
REMETENTE e DESTINATÁRIO alternam-se em TESES e ANTÍTESES. O ANTAGONISMO das CONTRADITAS alçando vôo à INTANGÍVEL verdade.
terça-feira, 17 de maio de 2011
SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2011: "PENSAR A CRÍTICA"

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2011: "MENOS"

quarta-feira, 11 de maio de 2011
DOMINGO, 3 DE JULHO DE 2011: "POLÍTICA, AQUÉM E ALÉM

A concepção de 'ciência política', bastante recente, passou a ser assim generalizadamente expressa diante da objetividade que atingiu todas as disciplinas sociais, de modo a substiuir, paulatinamente, anteriores denominações ('teoria política', 'filosofia politica').
Não ocorreu, todavia, a supressão dessas precedentes nomenclaturas, mas verificou-se a distinção de dois novos campos, quais sejam, o da 'ciência' e o da 'teoria' políticas, sem incompatibilidade alguma entre si.
Outrora, formalizavam o seu conteúdo como 'ciência do governo', 'direito político' ou, ainda mais aquém, a clássica 'arte de governar'. Contemporaneamente, a Ciência Política é -em princípio- a parte da ciência social ocupada com as bases do Estado e dos fundamentos do Governo. A estrutural diferença entre Ciência Política e demais disciplinas afins é que a primeira limita-se a examinar (em termos descritivos) as atividades políticas e as formas institucionais de atuação que pressupõem um poder exercido com independência, sem predeterminada rigidez através de normas jurídicas.
Mais além, a Ciência Política enfatiza as relações da 'soberania', da 'liberdade', do 'governo' (na condição de fenômenos) com as situações reais estabelecidas pelas classes sociais, com a Geografia, a Religião e com as variadas modalidades de controle (o econômico, o político e o psicológico), desconsiderando a individualização de segmentações para alcançar a amplitude do organismo social.
(Caos Markus)
SÁBADO, 02 DE JULHO DE 2011: "MORAL DEMARCADA"

Por hábito, considera-se mentira toda falsidade aludida intencionalmente, ainda que por ato de leviandade e não de torpeza, propriamente dita. Isso porque dela pode advir dano, mesmo não sendo só ridicularizado quem (por consequência de sua credulidade) repete o que ouviu. Entretanto, em sentido jurídico, denomina-se 'burla', exclusivamente, a 'falsidade', pela qual resta imediatamente prejudicado o direito de outrém.
Ora, esta diferença entre concepções aproximadas pela similitude não carece de fundamento, pois cada pessoa é sempre livre para considerar ou não ao pé da letra o que se lhe é dito, ou de interpretá-lo à sua maneira. Com efeito, certamente, a reputação de um indivíduo, em cuja palavra não se pode confiar, reveste-se do opróbio da peta, a ponto de apenas ser possível divisar a fronteira entre o correspondente ao direito, de um lado, e, de outro, o pertencente à moral.
(Caos Markus)
SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2011: "INTEGRIDADE"
QUINTA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 2011: "OUTROS SABERES"

QUARTA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2011: "TERMO CIRCUNSTANCIADO"

TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2011: "ADMINISTRANDO A CONTRADIÇÃO"

A tensão valorativa entre a segurança e a equidade dilui-se em argumentos, na medida em que se preserva uma segurança aparente, ao tempo em que se apontam soluções retoricamente igualitárias nas divergências de múltiplas decisões. Tudo é então admitido como produto derivado e controlado pelo próprio sistema. Por isso, enquanto seus componentes possam ser ideologicamente sentidos como racionais, a irracionalidade estrutural presente nessas mesmas decisões não gera insegurança.
Ao sistema cabe estrategicamente administrar a contradição, ofuscando sua visibilidade.
(Caos Markus)
SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2011: "A PALAVRA RACIOCINADA"

Se conhecer é formular afirmações sobre algo, é necessário examinar as formas como tais proposições são articuladas, sob pena de, ausente essa avaliação, prevalecer o erro como expressão da verdade. Pois, através da indução, intencionalmente manipulada pelo falso raciocínio, as palavras adquirem vigor, mesmo desprovidas de substância real.
A análise do funcionamento da linguagem e, por efeito, do pensamento que a utiliza, deve então anteceder o próprio pensamento, que, para não se equivocar, precisa ser subordinado a regras definidas.
Não é suficiente, todavia, apenas classificar variada gama de proposições e suas inúmeras facetas. Assim, de início, impõe-se -por sua irrefutável evidência- o princípio da 'não-contradição', equivalente ao princípio de identidade, ou seja, a certeza de que uma afirmação jamais contradiz a si mesma.
Regidas por este fundamento, as proposições, contudo, se isoladas umas das outras, ainda assim não constituirão conhecimento algum. Mas ao contrário, se reunidas, calculadas, às afirmações garante-se o caráter essencial do conhecimento. Porque, afastadas das digressões, tornam-se, assim, frutos das palavras raciocinadas.
(Caos Markus)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2011: "LIBERDADE PELA RAZÃO"

É inconcebível que na gênese da humanidade, fossem os homens criados como seres livres. Porque parece que todas as suas futuras ações, predeterminadas por esse primeiro ato, deveriam estar compreendidas na cadeia da 'necessidade da natureza' e, por conseguinte, como condição típica, não ser livres. Contudo, o imperativo categórico -em matéria moralmente prática- demonstra que os seres humanos são criaturas livres. É esta uma decisão suprema, ditada pela razão, mesmo diante de sua impossibilidade de nos fazer compreender teoricamente a faculdade dessa relação, isto é, do vínculo entre uma causa e seu efeito, posto que são duas coisas fora do alcance dos sentidos. Então, dela -a razão- apenas se pode exigir seja provada a inexistência de contradição no conceito de uma criação de seres livres. Isso é viável, sim, uma vez estabelecido que a contradição somente ocorre quando -além da classificação da causalidade- seja considerada a condição 'tempo', (inevitável no que diz respeito aos objetos dos sentidos), sob a lógica determinante de um princípio de ação precedente.
(Caos Markus)
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