REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
SÁBADO, 16 DE FEVEREIRO DE 2013: "VORACIDADE"
Comenta-se que os descalabros, os desmandos hoje (re) descobertos é fruto da democracia consolidade, que antes, na Ditadura Cívico-Militar do golpe de 64 era inexistente e por isso mesmo tudo a todos ocultava. Então, outrora as trevas e o silêncio, no presente a denúncia sistemática e a luz, a mágica luz dos pirilampos. Aliás, praga de gafanhotos não é raro acontecer, mas nuvens de vagalumes...
Pois quem e quando exatamente apagou a memória dos brasileiros? E é verdade que há alguém disposto e capacitado a reavê-la? A História do Brasil tem os seus maiores vultos e os seus grandes mitos todos desnudados e reduzidos a tamanha insignificância só comparada à rede de intriga e corrupção vista atualmente nos governos da representatividade democrática. Tudo leva a crer que reminiscência é algo tão fugaz quanto liberdade, algo assim como “uma calça jeans velha e desbotada”. E, se toda unanimidade é burra, pode nem existir a tal da “representatividade democrática”, sempre que a maioria vence a minoria apenas pela força do pluralismo, isto é, da multidão (re) organizada. De resto, haveria sim meia dúzia de argutos e exímios articuladores a manipularem a seu bel-prazer a (des) informação, carreando, enfim, a deliberação popular no respaldo das suas oblíquas decisões. Porque, uma vez engendrada, a política como que adquire personalidade jurídica de sociedade limitada, com cotação variáveis segundo regras de um mercado paralelo ao do real interesse público. O suporte dessa ficção é a própria “industrialização” da miséria, a exigir habilidade de “messias” nacionais que, “entronizados”, dela se alimentam, na voracidade do apetite assistencialista.
É sempre mais convincente uma grande mentira do que uma pequena verdade. Não por outro motivo a opinião popular, via de regra, reflete em uma maioria o cinismo de uma minoria. por isso o gosto pelo trágico, pelo infame, pelo vil; por isto a dualidade recusa - aceitação tão encontradiça nas urnas dos “referendos” eleitorais; por isso o (des) gosto pelos escândalos em compasso de rumbas, mambos, boleros, calípsos e milongas. Ser independente é algo que verdadeiramente poucos querem, pois exige, no mínimo, pensar. E pensar, ao que tudo indica, em muita gente causa dor.
(Caos Markus)
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