Vários são os processos inconscientes (no que diz respeito à vida propriamente espiritual) operando na percepção e na formação dos conceitos, nos raciocínios. Mas, por outro lado, é o inconsciente que governa os sentimentos. Assim, o amor é uma vontade que persegue, sem o perceber, um objetivo, isto é, um fim determinado. Já o prazer é eco das satisfações ou das contrariedades de um desejo que se ignora.
Sem comportar questionamentos extremistas, resta confirmado que em todas as questões referentes à vida, o inconsciente sugere a solução adequada e verdadeira, mas somente depois é que as razões são procuradas pela consciência, quando então já realizamos o nosso 'julgamento'.
Enfim, se quisermos unir o inconsciente do corpo e o inconsciente do espírito, será necessário identificar a alma individual enquanto inconsciente integral, dotada de função orgânica e psíquica individualizada.
Nesta individualização, amor e prazer se manifestam diversamente, tanto quanto diversificados são os indivíduos.(Marcus Moreira Machado)
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