Não obstante todo o desenvolvimento da humanidade, desde os primórdios da civilização, a única forma de 'pensar' do gênero humano continua sendo, inexoravelmente, o raciocínio binário.
Para nós, a cada caso vertente sempre correspondem duas diferentes e únicas hipóteses. Portanto, quando qualquer 'questionamento' nos é formulado, a resposta restringe-se (pura obviedade!) a uma 'afirmativa' ou a uma 'negativa'. Profundas são as raízes binárias do nosso raciocínio, a ponto de também na relativização verificar-se absoluta obediência a esta virtual limitação humana. Certamente, o homem sempre pretendeu ultrapassar tão rigorosa contenção mas, não menos verdadeiro, jamais alcançou forma alternativa de 'pensar', a conduzí-lo além da fronteira do binarismo.
Ainda assim, quando possível a terceira hipótese, reiteradamente ela é traduzida como simples combinação das duas admissíveis suposições básicas, não possuindo, de modo algum, característica de autêntica e genuína teoria provável, capaz de superar a simultaneidade funcional da restrição binária.
Enfim, somos 'menos', ao contrário do 'muito' que acreditamos ser.
(Caos Markus)
Nenhum comentário:
Postar um comentário