A informação submetida a processo cognitivo de reflexão e síntese iguala-se ao
conhecimento, compreendendo uma base técnica e outra cognitiva e que, sob determinados contextos, converte-se em inteligência. O valor do conhecimento pode assegurar competência às pessoas e competitividade às organizações e, assim, adicionar valor à atividade humana e corporativa.
conhecimento, compreendendo uma base técnica e outra cognitiva e que, sob determinados contextos, converte-se em inteligência. O valor do conhecimento pode assegurar competência às pessoas e competitividade às organizações e, assim, adicionar valor à atividade humana e corporativa.
O conhecimento, por seu turno, uma das dimensões da competência, apresenta-se enraizado no meio acadêmico. A construção do conhecimento acadêmico é, sobretudo, base para o desenvolvimento, tanto do profissional quanto do cidadão.
A educação é agora encaminhada à adoção de uma nova pedagogia, fundamentada no processo científico, na unidade e na universalidade, remetendo à renovação do homem, dos programas, das instituições, o que pressupõe inovação do espírito pedagógico. Esta abordagem de ensino superior ultrapassa as práticas tradicionalmente adotadas, e busca tratar tanto dos pressupostos da ciência e da tecnologia, quanto das necessidades do homem e da sociedade.
Considerando as mudanças tecnológicas e o cenário evolutivo da educação, as organizações, contudo, buscam no processo de aprendizagem contínua uma forma de construir inteligência corporativa competitiva.
Em função da estruturação organizacional, as empresas têm caminhado rumo à adoção de um ‘modelo de educação’ híbrido, participando ativamente do processo de ‘ensino-aprendizagem’, e compartilhando responsabilidades com instituições de ensino, atividade anteriormente exclusiva da academia.
O processo de globalização e as tecnologias de informação e comunicação têm impelido as instituições educacionais a uma redefinição do seu papel. Em nível de educação superior, estes condicionantes determinam a adoção de modelo inclusivo, em detrimento de um modelo concentrador, pelas universidades, faculdades e institutos ou escolas superiores.
Na perspectiva inclusiva, concebe-se a educação superior enquanto instituição social dirigida à formação intelectual e científica da sociedade em que está inserida. A instituição social caracteriza-se por apresentar estabilidade e durabilidade de sua missão, repousando sua estrutura em normas e valores do grupo ou sociedade em que se insere.
No Brasil, o aumento da demanda pelo ensino superior propiciou oportunidade de progressivo ingresso de instituições no ensino privado. Com o processo de abertura do mercado (globalização) e dos dispositivos legais aplicáveis à espécie, houve um crescimento na participação dessas entidades particulares, ampliando o número de vagas e, consequentemente, gerando maior necessidade de controle em função da delegação das atividades por parte do governo. Fiscalização esta frequentemente omissa, no entanto.
Nas raízes da expansão do ensino superior, observa-se a predominância dos critérios de busca de atendimento de necessidades voltadas para o mercado com prevalência dos interesses econômicos.
Mais que dedução, real conclusão, a atual ruptura com os métodos acadêmicos sobrepujou, através de uma ‘pedagogia do mercado’, a mercantilização do ensino superior, em detrimento das ações que privilegiassem os aspectos sociais e o atendimento de minorias.
(Caos Markus)
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