A tensão valorativa entre a segurança e a equidade dilui-se em argumentos, na medida em que se preserva uma segurança aparente, ao tempo em que se apontam soluções retoricamente igualitárias nas divergências de múltiplas decisões. Tudo é então admitido como produto derivado e controlado pelo próprio sistema. Por isso, enquanto seus componentes possam ser ideologicamente sentidos como racionais, a irracionalidade estrutural presente nessas mesmas decisões não gera insegurança.
Ao sistema cabe estrategicamente administrar a contradição, ofuscando sua visibilidade.
(Caos Markus)
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