SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2013; "A PERSPECTIVA DO CONHECIMENTO"
Apenas um núcleo de preceitos pode verdadeiramente representar a Educação: ‘aprender a conhecer’; ‘aprender a aprender’ e a beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida; adquirir não somente qualificação profissional, mas, de maneira mais ampla, somar competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações, a se organizar em equipe, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho; ‘aprender a conviver’, realizando projetos comuns, preparando-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua, a partir do reconhecimento de cada um dos demais indivíduos envolvidos, e da percepção das interdependências; ‘aprender a ser’, agindo habitualmente com maior capacidade de discernimento, de autonomia e de responsabilidade pessoal, a fim de melhor desenvolver a sua própria personalidade. Não negligenciar em nenhuma das potencialidades da educação deste ou daquele co-partícipe, preservados o raciocínio, a memória, o sentido estético, as capacidades físicas e a aptidão para comunicar-se.
Cada um destes pilares do conhecimento deve ser objeto de igual atenção, preservando-se a educação concebida enquanto experiência a se levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo e no desenvolvimento de competências. Essa perspectiva do conhecimento deve, sempre, inspirar e orientar as reformas educativas, integradas tanto em nível da elaboração de atividades educacionais quanto da definição de novas políticas pedagógicas. Este preceito não se correlaciona com uma determinada ou exclusiva modalidade utilizada no alcance de tais objetivos, porque deverá ser a qualidade, e não a quantidade de oferta, o alvo a ser criteriosamente observado e frequentemente desejado.
(Caos Markus)
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