla e diversificada - tanto no uso como na quantidade de estudos e pesquisas - do que a experiência com testes educacionais.
A pesquisa sobre testes, sua construção, uso e impacto é sobremaneira rarefeita no Brasil. Ou seja, aqui o conhecimento científico nessa área é pequeno; e, não poderia ser diferente, os debates em torno de questão tão séria e de tal importância social, têm pouca fundamentação científica.
O uso de testes educacionais de modo mais generalizado se deu no Brasil a partir de meados da década de 60. Seu emprego em está muito associado a exames vestibulares, através dos quais esta maneira de avaliar conseguiu ampla divulgação. Também neste período, uma perspectiva mais tecnicista e economicista começou a exercer seu domínio na área educacional, principiando a proliferação de textos mais específicos sobre medidas educativas, nos quais se discutem as técnicas de elaboração das chamadas questões e provas objetivas, e as especulações estatísticas envolvidas na teoria das medidas.
Mas para produzir este tipo de teste é indispensável à formação adequada uma visão crítica, ao lado de um razoável conhecimento da realidade da educação nacional, implicando uma filosofia centrada na pessoa do próprio estudante, ao invés de tratá-lo quantitativamente em dados cadastrais estatísticos, isto é, definir, por objetivo, o sujeito testado como objeto.
(Caos Markus)
As situações em que a avaliação se apresenta como necessária, enquanto processo de levantamento de evidências confiáveis, sob certa perspectiva, são múltiplas. Ao se falar em avaliação do ensino é preciso situá-la em qual nível de preocupação a questão é colocada: se em categoria de sistema ou sub-sistemas, se em grau de programas educacionais; se em classe de pesquisa educacional ou se em plano de sala de aula.
É necessário ainda ter claro a que se destina essa avaliação. Conforme os objetivos e o nível de abrangência, sem dúvida, a conceituação, os tipos, as funções, as técnicas e os instrumentos de avaliação são diferenciados. Além de distinções das possíveis abordagens teóricas no seu enfoque.
Os testes em avaliação de ensino constituem uma faceta particular da questão da avaliação educacional. A experiência brasileira com avaliação educacional, de modo geral, é bem mais ampla e diversificada - tanto no uso como na quantidade de estudos e pesquisas - do que a experiência com testes educacionais.
A pesquisa sobre testes, sua construção, uso e impacto é sobremaneira rarefeita no Brasil. Ou seja, aqui o conhecimento científico nessa área é pequeno; e, não poderia ser diferente, os debates em torno de questão tão séria e de tal importância social, têm pouca fundamentação científica.
O uso de testes educacionais de modo mais generalizado se deu no Brasil a partir de meados da década de 60. Seu emprego em está muito associado a exames vestibulares, através dos quais esta maneira de avaliar conseguiu ampla divulgação. Também neste período, uma perspectiva mais tecnicista e economicista começou a exercer seu domínio na área educacional, principiando a proliferação de textos mais específicos sobre medidas educativas, nos quais se discutem as técnicas de elaboração das chamadas questões e provas objetivas, e as especulações estatísticas envolvidas na teoria das medidas.
Mas para produzir este tipo de teste é indispensável à formação adequada uma visão crítica, ao lado de um razoável conhecimento da realidade da educação nacional, implicando uma filosofia centrada na pessoa do próprio estudante, ao invés de tratá-lo quantitativamente em dados cadastrais estatísticos, isto é, definir, por objetivo, o sujeito testado como objeto.
(Caos Markus)
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