Perplexos, os "encarcerados" eleitores brasileiros, em regime semi-aberto, indignam-se com o exílio da justiça, e bradam pelo respeito conspurcado. Em vão, pois que os árbitros do Poder insistem em meios extraordinários para o fim proposto, isto é, atender às suas veleidades. Assim, transformados em heróis de pantomima, os guardiões dos postulados da intransigência proclamam a sua inocência comprovada através de feitos deixados para trás nos tempos idos, em débil demonstração de equilíbrio.
E clamam na masmorra do Legislativo: "Que país é esse?!". A resposta poderia ser imediata: o país de Alice, o país de Gulliver, a Terra dos Gigantes depois, muito depois de outros anões do Congresso.
Esse país não é propriamente um país, ficou no meio do caminho da Aldeia Global, assistindo pela TV toda sorte de holocaustos e a ruína econômica das potências a caminho do subdesenvolvimento, dominadas por corruptos iguais aos nossos, para entãoco-produzir a novela do deboche nacional.
Todos os que, diretamente ou não, se revoltam não o fazem sem razão. Afinal, o Brasil tem sido palco de verdadeiras tragédias que mais fazem rir as "hienas", ao invés de comover os raros legítimos cidadãos.
Este país não pode render-se ao capricho dos que querem vê-lo uma "terra de ninguém".
Nem pão nem circo, mas ao povo o que só ele mesmo pode construir: a sua honradez.
(Caos Markus)
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