Ao falar genericamente do proletariado, a teoria de Marx permaneceu no plano abstrato, sucumbindo ao poder autoritário da História, força manifestada pela imposição ao presente da repetição de formas que, ao longo do seu curso, têm sido observadas como significâncias do terror. O que se repete na História, isto sim, é a violência, onde e quando todos os vencidos são vítimas; e os vitoriosos, os vencedores do momento determinado.
Estar no poder, alcançar a condição de dominador, é ter o controle, é comandar a prostração na inércia dos mortos. E essa história, que a si mesma imita, a história unidimensional do vencedor na provisoriedade da sua conquista.
(Caos Markus)
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