REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
SEXTA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 2013: "FICÇÃO DA REALIDADE"
É imperativo encontrarmos o caminho pelo qual possamos chegar à compreensão do que é o 'político', diferenciando-o, procurando aquilo que nele é característico, para, a seguir, dar aos outros caminhos que dele se afastam um caráter único, comum a todos os demais. Ou correremos o risco de não distinguir a arte de um governante das concepções do intérprete, do patrão, do profeta, do arauto, ou de outros assemelhados. E, iludidos, obedecer a um poder estranho e alheio à ciência da política.
Pela educação e instrução recebidas, os políticos em muito se aproximam dos seus governados, razão pela qual 'representatividade' é algo ignorado pelas duas classes.
Precisamos, pois, determinar o gênero de governança a ser exercida pelo 'político', diferenciando a imposição (mesmo, ou principalmente, a subliminar) do admissível por isenta escolha, não confundindo dirigentes com impostores.
Governos aristocráticos e governos oligárquicos, governos monárquicos e governos ditatoriais sucedem-se uns aos outros, sempre em decorrência da inobservância da política enquanto ciência.
Como não se compreende uma sociedade organizada sem a política, lamentaremos, finalmente: não temos um país. E, infere-se, o Brasil não existe, nem jamais existiu. Há, isso sim, faz mais de quinhentos anos, uma ficção, insistente em se apresentar como realidade; uma vaga idéia, incipiente, confinada num território de 8.547.403,5 km².
(Caos Markus)
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