O homem, dotado de mecanismo sensorial, adquire uma provisão de conhecimentos, de fatos e de experiências.É capaz tambémde renovar os dados da percepção imediata com total liberdade, assim como refletir sobre eles e, mantendo o diverso da percepção em con...fronto, procurar as igualdades e as diferenças na diversidade de indicadores. Todavia, mesmo conservando a compreeensão com habitualidade, alcançando assim maior clareza em seu entendimento, não está ainda habilitado para criar novos objetos. Nós, seres humanos, não possuímos, portanto, nada de verdadeiro e real, a não ser a experiência, acessível a todos. Nada temos para a vida, afora o entendimento comum. A vida nos dá o que é efetivo e o não efetivo. O primeiro pode ser admitido como tudo aquilo que nos arrebata, nos fazendo esquecer de nós mesmos em certas circunstâncias. Ao trazer à consciência algo já vivido, distinguimos o efetivo, pelo ato de representar, do não efetivo, ou seja, o conteúdo dessa representação, quer dizer, aquilo que está sendo recordado. Não obstante, temos a capacidade de nos desvencilhar dessas limitações e atingir uma forma superior de vida e de efetividade. Essa possibilidade encontrará concretude quando captarmos a nós mesmos, como seres conscientes naquela consciência anterior. Considerando, pois, a vida primeira como a efetiva, esta outra será a vida em potencialidade. Então, através da realidade ou experiência, a humanidade, pela supremacia potencial da consciência, há de identificar o saber do saber, a justificar o "homo-sapiens-sapiens".
(Caos Markus)
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