REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
DOMINGO, 1 DE MARÇO DE 2009:"COMPARTILHAMENTO"
A vida é a mais pura adrenalina, muito mais que purpurina. Só se brilha quando se emociona, e sentir-se vivo é comungar a a harmonia da fantástica saga do ser humano na Terra, nas Paixões, nos infortúnios, na alegria de se reconhecer uma parte significante desse incomensurável universo que a todos nos toca pela sensibilidade extrema e superior de um mestre que conosco quer celebrar o milagre da criação. Agora já não somos mais pessoas dispersas e atônitas diante do desconhecido; antes, pulsamos as vibrações de entidades fraternas na busca da reconciliação entre o início, o meio e o fim. Pois que não existe o flagelo da morte e sim o doce encanto da vida a nos chamar para si, a nos conclamar para a união pela identidade espiritual.
Nossas almas são muito mais do que as vulgares exigências de um mundo obsoleto inventado pela covardia e fraqueza mundanas. Em cada um de nós há uma revelação que não conseguimos negar, e a que devemos render homenagens. Revela-se aos nossos corações a nobreza do amor transcendente à debilidade de sistemas falhos e provisórios.
Queremos um do outro as mãos apertadas em cumprimento de felicidade compartilhada; precisamos um no outro a mesma alma gêmea. Porque o que nos separa são ambições fundadas no receio do confronto com o limite único e verdadeiro, a tênue demarcação daquela que, sabemos todos, é propriedade coletiva - a imortalidade. Viemos de uma mesma fonte e é para ela que a todo instante voltamos.
Não há nada mais socialista do que o nosso sangue. Dele podemos ter a certeza de nossas igualdades; nem rico nem pobre, somos a supremacia de quem não conhecia inferioridade, chame ele Deus, tenha ele o nome que quisermos. Nascemos, então, maiores, onde e quando não existiam tamanhos a serem comparados uns aos outros. Se também inventamos grandezas foi consequência da nossa perplexidade diante da magnitude que nos invade a procura da unicidade.(Marcus Moreira Machado)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário