No âmbito escolar privado é o psicólogo e/ou pedagogo quem realiza tal orientação.
Nas últimas décadas, o psicólogo tem sido mais presente nesta modalidade de atendimento. Como esse profissional raramente é requisitado em escolas públicas, acredita-se ser essa uma das dificuldades para a implementação da 'orientação vocacional e profissional' na rede educacional pública. Ainda porque, quando há psicólogo escolar ou orientador profissional contratado, a comunidade escolar cria expectativas de um procedimento no modelo clínico voltado à resolução de problemas emergenciais relativos a dificuldades de aprendizagem, problemas comportamentais e até questões de natureza sexual ou sócio-econômica.
Com tantos problemas escolares, em um cenário de ausência de equipe interdisciplinar, a atividade de orientação profissional (relevante em termos de promoção da saúde e educação de qualidade) recebe tratamento secundário.
A partir da última década do século passado, a preocupação no âmbito das escolas consiste em discutir o tema trabalho e educação e as novas tecnologias. O tema 'trabalho' tem sido tratado como um dos conteúdos transversais que perpassam diversas disciplinas da grade curricular do sistema de educação básica.
Assim, esta é a questão: o educador está preparado para trabalhar as temáticas relacionadas com trabalho, escolha da carreira, sexualidade, religião, ética?
A improvisação, pelos próprios professores, ao contrário, somente forjam referenciais abstratos, em nada coerentes com o profissionalismo do setor. Afinal, orientação, tal qual filantropia, exige conhecimento técnico, sob pena de, ambas, exercidas de forma amadora, sem informações científicas, apenas reproduzirem o arcaico que se procura superar.
(Caos Markus)
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