A escola vivencia hoje o desafio de desenvolver nos educandos a sociabilidade e a cidadania. O trabalho em grupo é uma técnica didática que exige respeitar e preservar a individualidade e as produções do outro, com suas características e singularidades e como ser pensante importante para o grupo. Isso compreende ampla atuação: compartilhar ideias, informações, reflexões e ações, de forma a compreender que quanto mais divergentes e desafiadoras, mais contribuem para o crescimento do grupo; acolher o outro de modo a ele sentir-se como indivíduo pertencente ao grupo; ter autonomia e iniciativa, proporcionando de modo construtivo a formação e a exposição de opiniões e críticas; estar comprometido, de maneira a garantir uma participação voltada para o coletivo; e, finalmente, avaliar atitudes e ações, com ética e respeito, diálogo franco e aberto, focados no crescimento de todos os inseridos no grupo. Se a escola tem o compromisso de formar cidadãos autônomos e participativos, é preciso desenvolver a autonomia nos alunos. Através da construção de seu saber operatório, e nunca sozinhos ou isolados, a interação com os meios ao seu redor será a característica fundamental das suas condutas. Nesse enfoque, a pedagogia estruturada em projetos é uma metodologia de trabalho educacional cujo objetivo de organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores. Não cabe, todavia, nesta contextualização qualquer ingenuidade, devendo-se identificar os fortalecidos obstáculos à realidade desta prática. Limitações impostas pelo binômio ‘o eu e o nós’ na cultura contempo rânea.Afinal, é notório, o individualismo assumiu um papel de fundamental importância no desenvolvimento da cultura ocidental. E essa mudança afetou não somente o homem, mas a própria cultura.
Há, com certeza, diversas reflexões acerca dessa mudança, onde o próprio discurso da globalização tem influência direta nos processos culturais, favorecendo o aumento dos embates inter-étnicos, das ressignificações e até das auto-afirmações culturais.
Com o predomínio do individualismo acima do conjunto de ações, crenças ou atitudes coletivas (pelo qual o indivíduo é considerado como um elemento dentro de uma sociedade estruturada a orientar e explicar a sua ação), o social, nesse sentido, foi substituído pelo jurídico, pelo p olítico e, mais tarde, pelo econômico.
A questão do valor econômico, papel decisivo no sistema capitalista, é remissiva às mudanças sofridas pelo indivíduo nos grupos sociais, onde o objeto de poder é “quanto eu ganho”. E, quando o indivíduo não consegue adaptar-se às mudanças decorrentes desse processo de individualização, as consequências de uma “derrota” ou “vitória”, nos padrões individualistas, são bem complexas.
É ressaltado o valor do dinheiro na sociedade, redesenhada por relações de autonomia e independência pessoal. O dinheiro protagoniza-se como mediador das relações. Ou seja, tornou-se um meio de relacionamento universal, dando ao homem a mesma ”liberdade” e “personalidade” em todos os lugares do mundo. Abriu, ao homem singular, a oportunidade de satisfação plena dos seus desejos, numa distância muito mais próxima e impregnada de inesgotáveis ambições. Eis, então, a ousadia de verdadeiramente inovar: o trabalho coletivo na escola deverá se voltar para a construção de um perfil de cidadão que, obviamente, não é neutro, mas vinculado a concepções de ‘Educação’ e de ‘Sociedade’. Deveras importante, à escola, através de seus agentes educativos, impõe-se a percepção do grande desafio, o de formar indivíduos integrados a uma coletividade com características históricas, políticas, econômicas e sociais comuns e que sejam capazes de enxergar a realidade, analisar, produzir, discutir, exigir, propor soluções para problemas da coletividade, sem deixar de atender, neste percurso, ao caráter próprio da individualidade.
Há, com certeza, diversas reflexões acerca dessa mudança, onde o próprio discurso da globalização tem influência direta nos processos culturais, favorecendo o aumento dos embates inter-étnicos, das ressignificações e até das auto-afirmações culturais.
Com o predomínio do individualismo acima do conjunto de ações, crenças ou atitudes coletivas (pelo qual o indivíduo é considerado como um elemento dentro de uma sociedade estruturada a orientar e explicar a sua ação), o social, nesse sentido, foi substituído pelo jurídico, pelo p olítico e, mais tarde, pelo econômico.
A questão do valor econômico, papel decisivo no sistema capitalista, é remissiva às mudanças sofridas pelo indivíduo nos grupos sociais, onde o objeto de poder é “quanto eu ganho”. E, quando o indivíduo não consegue adaptar-se às mudanças decorrentes desse processo de individualização, as consequências de uma “derrota” ou “vitória”, nos padrões individualistas, são bem complexas.
É ressaltado o valor do dinheiro na sociedade, redesenhada por relações de autonomia e independência pessoal. O dinheiro protagoniza-se como mediador das relações. Ou seja, tornou-se um meio de relacionamento universal, dando ao homem a mesma ”liberdade” e “personalidade” em todos os lugares do mundo. Abriu, ao homem singular, a oportunidade de satisfação plena dos seus desejos, numa distância muito mais próxima e impregnada de inesgotáveis ambições. Eis, então, a ousadia de verdadeiramente inovar: o trabalho coletivo na escola deverá se voltar para a construção de um perfil de cidadão que, obviamente, não é neutro, mas vinculado a concepções de ‘Educação’ e de ‘Sociedade’. Deveras importante, à escola, através de seus agentes educativos, impõe-se a percepção do grande desafio, o de formar indivíduos integrados a uma coletividade com características históricas, políticas, econômicas e sociais comuns e que sejam capazes de enxergar a realidade, analisar, produzir, discutir, exigir, propor soluções para problemas da coletividade, sem deixar de atender, neste percurso, ao caráter próprio da individualidade.
(Caos Markus)
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