REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
SEXTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2013: "GRANDEZA NO SUPÉRFLUO"
Como eu creio desprezível ideologia de qualquer naipe, por entender que é exatamente nela que se abriga o fascista (de direita e de esquerda), nada me resta senão confessar aos patrulheiros da ordem universal que transgredi, e, por isso, aceitar o meu expurgo do reino dos bem-aventurados políticos dessa terra que vive ao deus dará. Já não me interesso por nenhum Cavaleiro da Esperança moderno.
Diga lá, você, em seu esconderijo de centrais únicas e filiais múltiplas do pensamento nacional das bases trabalhadoras. Você que tanto apregoa combater as oligarquias, já parou e refletiu sobre a oligárquica governabilidade de poucas idéias e muito dinheiro para assegurá-la?
Como pude ser cego e imaginar que via um futuro promissor conduzido pelas mãos de alucinados, disso sinceramente eu me arrependo. Como também me arrependo em ter emprestado o meu aval à idéias de quem não as tinha. Pensara eu na vocação única que supostamente todos teríamos para a liberdade, e foi necessário me defrontar com o exclusivo dom humano -a subserviência- para então entender o quão de fato todo homem tem o seu preço.
Ao constatar, porém, o quanto miseráveis temos sido cada um de nós, a nossa escassa consideração em relação uns aos outros, percebi a real grandeza da lei da oferta e procura nas relações humanas. Definitivamente, entendi que para não ser tratado como mera mercadoria eu teria que lançar-me no mercado de futuros como artigo de luxo, ainda que por isso entenda-se o supérfluo.
Foi bom, enfim, decobrir porque você, que se diz tão trabalhador, é assim tão "burro de carga". Quer dizer, porque você é tão patrão quanto o seu pior empregador, preferindo resgatar na exploração do alheio o prejuízo da sua própria fragilidade.
Melhor ainda, foi acreditar em mim mesmo, dispensando os elogios de quem nada além disso tem a oferecer, por isso mesmo a si próprio super valorizando, incapaz de reconhecer os seus atributos, pela falta, é claro, de ao menos um.
(Caos Markus)
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